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Evento 19 de outubro de 2016

Excelência da logística nos jogos Olímpicos e Paralímpicos na Rio 2016 é reconhecida pelo COI

O encerramento da XX Conferência Nacional de Logística, promovida pela ABRALOG – Associação Brasileira de Logística, simultaneamente à MOVIMAT – Salão Internacional da Logística Integrada, realizada no período de 20 a 22 de setembro último em São Paulo, SP, trouxe em primeira mão os resultados da operação logística do maior evento do mundo: os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

O gerente de Serviços de Logística do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Maurício Gonçalves, e o vice-presidente de Logística dos Correios, José Furian Filho, mostraram detalhes da operação, marcada por números superlativos e pelo reconhecimento do COI – Comitê Olímpico Internacional de que o Main Distribuiton Center (MDC), localizado em Duque de Caxias, RJ – que possui capacidade de armazenagem de 75.000 m² – foi o melhor armazém de logística da história das Olimpíadas.

A atuação da logística dos Jogos envolveu todas as instalações no Rio de Janeiro, divididas em seis “Unidades de Negócios”: Vilas de Atletas e Acomodações; Barra; Copacabana e Mídia; Deodoro; Maracanã e as cidades do Brasil onde foram realizadas as partidas de futebol. O trabalho envolveu a integração das unidades de negócios, armazenagem, gerenciamento e distribuição de material esportivo das 42 modalidades e mobiliário, operações em 70 instalações, transportes de atletas, paratletas e comissões técnicas, além dos chamados projetos especiais – medalhas, antidoping, barcos, armas, ingressos, Perdidos e Achados. Foram mais de 80.000 paletes movimentados nos dois Centros de Distribuição, que foram visitados por delegações de cidades que receberão os próximos Jogos, além de um intenso benchmark com a equipe de Tóquio, que sedia os Jogos de 2020.

Legado
Com bastante planejamento, uso de ferramentas de gestão, tecnologias, operações bem delineadas e equipe motivada, os Jogos deixam para o Brasil um grande legado também em logística. “Fala-se muito em legado, especialmente de instalações que o País preparou e que vão ficar para o esporte e da mobilidade urbana do Rio de Janeiro, porém ao entregarmos a melhor operação de logística há também o legado para o setor, com um grande conhecimento de profissionais para operações desse porte e credenciando os Correios como um Operador Logístico de porte global. É muito gratificante apresentar ao mercado esse legado que deixamos e o orgulho de fazer parte de um projeto que mexe com os sentimentos de todo o País”, destacou Gonçalves, dos Correios.

Para enfrentar o desafio de ser o Operador Logístico dos Jogos, os Correios investiram em tecnologia de ponta, como um sistema global de WMS que é o mesmo utilizado pelo Departamento de Defesa dos EUA, mobilizaram uma equipe própria de 300 pessoas e mais 2.000 que foram contratadas de forma temporária para a execução dos trabalhos. “Nas Olimpíadas é preciso ter uma velocidade de resposta muito maior do que numa empresa comercial. É preciso ter um time com perfil para responder com rapidez com os recursos disponíveis”, ressaltou Furian Filho. Para exemplificar, ele mencionou o papel dos Correios em oferecer rápida ajuda quando houve um problema de falta de abastecimento de comida no Parque Olímpico no primeiro dia dos Jogos. Mesmo não estando no escopo do trabalho, a empresa respondeu rapidamente e ajudou a solucionar o problema do Comitê Olímpico. “Um desafio desse porte muda a forma de ver a logística dentro da empresa e ter feito os Jogos Olímpicos acelera muito o cumprimento dos objetivos estratégicos dos Correios de ser reconhecido no mercado como Operador Logístico”, completou o vice-presidente de Logística da empresa.

Logística Olímpica da Rio 2016 em números
• 800 processos de importação
• 1.000 contêineres (2.000 TEUs)
• R$ 200 milhões em admissões temporárias
• 8.000 viagens com frota de distribuição
• 80.000 paletes movimentados nos dois Centros de Distribuição
• 36.000 paletes recebidos de 300 fornecedores nos dois CDs
• Operações em 70 instalações
• 7 aeroportos com operações de chegada e partida
• Frota com 214 veículos para operações logísticas
• 90.000 m² de armazenagem coberta
• Mais de 500 equipamentos de movimentação nas instalações
• Mais de 200 carrinhos de golfe
• Em torno de 2.200 pessoas só em logística
• 20 fornecedores só de logística
• 30.000 km em entregas
• 16 milhões de itens
• 1 milhão de itens de materiais esportivos
• 150 km de barreiras para provas de rua com 75.000 peças de barreiras
• Mais de 25.000 m² de pisos de esporte
• 32.000 bolas de tênis e 8.400 petecas
• 6.500 bolinhas de tênis de mesa
• 400 bolas de futebol
• 3.000 alvos
• 60.000 cabides
• 80.000 cadeiras
• 40.000 mesas
• 2.500 geladeiras
• 29.000 camas e colchões
• 35.000 edredons
• 54 barcos
• 250 carrinhos de golfe
• 500 carrinhos de bagagem
• 700 rádios, 10.000 celulares, 6.000 TVs e 3.000 computadores
• 150.000 malas de bagagens movimentadas somando chegadas e partidas

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