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Conteúdo 17 de março de 2009

Exportação de produtos químicos cresce 24,2%

Profundamente afetados pela crise financeira, exportadores começam a recuperar as perdas em alguns setores. Segundo a Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química, o saldo da balança comercial do setor superou em 24,2% o resultado do mês de janeiro. No acumulado do primeiro bimestre, as vendas para o mercado externo somaram US$ 1,2 bilhão. Apesar da alta frente a janeiro, o recuo foi de 29,6% na comparação com o mesmo período de 2008.

A alta não é comemorada por Renato Endres, gerente de comércio exterior da Abiquim. “É um leve reaquecimento no próprio mercado, somado a uma melhora nos preços lá fora”, afirma. Para ele, trata-se apenas de uma reacomodação do mercado diante do novo cenário constituído dentro da crise financeira. A melhora deve ser lenta e gradual.

Endres lembra que o setor químico só foi sentir os impactos da crise em meados de novembro. Boa parte dessa “imunidade” vem da utilização em larga escala das resinas termoplásticas, que compõem o setor. “Química vai em tudo. A alta demanda mantém o mercado aquecido.”

Ainda assim, o mercado segue em alerta. “Ainda estamos sentindo o reflexo da queda do poder de compra lá fora É muito cedo para falar em reversão do cenário”, expõe.

No entanto, quanto o assunto é importação de fertilizantes, o pouco peso do outro lado da balança gera receio. Uma queda de 75% nas importações de intermediários para fertilizantes atesta o enfraquecimento da agricultura. “Somos muito dependentes de commodities e essa queda é um mau sinal”, afirma.

Para ele, a falta de financiamento específico para as atividades do campo acaba por reduzir a importação do material, mostrando uma possível baixa na produção agrícola.

Fonte: Diário do Grande ABC

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