Goiás tem potencial logístico para atrair mais investimentos

O Estado de Goiás tem potencial para atrair grandes investimentos, principalmente no segmento da logística, afirmou o sócio-diretor do Institute of Logistics and Supply Chain (ILOS), Paulo Fleury, após conhecer as obras da Ferrovia Norte-Sul, a Plataforma Logística Multimodal de Goiás em Anápolis e o Daia, e sobrevoar trechos da via férrea em construção e o traçado do alcoolduto. Juntamente com o diretor André Chiarini, Paulo Fleury veio a Goiás a convite do secretário do Planejamento e Desenvolvimento, Oton Nascimento Júnior, que os recebeu na parte da manhã na Secretaria e discorreu sobre a economia goiana.

Conforme Paulo Fleury, a concretização da Ferrovia Norte-Sul, que se integrará à Ferrovia Centro-Atlântica, a malha rodoviária federal duplicada para vários pontos do País, as rodovias estaduais, o aeroporto de cargas e a Estação Aduaneira Interior (Porto Seco), disponibilizados no mesmo local e numa posição geográfica estratégica, fazem de Goiás um dos Estados mais atrativos para investimentos, principalmente por grandes empresas operadoras de logística. Além disso, a pujança do agronegócio, com ênfase para o etanol, e os pólos de mineração são atrativos para investidores nacionais e internacionais.

Estratégia

O Instituto ILOS atua em várias partes do mundo como empresa de consultoria e suporte técnico na área de logística e no Brasil tem como clientes grandes conglomerados como a Petrobras, a Camargo Corrêa, a Odebrecht, a Mitsui, Bunge, SLC e outras. Indagado sobre se após conhecer de perto a infraestrutura logística que está se instalando em Goiás ele recomendaria que seus clientes fizessem investimentos no Estado, ele respondeu que sim, acrescentando que Goiás tem um potencial econômico enorme e muito brevemente será destaque nacional no campo da logística, constituindo-se em verdadeiro entreposto de recebimento, armazenagem, classificação e distribuição de mercadorias para todas as regiões do País e para o exterior.

“Se antes Goiás caracterizava-se como Estado eminentemente agrícola, de produção primária, agora surge como um grande produtor e transformador de produtos, além de oferecer oportunidades ímpares no campo da logística”, afirmou Paulo Fleury.

Fonte: Goiás Agora