GOLLOG faz o transporte de aves silvestres para o Ibama e Companhia acirra combate ao tráfico de animais
Ciente da importância e urgência da preservação da vida selvagem para o meio ambiente, tema que integra o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) da GOL Linhas Aéreas, a GOLLOG, unidade de logística da Companhia, fez na última segunda, 10, o deslocamento de 12 animais silvestres do Ibama, sem cobrança de frete. Foram 8 corujas e 4 araras que estavam no CETAS (Centro de Triagem de Animais Silvestres) de Porto Seguro, na Bahia, e foram transportadas até o Estado do Paraná.
Por meio do serviço especializado GOLLOG Animais, a GOLLOG está preparada para realizar transportes de diversas espécies de animais, tanto domésticos quanto silvestres, o que demanda expertise dos profissionais envolvidos e cuidados especiais no manuseio e no acondicionamento dos mesmos. No caso dos animais do Ibama, eles são recebidos nos CETAS do Instituto e oriundos de apreensões, resgates ou entregas espontâneas. Devido a colisões, maus tratos e atropelamentos, muitos dos acolhidos, mesmo após o tratamento, não podem retornar ao habitat natural, ocasiões em que são destinados a entidades aptas a recebê-los.
É a situação das 12 aves mencionadas, pertencentes a três espécies: 6 corujas-de-igreja (Tyto furcata) e 2 corujas-orelhudas (Asio clamator), sem condições de soltura na natureza em razão de lesões incapacitantes, e 4 araras-militares (Ara militaris), entregues voluntariamente ao Ibama e que não podem ser devolvidas às matas por se tratar de espécie não nativa do Brasil. Todas elas sairão de Porto Seguro (BPS) para Guarulhos (GRU) às 18h45 de hoje, 10/05, com destino a Curitiba (CWB), cuja chegada está prevista para amanhã, terça (11/05), às 10h05. Da capital paranaense, os animais seguem para o viveiro Paradijs Vogel, localizado no mesmo Estado.
“A GOLLOG apoia incondicionalmente o bem-estar dos animais e a reabilitação de bichos silvestres. Por isso, exige todas as documentações necessárias para realizar o deslocamento dos mesmos, sempre em caixas de transporte que estão em conformidade com as regras da aviação civil, para a total segurança e preservação das espécies”, afirma Daniel Bassi, coordenador de Produtos da GOLLOG.
GOL no combate ao tráfico da vida selvagem
No ano passado, a GOL foi agraciada com a certificação IEnvA – IATA Environmental Assessment, ou Avaliação Ambiental IATA. É a primeira Companhia brasileira a obter tal atestado, de Estágio 1, dentre um seleto rol de 15 aéreas mundiais, comprovando o desenvolvimento de uma política ambiental consistente e o estabelecimento de suas responsabilidades para com o meio ambiente.
Para este ano, a Companhia pleiteia a certificação completa, o Estágio 2, que equivale à ISO 14.000. Essa busca se dá em paralelo a outra meta da GOL: a conquista do certificado facultativo IWT (Illegal Wildlife Trade), para o qual a empresa deve demonstrar que estabeleceu e introduziu controles rígidos contra o transporte de animais de vida selvagem. Ambos estão previstos para o próximo mês de novembro.
Neste momento, a GOL trabalha internamente na incorporação de processos que visem a identificação de tráfico de vida silvestre em suas operações, seja nos aeroportos (aceite de passageiros e bagagens, assim como de cargas, pela GOLLOG), seja a bordo de suas aeronaves. São formas de desencorajar ações criminosas e promover a efetiva comunicação às autoridades competentes. O intuito da Companhia é chegar à tolerância zero no ano de 2021, em concordância com sua política ambiental.
“Paralelamente, participamos junto à IATA e demais aéreas nacionais de um grupo de trabalho para a Estratégia de Enfrentamento ao TAS (tráfico de animais silvestres) no setor aéreo, ao lado de associadas brasileiras. Essa iniciativa contribui para uma integração efetiva das empresas aéreas com os órgãos oficiais e com políticas e processos em comum no enfrentamento deste problema de dimensões que sobrepassam nossas fronteiras”, diz Pedro Scorza, comandante e assessor de projetos ambientais da GOL.