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Conteúdo 2 de março de 2009

Governo investe até R$ 18 milhões em “PAC das hidrovias”

O DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes está preparando uma espécie de “PAC das hidrovias” com investimentos de até R$ 18 bilhões. Segundo o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, estão sendo feitos estudos para ampliação e instalação de três grandes hidrovias. Esses documentos deverão ser apresentados aos ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Casa Civil, Dilma Rousseff, até o fim de março.

A principal obra, avaliada entre R$ 5 bilhões a R$ 8 bilhões, é a ampliação da Hidrovia Tietê-Paraná. A ideia é ampliar o trecho navegável dos atuais 800 quilômetros para 2 mil quilômetros em um prazo de quatro anos. “Para isso, teremos de fazer 12 eclusas e a capacidade de transporte de carga aumentaria de 5 milhões para 30 milhões de toneladas por ano, sem dizer que a hidrovia terminaria a uma distância de 150 quilômetros do Porto de Santos”, diz Pagot.

Segundo o diretor do DNIT, a hidrovia do Tietê vai atender às áreas mais dinâmicas da economia do país. Ela ajudaria a escoar a produção do Estado de São Paulo, do norte e noroeste do Paraná, do Mato Grosso do Sul, do leste do Mato Grosso, do sul de Goiás e do sul e sudeste de Minas Gerais. São áreas onde se produzem grãos, biocombustíveis e papel e celulose. As cargas seguiriam pelos rios até a cidade de Salto, SP, onde seriam embarcadas em trem para o Porto de Santos. “Com o dinheiro que vamos investir na hidrovia, eu não faço 1.200 quilômetros de rodovia.”

A segunda obra que está sob análise é a ampliação da Hidrovia do Tocantins. Atualmente, o DNIT está construindo nessa hidrovia a eclusa de Tucuruí, que dará ao rio 700 quilômetros navegáveis. O projeto prevê a construção de mais três eclusas, elevando a distância navegável para 2.200 quilômetros. Segundo Pagot, o investimento para essas três novas eclusas é estimado em R$ 2,1 bilhões. Com isso, a capacidade de transporte subiria de 300 mil toneladas por ano para algo entre 3 a 5 milhões de toneladas anuais.

O terceiro projeto trata da implantação da hidrovia Teles Pires-Tapajós, que demandaria investimentos de R$ 5 bilhões para ampliar a navegabilidade do rio de 300 quilômetros para 1,5 mil quilômetro. Essa hidrovia ajudaria a escoar a produção do norte do Mato Grosso até os portos do Pará.

(Fonte: Agência Estado)

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