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Conteúdo 30 de dezembro de 2008

Governo remaneja R$ 1,33 bilhão para o PAC e custeio

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse nesta segunda-feira (29) que o governo remanejou cerca de R$ 1,33 bilhão do Orçamento deste ano garantir execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de custeio da administração. As obras do PAC vão ter R$ 650 milhões e a manutenção das despesas administrativas e com pessoal, mais R$ 680 milhões.

Segundo Bernardo, obras do PAC que estavam com a execução orçamentária aquém da estimativa dos ministérios tiveram seus limites de pagamento reduzidos. Com isso, obras com cronograma adiantado e até novos investimentos que não estavam no previstos no programa receberão recursos.

“Tiramos recursos de obras que estão com cronograma de execução mais atrasado do que prevíamos e deslocamos para outros empreendimentos que estão em condições de serem executados mais rapidamente”, disse Bernardo.

Questionado sobre quais investimentos estavam sendo remanejados no principal programa do governo, o ministro não soube exemplificar. “Não lembro de nenhuma obra especificamente agora”, disse.

A Casa Civil, no entanto, informou que foram incluídas 37 novas obras rodoviárias, uma obra ferroviária e alguns terminais fluviais no PAC. Esses novos investimentos devem consumir a maior parte dos R$ 650 milhões remanejados pelo governo.

Custeio

Ainda no orçamento vigente deste ano, o governo resolveu fazer um remanejamento dos gastos com custeio da máquina. Segundo o ministro do Planejamento, alguns ministérios perderam parte dos recursos que não conseguiriam aplicar no curto prazo.

Nesse caso, cerca de R$ 680 milhões foram remanejados. Paulo Bernardo disse que R$ 90 milhões foram alocados para o programa Pró-Jovem, que financia o ingresso de jovens no mercado de trabalho. Segundo ele, o volume de recursos corresponde ao montante de convênios assinados entre os governos municipais e o governo federal.

“Pesquisamos com todos os ministérios e fizemos uma negociação quase unilateral com as pastas cortando as despesas”, disse o ministro.

 

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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