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Conteúdo 17 de dezembro de 2007

GS1 Brasil: ano positivo para automação e gerenciamento das cadeias de suprimentos

O segmento de automação e gerenciamento das cadeias de suprimentos teve um ano extremamente positivo em 2007, em todos os mais de 20 setores em que a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação (Fone: 11 3068.6229) atua.

De acordo com Roberto Matsubayashi, gerente de soluções de negócios da Associação, a área de logística e gerenciamento das cadeias de suprimentos é uma que oferece grandes oportunidades de ganhos de eficiência operacional, e isto atende às exigências do mercado doméstico e de exportação, que fazem pressões por custos cada vez menores e melhores níveis de informação, envolvendo rastreamento de cargas e produtos, autenticidade e segurança para o consumo dos produtos, etc.

Ainda segundo Matsubayashi, isto envolve a utilização da tecnologia de apoio mais adequada para a sua realização, como especificado a seguir.

Código de barras: o mercado vem ampliando a sua utilização nos mais variados setores e trazendo setores não-tradicionais como, por exemplo, flores, cosméticos, brinquedos, etc. “De nossa parte criamos o Núcleo de Desenvolvimento da Micro, Pequena e Média Empresa com o objetivo de favorecer o desenvolvimento e a competitividade das empresas associadas a este perfil, contribuindo para sua sustentabilidade”, diz o presidente.

Comércio eletrônico: Matsubayashi informa que a GS1 Brasil está apoiando a comunidade de negócios junto ao Fisco para apoiar a implantação da NFe (Nota Fiscal Eletrônica). “Participamos, também, do desenvolvimento do padrão para as informações complementares que apóiam os negócios – extensão B2B – e também do desenvolvimento do CTe – Conhecimento de Transporte eletrônico”.

EPC/RFID – Código Eletrônico de Produtos: o presidente diz que a Associação contribui com a transferência de conhecimento e das experiências de implantação da tecnologia EPC/RFID, trazendo casos mundiais à empresas e profissionais no Brasil. “Também trabalhamos para o sucesso das implementações que ocorrem no Brasil, como da HP e do Grupo Pão de Açúcar.”

GDSN – Rede para Sincronização Global de Dados: disseminação dos padrões para a troca eficiente de dados cadastrais das empresas – sobre os parceiros comerciais e seus produtos –, essencial para que todas operações logísticas e de gerenciamento da cadeia de suprimentos funcionem perfeitamente.

Rastreabilidade: o uso das ferramentas acima para as soluções de rastreabilidade, sobre o qual a GS1 possui Guia de Implementação há vários anos, tem sido um tema bastante procurado pelas empresas, especialmente os setores exportadores.

Sobre as perspectivas para 2008, Matsubayashi diz que continuam muito positivas. Afinal, segundo ele, as empresas estão trabalhando intensamente para ganhar eficiência e produtividade e investindo em tecnologias. “O fato de a nossa economia estar muito mais aberta ao comércio internacional e este apontar para uma tendência de crescimento ainda muito forte faz com que a adoção de padrões globais para facilitar o comércio trazido pelo Sistema GS1 traga grandes benefícios às empresas. Portanto, os temas relacionados, com os quais trabalhamos, estão com um planejamento de trabalho muito agressivo para 2008.

Automação comercial

Constituída oficialmente em 8 de novembro de 1983, a ABAC – Associação Brasileira de Automação Comercial, atualmente GS1 Brasil, começou a ser delineada em fevereiro daquele ano, quando a SEI – Secretaria Especial de Informática convocou empresas do comércio para elaborar um documento refletindo as necessidades do setor com relação à automação comercial.

Desta convocação surgiu a CEAOC – Comissão Especial para a Automação das Operações Comerciais, que se propôs a diagnosticar a situação da automação comercial no Brasil e apontar as providências indispensáveis ao seu desenvolvimento.

Ao apresentar suas conclusões à SEI, os integrantes da CEAOC – da qual faziam parte representantes da ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados, da ABAD – Associação Brasileira de Distribuidores Atacadistas de Produtos Industrializados e da CNDL – Confederação Nacional de Diretores Lojistas decidiram criar uma associação que assegurasse a legitimidade e a legalidade do processo de automação: a ABAC – Associação Brasileira de Automação Comercial.

Em junho de 1984, com a reunião de empresários e executivos da indústria e do comércio interessados no desenvolvimento do processo de automação, a ABAC realizou o seu primeiro congresso a nível nacional. Nesse encontro chegou-se à conclusão de que era primordial a implantação do Código Nacional de Produtos (código de barras) no Brasil.

Apresentada ao governo, a recomendação foi transformada em lei (Decreto 90.595, de 29 de novembro de 1984) e em 12 de dezembro de 1984 era publicada a Portaria 143 do Ministério da Indústria e Comércio, conferindo à ABAC a responsabilidade de orientar e administrar a implantação do Código Nacional de Produtos no país.

Em 1985 a ABAC se torna membro da EAN Internacional, adotando o nome de EAN Brasil e inserindo o país no cenário internacional da automação alinhado com padrões globais. Em sua evolução, passa a oferecer padrões de código de barras para produtos, rastreamento logístico, comércio eletrônico – EDI Mercantil e XML, alinhamento e sincronização de dados cadastrais e EPC/RFID. Em 2006 adota o nome de GS1 Brasil.

“As nossas metas para 2008 são ampliar o número de empresas aptas a executarem as suas operações de gerenciamento da cadeia de suprimentos de forma eficiente e inserida no contexto global. Afinal de contas, qualquer operação na cadeia de suprimentos envolve sempre mais de uma empresa, e quanto maior a padronização em relação a processo, tecnologia e informação, mais rápida e econômica ela será”, salienta Matsubayashi.

Uma outra frente envolve a utilização 100% correta dos padrões, começando com o código de barras. Estudos mostram que se o mercado corrigir os códigos de barras atuais para estarem 100% em conformidade com os padrões, o ganho de produtividade obtido pelas empresas é de pelo menos 25%. “Para tanto, lançaremos o Programa de Certificação da GS1 Brasil”, finaliza o gerente de soluções de negócios.

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