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Empilhadeiras 26 de janeiro de 2016

Importadores: altas do dólar e dos juros, além do aumento de impostos, marcaram o setor em 2015

Talvez por ser um setor fortemente influenciado pela alta do dólar em 2015, apenas duas empresas que atuam no segmento de importação de empilhadeiras responderam a nossa chamada para participar desta matéria especial.

Mas, sem dúvida alguma, o testemunho dos representantes destas empresas nos faz conhecer um pouco do que foi em 2015 e o do que promete este mercado para 2016.

2015 e 2016

Marcelo de França Yoem, gerente comercial da Zuba Comércio de Máquinas e Equipamentos Industriais (Fone: 11 4719.9099), revela que o segmento de empilhadeiras, como a maioria dos setores, apresentou uma queda em relação a 2014, mais uma vez devido à alta do dólar e aumento de impostos, como PIS e COFINS para importação, seguido por escândalos políticos envolvendo a Petrobrás e alta dos juros, retraindo a economia e dificultando a aprovação de crédito. Yoem também acredita que, em 2016, teremos o mesmo volume de 2015, voltando a crescer apenas em 2017.

Em 2015, igualmente a todos os setores, o mercado de empilhadeiras foi negativamente influenciado pela crise política e financeira no Brasil. “Mas – continua Henrique Antunes, gerente nacional de vendas da Byd do Brasil (Fone: 19 3514.2550) –, ao mesmo tempo, a necessidade de reduzir custos e otimizar processos, para poder superar esse momento delicado fez o empresariado buscar novas tecnologias. Já 2016 será um ano igualmente difícil, com alta de preços e queda no consumo, o que impacta diretamente na indústria e no comércio. Por isso, o empresário continuará tendo a necessidade de buscar equipamentos mais eficientes que otimizem sua operação e, assim, reduza custos e impactos ambientais.”

Influência e novos nichos

Quanto aos fatos, em 2016, que podem influenciar no desempenho – negativo ou positivo – do setor, Antunes, da Byd do Brasil, diz que são os mesmos que irão criar oportunidades de negócios para os que investem em novas tecnologias e, assim, possuem um equipamento diferenciado para o mercado.

Já se referindo aos novos nichos de mercado para as empilhadeiras em 2016, o gerente diz que é exatamente em um desses novos nichos que a Byd vai atuar. “São as empilhadeiras elétricas com baterias de fosfato de ferro lítio, equipamentos com maior vida útil, menor consumo de energia, mais facilidade de operação e menor risco ao meio ambiente.”

Por seu lado, o gerente comercial da Zuba – reportando-se aos fatores que podem influenciar o setor em 2016 – diz que “nesse momento precisamos manter cautela e bom planejamento para não dar um passo maior que o momento está proporcionando”. Ainda conforme avalia Yoem, é difícil apontar um novo nicho de mercado em 2016, mas é possível ocorrer, dependendo da economia.

Novas tecnologias

Os participantes desta matéria também falam sobre as novas tecnologias incorporadas às empilhadeiras em 2015.

“A Byd lançou em 2015 um equipamento totalmente novo, algo até então não disponível no mercado. As baterias de fosfato de ferro lítio possuem vida útil de 10 anos e são blindadas, ou seja, livres de manutenção, sem emissão de nenhum tipo de gás, entregam uma autonomia de trabalho de até 16 horas, são recarregadas em apenas 2 horas e ainda têm possibilidade de realizar recargas parciais sem comprometer a sua durabilidade”, aponta Antunes.

No caso da Zuba, Yoem conta que continuaram trabalhando com tecnologia que atende todo o segmento, “mas com baixo custo, sem perder qualidade e segurança”.

Tabela_Importadores_01

Tabela_Importadores_02

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