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Investimento 11 de julho de 2016

Leilão atrai investidor de Cingapura

O Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, é um dos quatro terminais brasileiros que serão concedidos à iniciativa privada ( FOTO: KID JÚNIOR )
Empresários de Cingapura têm interesse em operar o Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, de acordo com informação do diretor de relações industriais do Sindicato das Indústrias Químicas, Farmacêuticas e da Destilação e Refinação de Petróleo do Estado do Ceará (Sindquímica), José Dias de Vasconcelos Filho, que está em missão pelo País e também pela Austrália. Segundo o diretor, na Embaixada do Brasil em Cingapura, foi informado que “já existe um início de negociação neste sentido com integrantes do Governo do Estado do Ceará”.

Além disso, três setores da indústria cearense, (de alimentos, metalmecânico e químico) podem, em breve, ter relações comerciais com os países visitados. A missão, articulada pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), iniciou ontem (4) e segue até o dia 10 de julho.

Para dar continuidade às articulações, já está agendada para a segunda quinzena do mês de agosto a visita do chefe do setor administrativo da Embaixada do Brasil em Cingapura, Paulo Medeiros Albuquerque.

De acordo com Vasconcelos, o clima é de expectativa. “Estamos muito otimistas porque eles mostraram real interesse em adquirir produtos do mercado brasileiro, assim como querem fazer parcerias com empresários locais e com o nosso governo”, disse. Durante a visita, a delegação foi informada que é a primeira vez que empresários brasileiros procuram empresários de Cingapura nos últimos anos.

Agenda

A comitiva, com membros de entidades ligadas à Fiec e ao Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Ceará (Sebrae-CE), visitou a Embaixada do Brasil no país e foram recebidos pelo embaixador Flávio Soares Damico, pelos chefes do setor comercial Herbert Drummond Neto e do setor administrativo Paulo Medeiros Albuquerque e pelo assessor técnico Carlos Pheysey.

Na sequência, a missão seguiu para a Federação de Negócios de Cingapura (SBF) e para a Federação das Indústrias local (SMF). Segundo Vasconcelos, os encontros aconteceram para analisarem a possibilidade de colocação dos produtos cearenses no mercado de Cingapura, uma vez que eles são grandes consumidores mas praticamente importam tudo.

“O Embaixador do Brasil se prontificou a nos ajudar neste projeto de comercio exterior. Sabemos que, tanto o governo quanto os empresários de Cingapura são ágeis, sem muito burocracia nas negociações”, disse. O diretor de relações industriais, que também é presidente da empresa de cosméticos Biomátika, destaca que a empresa já exporta para nove países da America do Sul e Central, além da Europa, o que facilita as operações.

Na Austrália, próxima parada, o ponto alto da missão será a visita à planta industrial da Nufarm, que também possui unidade em Maracanaú.

Fonte: Diário do Nordeste

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