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Armazenamento 26 de janeiro de 2017

Leves e 100% recicláveis, paletes de isopor PBR e one way atendem diversos segmentos

Já ouviu falar em palete de isopor? Pois ele é uma alternativa interessante para as mais variadas operações logísticas, como conta, em entrevista exclusiva, Wanderley Venancio, gerente de Operações e Projeto Logísticos da Termotécnica (Fone: 47 3451.2725), considerada a maior indústria da América Latina transformadora de EPS – poliestireno expandido (no Brasil conhecido como isopor).

Venancio comenta que estes paletes, se comparados aos confeccionados com madeira, possibilitam a redução de custos, pois não proliferam pragas, dispensando a fumigação e demais tratamentos necessários a embalagens e suportes feitos com este material. Além disso, ainda segundo o gerente, são resistentes à variação de temperaturas e à umidade, possuem capacidades de carga dinâmica e estática variadas conforme a necessidade logística, sem falar que, nos casos de quebra, não produzem farpas.

Outra vantagem, continua Venancio, é que eliminam o uso de empilhadeiras no manuseio quando vazios, pois pesam entre 1,5 kg e 4,0 kg, proporcionando excelente desempenho ergonômico aos colaboradores. “São one way, ou seja, não necessitam de logística reversa, ao mesmo tempo em que são sustentáveis, pois o EPS é 100% reciclável. Temos uma cadeia de reciclagem envolvendo cooperativas espalhadas por todo Brasil que recebem produtos descartados. No site www.reciclareps.com.br é possível encontrar a localização dos PEVS – Pontos de Entrega Voluntária”, conta Venancio. Padrão PBR, fácil higienização e possibilidade de customização em cores, logotipos e outras informações também estão entre suas características citadas.

Recentemente, a empresa desenvolveu a possibilidade de produção desses paletes com a tecnologia antimicrobiana Safe Pack. “Assim, inovamos rumo à biossegurança relativa a fungos e bactérias, reduzindo em 99,9% a presença de microrganismos, tornando as superfícies de contato e os produtos livres das ameaças invisíveis do cotidiano”, aponta. A eficiência do Safe Pack é comprovada pela norma internacionalmente reconhecida para avaliar a atividade, a JIS Z 2801, através de ensaios realizados em microrganismos gram+ e gram-.

O gerente de Operações e Projeto Logísticos explica que os paletes de EPS da Termotécnica fazem parte do projeto chamado Bases de Movimentação (BM) Upally, lançado há mais de três anos em operações logísticas das fábricas da empresa. “Há pelo menos dois anos, iniciamos, em um de nossos principais clientes da linha branca, operação de abastecimento vai-e-vem num conceito de unitizador (palete + caixa armazenagem) autoempilhável e acesso para picking a granel na linha de produção contínua. Um importante fluxo logístico também foi implementado nas operações de frutas do Vale do São Francisco, PE, no contexto de armazenagem em câmeras frias e abastecimento dos mercados do sul e sudeste, principalmente”, revela.

Importante ressaltar que o conceito de BM não se restringe apenas ao palete, mas também ao atendimento customizado das necessidades logísticas. “Em muitos projetos identificamos operações utilizando paletes com mais de 40 kg suportando produtos que não ultrapassam 100 kg. Podemos ofertar as BM com as mesmas funcionalidades, porém muito mais leves.”

A título de exemplo: um Upally pesa cerca de 3,5 kg, uma carreta leva 28 paletes em média. Substituindo os paletes de madeira de 35 kg ou mais, é possível aumentar a carga de produtos em quase uma tonelada por frete, ou seja, a cada 30 fretes, economiza-se um.

Aplicação
Por ser um produto flexível, confeccionado conforme a necessidade da operação, pode ser utilizado pela maioria dos segmentos. Algumas empresas usam o Upally na linha de produção para movimentações internas, pois o manuseio e o empilhamento das bases vazias são realizados manualmente pelos colaboradores, reduzindo os custos de hora/homem/empilhadeira.

Dentro de câmaras frias – continua explicando Venancio –, essas BM possuem uma carga térmica menor que o palete de madeira, por exemplo, que consome inúmeras vezes menos frio – “tecnicamente falando, libera menos calor ou calorias de energia/palete” – e, consequentemente, gera uma considerável redução de consumo de energia elétrica.

Venancio conta, ainda, que a indústria têxtil aprovou a linha Upally porque o peso das BM não sofre variações, possibilitando precisão nos processos onde os controles de pesagem são fundamentais. “Atualmente muitas empresas têm demonstrado interesse em realizar testes com nossa solução. A partir daí, elas podem mensurar as reais reduções de custos, traduzidas em diferentes estágios da operação”, acrescenta.

A Termotécnica decidiu lançar as BM se baseando nas embalagens para produtos da linha branca. Antigamente, quando se comprava, por exemplo, um refrigerador, ele vinha embalado em papelão sobre um estrado de madeira. Hoje, é em isopor com filme plástico.

“Entramos no mercado de armazenagem e movimentação de cargas buscando diversificar nossa atuação e proporcionar ao mercado vantagens que as soluções atuais não permitem”, revela Venancio.

Não existem estatísticas oficiais, porém sabe-se que o número de paletes novos em circulação no mercado brasileiro gira em torno de 6 a 8 milhões ao ano. No entanto, esse é um número baixo, considerando o volume de cargas movimentadas, a circulação de paletes fora do padrão e o comércio de paletes usados. “Temos uma excelente perspectiva de vendas para o Upally nos próximos anos”, finaliza Venancio.

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