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Conteúdo 23 de março de 2009

Log-In anuncia novos projetos para 2009




A Log-In Logística Inter­mo­dal (Fone: 21 2111.6500) movimentou 130.533 TEUs no quarto trimestre de 2008, alta de 26,4% em relação ao mesmo período de 2007. Na navegação costeira, o volume em TEUs foi 64,4% superior ao ano anterior, e a produção em TEU-Milha (volume em TEU X a distância percorrida entre os portos de origem e destino) cresceu 55,3%. No Terminal de Vila Velha (TVV), no Espírito Santo, a movimentação total de contêineres cresceu 18,2% e a produção em TKU do serviço de Trem Expresso aumentou 16,7%.

Durante o ano de 2008, a Log-In movimentou um total de 448.180 TEUs, 12% acima do volume movimentado em 2007. O volume da Navegação Costeira cresceu 50,9% em TEUs e a produção, 35,1% em TEU–Milha, enquanto que no Trem Expresso a produção em TKU foi 21,9% superior ao ano anterior. A mo­vi­mentação total de contêi­ne­res no TVV aumentou 2,7%, com incremento de 8,9% na movimentação de contêineres cheios.

 
2009

Segundo o presidente da empresa, Mauro Oliveira Dias, a Log-In pretende manter, em 2009, no mínimo, um volume igual ao movimentado no ano passado, mas com uma rentabilidade maior, que se deve ao número de contêineres cheios movimentados. “Nosso plano prevê a ace­­le­ra­ção da migração de modais para ganharmos mais market share”, comple­men­ta. Para exemplificar, Dias revela que o volume movimentado pela navegação costeira teve um crescimento considerável de 45,5%, comparando os nove primeiros meses de 2007 e 2008. “Isso mostra o potencial para crescermos acima da economia do país, porque está havendo uma migração para a cabotagem”, alerta.

O presidente da Log-In acredita que o transporte rodoviário vai continuar perdendo espaço para outros modais por causa da falta de estrutura, excesso de pedágios e pouca segurança oferecida pelas estradas. Por isso, prevê que a competitividade e outros modais – como a cabotagem – devem aumentar. “O contêiner proporciona uma série de benefícios, reduz custos, otimiza soluções de acondicionamento de carga e redução de avarias”, opina, enaltecendo o transporte por cabotagem.

 
 

Programa de gestão obteve redução de R$ 13,2 milhões

 

Dias cita que a Log-In desenvolve soluções para reduzir custos. Um dos exemplos é o modelo de Operação de Gestão 4PL, ­desenvolvido há três anos na unidade de Triunfo, RS, da Ipiranga Petroquímica.

De acordo com ele, o modelo 4PL engloba o geren­­cia­mento de toda a cadeia logística do cliente, desde o ensaque do produto acabado (poliolefinas), passando pela gestão da armazenagem interna e externa, geren­cia­men­to dos provedores logís­ti­cos até a entrega ao cliente final.

“Até o fim de 2007 a gestão implantada pela Log-In permitiu uma redução de custos de R$ 13,2 milhões para a IPQ, com a medição do custo porta-a-porta, além da garantia da informação correta e completa sobre o status da operação”, destaca. “Temos duas obrigações nesse contrato: proporcionar um alto nível de serviço e redução de custos”, completa.

Dias afirma que através deste sistema a nota fiscal consegue rastrear todo o custo logístico do produto, e adianta que está sendo estudada a hipótese do sistema ser im­plan­tado também na Brakem, que comprou a Ipiranga.

 
 
 
Projetos

A companhia já tem alguns investimentos aprovados para 2009. Um dos projetos é a expansão do TVV, que é um terminal portuário com fluxo de exportação/importação balanceado, estrategicamente localizado em Vitória, ES, com grande área de influência, bons acessos rodoviá­rios e ferroviários e capacidade estática de 5.000 TEUs.

De acordo com Dias, o local já ganhou um novo armazém de 6.500 m2 e foi feita uma reforma no pátio de contêi­ne­res. Além disso, o TVV receberá ainda seis novas reach-stackers; no primeiro semestre de 2009, terá um novo portêiner; e terá um aumento no número de portões de acesso – os cinco atuais receberão a companhia de mais três portões.

Outra novidade anunciada é o acordo com a Juma Participações, que prevê a construção de um terminal portuário em Ma­naus, através de um inves­ti­mento estimado em R$ 200 milhões. “O projeto conceitual está concluído”, comenta Dias. “Este projeto é muito importante para suportar nossa movimentação em Manaus”, acrescenta.

A estrutura contará com capa­cidade inicial de 250.000 TEUs, cais flutuante, calado natural mínimo de 15 m e baixo impacto ambiental, em um terreno de 600.000 m2.

Com previsão de início em janeiro de 2010, pelos 20 anos subsequentes a Log-In cuidará do transporte dedicado de bauxita para a Alunorte. O projeto prevê a construção de dois navios graneleiros, com prioridade de financiamento já concedida pelo FMM – Fundo de Marinha Mercante. “Nós vencemos uma concorrência para cuidar desta operação. Agora estamos em fase de negociação com o estaleiro e o agente financeiro”, conta Dias. Ainda, com a aprovação do FMM para a prioridade no financiamento de 90% do total de R$ 700 milhões, a Log-In assinou o contrato com o BNDES para a construção de cinco novos navios porta-contêineres.

Outro projeto grande que faz parte da programação de investimentos da companhia é a ex­pan­são do TERCAM, em Camaçari, BA, que engloba a construção de um novo armazém, investimentos em equipamentos e no pátio de contêineres.

Por fim, completando a lista de investimentos, Dias revela que foi fechado um acordo com a empresa holandesa Katöen Natie, para instalação de um centro de opera­ções inter­modais em Paulínia, SP. Ele informa que os investimentos giram em torno de R$ 21 milhões e o início será em 2009. “O acesso ferroviário se dará pela FCA, MRS e ALL. Já o rodoviário, pelas rodo­vias Anhanguera e Bandeirantes”, finaliza.

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