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Conteúdo 10 de fevereiro de 2009

Mais férias coletivas reduzem ritmo na Ford

Nos últimos meses, o sobe-e-desce das vendas e dos estoques começou a levar as montadoras a ora dar férias coletivas e licenças remuneradas, ora acelerar o ritmo de produção. Na sexta-feira, a Ford anunciou férias para 800 empregados de São Bernardo do Campo (SP) entre 19 de fevereiro e 16 de março.

Em janeiro, a General Motors dispensou 744 empregados temporários de São José dos Campos (SP) e mais 1,6 mil da mesma empresa, em São Caetano do Sul (SP) poderão também ficar sem trabalho nos próximos dias. Os dois grupos trabalhavam em terceiros turnos, que deixaram de existir.

Ainda no mês passado, a Renault suspendeu o contrato de mil empregados por cinco meses, também cancelando um turno. A Fiat também deu férias em mais de um período, para grupos de trabalhadores distintos, desde que a crise começou.

Tão logo retornaram das férias de fim de ano, as autopeças fizeram ajustes na produção e no quadro de pessoal. A preferência tem sido por redução da jornada com redução de salário, banco de horas, licença remunerada e férias.

Segundo sindicatos, entre janeiro e fevereiro, o número de metalúrgicos com salário e jornada reduzidas chega a 12,2 mil entre São Paulo e Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, 12 mil dos 18 mil metalúrgicos do setor de autopeças entrarão em férias coletivas.

Em São Paulo e Mogi das Cruzes, com 230 mil metalúrgicos, todas as autopeças retomaram as atividades no fim de janeiro em ritmo mais lento e com menos funcionários. Segundo o sindicato, foram fechados desde janeiro 16 acordos de redução de jornada e de salários e dois de suspensão dos contratos.

Recentemente 680 empregados da Rayton, de São Paulo, aprovaram proposta de redução da jornada em 20%, com redução do salário entre 7,73% a 18% por 90 dias. Também a MWM Motores reduziu a jornada e salários dos 2 mil funcionários de São Paulo em 20% e 17,5%. O presidente da empresa, Waldey Sanchez, afirma que a produção da empresa caiu 40% em dezembro e em janeiro na comparação com o mesmo período de 2008.

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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