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Modal Marítimo 22 de maio de 2019

Modal Marítimo – Ed. 199

Novidade

 

Projeto único na América Latina, Polo Multimodal Pecém constrói a primeira Smart Chain City

 

Tornar as empresas competitivas através de uma infraestrutura moderna em uma localização estratégica. É com essa premissa que o Polo Multimodal Pecém (Fone: 85 3263.1838), localizado nas proximidades do Porto do Pecém, no Município de São Gonçalo do Amarante, CE, se apresenta para o mercado.

Expansão

A expansão do Canal do Panamá, no ano 2016, dobrou a capacidade de transbordo dos grandes navios portacontêineres (post-panamax), beneficiando diretamente o Porto do Pecém e colocando-o entre as novas rotas da logística global.

Avaliando o potencial da região, o Porto de Rotterdam investiu, em outubro de 2018, USD 85 milhões no desenvolvimento do Porto do Pecém, através de uma participação de 30% no Complexo Industrial do Porto, incluindo a recém ZPE – Zona de Processamento para as Exportações, onde 27 empresas já operam com isenção de impostos e liberdade cambial.

É nesse contexto que o Polo Multimodal Pecém, um projeto 100% privado, ganhou importância estratégica como área retroportuária logística e industrial em proximidade e complementar às atividades do complexo industrial público de Pecém.

Com mais de 20 milhões de metros quadrados de terrenos adquiridos em uma localização estratégica a apenas 15 km do complexo industrial do Porto do Pecém e da ZPE, o Polo Multimodal Pecém construirá uma moderna plataforma logística e industrial para viabilizar e impulsionar a competitividade das pequenas e médias empresas (PME) e das grandes multinacionais.

“Somos um projeto único na América Latina em termos de tamanho, impacto socioeconômico e volume de negócios, devido ao diferencial de estar localizado em uma área estratégica em grande desenvolvimento. Além de estar cada vez mais visado nas ambições dos grandes players internacionais”, revela Sebastiano Di Ruocco, CEO do Polo Multimodal.

A instalação atenderá a demanda dos fornecedores das grandes indústrias instaladas na ZPE, de indústrias nacionais e internacionais, Centros de Distribuição, comércio e serviços da região, e as 20 mil unidades residenciais projetadas.

“A área do empreendimento escolhida foi estratégica, pois une o Polo Multimodal, o Porto do Pecém e a ZPE, criando uma verdadeira cadeia de inovação que envolve indústrias de vários porte e segmentos” avalia Di Ruocco.

Além disso, continua o CEO, o Polo Multimodal Pecém proporciona ao hub logístico e indústrias soluções personalizadas e tecnologias inovadoras para aprimorar a gestão de processos e toda cadeia de valores, alavancando a competitividade dos negócios e da economia brasileira. Protagonizando soluções para os negócios em logística e para a indústria 4.0, com base em tecnologia e sustentabilidade para atender as demandas do mercado global e conquistar o reconhecimento como a mais eficiente e completa plataforma logística e de produção do Brasil.

“O mundo já passou por algumas revoluções na indústria, e se encontra hoje no que chamamos de Indústria 4.0. Nela, encontramos o conceito de Smart Industry, que nada mais é do que aproveitar ao máximo, no processo industrial, alguns dos avanços tecnológicos atuais, como, por exemplo, a capacidade de processamento, transmissão e armazenamento de dados, com o desenvolvimento de algoritmos de análise e previsão, Inteligência Artificial e Big Data, com os modernos sensores, atuadores e interfaces. O Polo Multimodal Pecém está trazendo todos esses conceitos para as cadeias produtivas dos empreendimentos parceiros com o intuito de se tornar referência mundial na indústria 4.0.”

Sobre o porquê do desenvolvimento desta Smart Chain City, Di Ruocco lembra que as cidades de amanhã serão mais saudáveis, confortáveis, habitáveis, sustentáveis, menos onerosas e consumirão menos energia do que hoje. “Para atingir estes objetivos, acreditamos que a cidade deve se tornar mais eficaz, em uma palavra: smart. Projetos verdadeiramente inovadores são aqueles que permitem acesso de todos os agentes do ecossistema às tecnologias mais modernas e expoentes, em todas as suas formas. É isso que estamos construindo no Polo Multimodal: através da utilização de engenharias inovadoras vamos promover a verdadeira revolução social.”

Neste contexto, o projeto desta “nova cidade” levou em consideração aspectos como o contexto internacional, a localização estratégica voltada para o mercado global, a infraestrutura moderna da região do complexo industrial portuário do Porto do Pecém (CIPP) e a proximidade da capital, Fortaleza.

E para que isto acontecesse, o processo contou com a participação de investidores europeus, brasileiros e coreanos. Os fundadores são dois italianos e um brasileiro (Sebastiano Di Ruocco, CEO; Massimiliano Camozza, CFO; e Chrisanto Lima, CSO). O COO é o italiano Victor Ghia, também atual cônsul honorário italiano de Fortaleza. O projeto foi realizado pelos arquitetos Joelio Araujo e Alcindo Dell’Agnese.

Inovação

Trata-se de um projeto de Smart Chain City totalmente inovador, dentro de uma região internacional, interligando o ecossistema ao pilar da sustentabilidade ambiental e ao blockchain.

“O que esta sendo desenvolvido no Polo Multimodal Pecém é um projeto totalmente novo e único em todo o mundo. Não estamos falando apenas de um token ou de usar blockchain para rastrear uma cadeia de produção ou cargas que viajam pelo oceano. Estamos falando da criação de um verdadeiro ecossistema de inovação que vai unir empresas e sociedade; produtores e consumidores; empresários e profissionais; governos e iniciativa privada; indústria e pequenas empresas, entre outros, tudo em um pilar de sustentabilidade e distribuição, operando um blockchain, para garantir a transparência, e com um token próprio, nativo, que vai permitir transações mais rápidas, eliminar burocracias, inaugurando de vez uma nova economia digital, que envolve desde transações máquina-a-máquina, Internet das Coisas (IoT), Machine Learning, Big Data e outras tecnologias à preservação ambiental e maximização de recursos renováveis, como energia”, comenta Di Ruocco.

Por ser um projeto imobiliário de longo prazo e com vocação internacional, o Polo Multimodal escolheu um instrumento financeiro inovativo e com alcance global – o Security Token. Os Polos Security Tokens (PST) são valores mobiliários que representam direitos sobre o resultado econômico da empresa, assim como o direito a receber os dividendos, e que poderão ser negociados nas principais bolsas digitais, garantindo em qualquer momento a liquidez para o investidor que deseje liquidar o próprio investimento. Serão produzidos 100 milhões de PST. O Smart Contract irá travar o número da emissão de tokens de modo a tornar impossíveis emissões adicionais na mesma blockchain.

“Somos o primeiro empreendimento a anunciar uma oferta de Security Token para um projeto de Real Estate da América Latina – a oferta está correndo através da plataforma de crowdfunding Startmeup. No cenário mundial, o Security Token representa uma tendência global em forte crescimento nos mercados financeiros” comenta o CEO. No Brasil, ainda não há regulações claras para a oferta pública e ilimitada de tokens como o PST. “Portanto, nossos advogados optaram por realizar a oferta via crowdfunding, que apesar de ser limitada, tem o potencial de inaugurar o mercado de tokens de investimento no Brasil e é totalmente regulado pela CVM.”

O Polo Multimodal representa um dos primeiros asset backed token, sendo que o valor inicial da ação digital é lastreada nos 20 milhões de áreas já de propriedade da empresa. A progressiva construção da Smart City sobre o terreno refletirá no preço do token nas bolsas, criando um significativo valor para os seus investidores (Token Holders).

No caso da tecnologia blockchain, vale a pena lembrar que foram envolvidas as seguintes empresas: Blockchain Propulsion, aceleradora de blockchain suíça; Blockimmo, plataforma de real estate blockchain de distribuição suíça; e Cy2law, escritório de advocacia brasileiro especializado em direto internacional em blockchain. Além de Ingrid Barth, especialista em blockchain.

Sustentabilidade

A estratégia de sustentabilidade do Polo Multimodal Pecém está em sinergia com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que compõem uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, composta por 17 objetivos e metas a serem atingidos até 2030.

Em novembro de 2017, o Polo Multimodal formalizou adesão ao Pacto, com o objetivo de contribuir para a implementação dos ODS e cooperar coletivamente com parceiros e outros públicos interessados.

Gestão Social – Dentro da Gestão Social, o engajamento e relacionamento com as partes interessadas envolveu parcerias com universidades nacionais e internacionais, realização de eventos (road show, palestras, feiras) com público diversificado (acadêmicos, investidores, governos, empresários). Também foi feito incentivo ao desenvolvimento tecnológico, à pesquisa e à inovação. E também associativismo a entidades de classe, fomento a projetos de educação, capacitação, desenvolvimento local e tecnologia social.

Gestão Ambiental – Neste contexto, o projeto envolveu cumprimento dos padrões de legislação ambiental e obtenção de licenças. E também investimento em projetos de modelo construtivo baseado em processos e sistemas de ecoeficiência hídrica e energética, saúde e segurança, gestão de resíduos, fluxo urbanístico – mobilidade urbana – e controle de emissões de gases de efeito estufa.

 

O papel da Smart Chain City

A deterioração do ecossistema urbano em razão das mudanças climáticas representa uma grande ameaça. 

“O nosso objetivo é, portanto, que a Smart Chain City melhore a qualidade do ar, incentivando a mobilidade elétrica, e promova a produção de energia e a gestão da água por meio de sistemas que utilizam fontes renováveis, como fotovoltaica, solar térmica, geotérmica, vento e água”, explica Di Ruocco. 

Também é necessário recorrer à utilização de materiais, produtos manufaturados e “sistemas passivos”, como ventilação natural, controle da radiação solar, vegetação e água, forma e disposição dos elementos urbanos, iluminação artificial e natural eficaz, isolamento e inércia térmica, absorção/emissividade das superfícies, propriedades ópticas e térmicas de superfícies transparentes, influência aerodinâmica, entre os elementos urbanos. 

No caso do gerenciamento de terrenos, são envolvidos: escolha de materiais e otimização de custos, escolha dos processos de fabricação e pré-fabricação, seleção das técnicas de construção mais adequadas, reutilização de materiais, gestão e utilização dos centros de resíduos e monitoramento constante dos custos. 

No caso dos serviços, incluem-se: compartilhamento de bicicletas, vigilância da qualidade – água, ar e energia –, pagamentos e transações realizadas com smartphone, informação e eventos em smartphone, Wi-Fi, economia solidária, carona, partilha de alimentos, mercado de comércio e familink. 

“’Trabalhar’ cidades inteligentes não envolve apenas as questões de tecnologia digital e inovação. O grande tema é mais e mais sobre governança e comportamento. A blockchain pode dar uma contribuição importante para abordar e apoiar comportamentos apropriados para ‘cidades inteligentes’”, acentua Di Ruocco. 

 

O que é Security Token 

A Security Token é um conceito novo. Para entendermos o que são as Security Tokens, é preciso entender o que é uma Security, ou Securities. 

As Securities, também chamadas de seguridades (apesar de ser um termo bem menos comum), são ativos negociáveis, como obrigações, débitos, debêntures, ações, garantias ou até mesmo imóveis. Uma seguridade é basicamente “ter algo ou parte de algo sem a necessidade de possuir o objeto”. Por exemplo, uma seguridade de ouro significa que você tem certa quantidade de ouro, sem a necessidade de ter que comprar quilates de ouro e guardar em um cofre na sua casa. 

Security é uma forma de investimento bem comum, usada principalmente por grandes companhias e governos para arrecadar valores de investidores. Esses investidores então recebem dividendos, taxas geradas por juros ou parte do lucro da companhia ou projeto. 

Quando todo esse procedimento é feito através de uma blockchain, com o uso de um token criptográfico, a security passa a ser chamada de Security Token. Em termos simples, uma Security Token é uma seguridade criptográfica comprada por investidores e que paga os dividendos, divide lucros ou paga juros para os mesmos investidores no futuro. 

A principal vantagem do uso de um token digital e uma blockchain para esse modelo de investimento está na liquidez. Seguridades com “base no papel”, como ações ou imóveis, possuem um problema de liquidez. Com a nova tecnologia, os dividendos podem ser pagos de forma simples, através de contratos inteligentes. 

Essas facilidades tornam o processo muito mais ágil e automático, de uma forma que o mercado tradicional não pode fazer. 

Diferente do bitcoin (e outras criptos), o preço de uma Security Token não está ligado à especulação única da moeda. O preço do bitcoin é determinado pelo “quanto alguém está disposto a pagar por um BTC” (uma explicação bem simples e não tão exata, apenas para propósito de exemplo). 

“Um Security Token, como dissemos, é apoiado pela seguridade que a companhia por trás está oferecendo. Existem diversos testes para garantir a segurança desse tipo de token. Esse tipo de ativo também é altamente regulamentado”, finaliza Di Ruocco..

 

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