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Resultados 14 de agosto de 2017

Movimentação da Santos Brasil cresce em Vila do Conde, Imbituba, TEV e Logística no 2º trimestre

A Santos Brasil encerrou o segundo trimestre do ano com crescimento operacional na maior parte de suas unidades no País: Tecon Vila do Conde (PA), Tecon Imbituba (SC), Terminal de Veículos (TEV) e Logística. Apenas o Tecon Santos (SP) apresentou queda em relação ao mesmo período do ano passado em função do término do contrato de um serviço de navegação que atua na rota para a Ásia, em abril, conforme já anunciado pela empresa.

O terminal de contêineres catarinense registrou alta de 38,0% no volume total movimentado, sendo 623,8% em longo curso e 21,6% em cabotagem. Vale ressaltar que, a partir do dia 01 de setembro, Imbituba passa a receber um novo serviço de longo curso para a Ásia, que tem o potencial de acrescentar cerca de 75 mil TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano ao terminal.

Em Vila do Conde, o desempenho manteve a curva ascendente dos últimos trimestres com aumento de 5,1% no volume de contêineres movimentados, somando 17.204 unidades, e evolução de 5,0% e 5,1% nas operações de longo curso e cabotagem, respectivamente. Em junho, a ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) aprovou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, reconhecendo, assim, a viabilidade da prorrogação antecipada do contrato de arrendamento da instalação. O documento agora está em análise pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil para posterior assinatura do termo aditivo ao contrato.

O TEV continuou refletindo no 2T17 a boa performance das exportações de veículos e apresentou aumento de 46,3% nas operações de embarque em relação ao 2T16. No total movimentado, as exportações corresponderam a 94,2% das unidades movimentadas (89,8% no 2T16) e os veículos leves representaram 91,2% da movimentação.

A Companhia registrou ainda incremento de 16,5% em relação ao 2T16 no volume de contêineres armazenados na Santos Brasil Logística, totalizando 10.247 unidades. Tal cenário foi decorrente da maior retenção de contêineres de importação, que passou de 49,2% no 2T16 para 53,8% no 2T17, e de novos contratos firmados com agentes de carga e NVOCC (sigla em inglês para Transportadora não Proprietária de Navios para Operação Compartilhada).

Em função da saída do serviço para a Ásia, o Tecon Santos movimentou um total de 204.573 contêineres no 2T17, queda de 8,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Este resultado influenciou a participação de mercado da Companhia no Porto de Santos, que passou de 39,1% no 2T16 para 32,9% no 2T17. A saída do serviço também teve impacto no volume total consolidado de contêineres movimentados no cais dos três terminais, que finalizou o 2T17 com 229.425 unidades, 6,2% menos que o 2T16.

No mix de serviços da Santos Brasil, as operações de cabotagem tiveram acréscimo em sua participação no total movimentado, que foi de 19,9% no 2T17, assim como as de transbordo, cuja representatividade foi de 37,3% no período As operações de armazenagem alfandegada aumentaram 6,7% no segmento de terminais portuários de contêineres.

Indicadores financeiros

A Companhia encerrou o 2T17 com EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente de R$ 4,3 milhões, com margem de 2,3%. No semestre, o EBITDA recorrente somou R$ 37,1 milhões, ou seja, 14,9% superior ao mesmo período do ano passado. A receita líquida consolidada totalizou R$ 191,1 milhões no 2T17, com queda de 5,5% em relação ao 2T16.

O segundo trimestre do ano registrou prejuízo líquido de R$ 20,7 milhões, adversamente afetado pela queda no volume de contêineres movimentados e por custos e despesas não recorrentes oriundos da reestruturação organizacional em andamento. O impacto não recorrente destas despesas se deve às rescisões e indenizações trabalhistas, fruto da reorganização da Companhia.

Com baixa alavancagem, a Santos Brasil fechou o período com um saldo de caixa de R$ 270,8 milhões e dívida líquida de R$ 5,8 milhões, equivalente a 0,1 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses, tendo amortizado R$ 55,3 milhões (principal + juros) no trimestre.

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