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Conteúdo 10 de maio de 2004

Os diferentes modelos de máquinas para operação dentro de armazéns

Há diversos modelos de empilhadeiras para operação em áreas internas. Um para cada aplicação, e cada um com características peculiares.

Na hora de escolher uma empilhadeira para uso interno, sempre surgem as dúvidas. Qual a melhor? Qual se adapta melhor aos corredores disponíveis – ou a serem considerados na hora da execução do armazém? Qual permite o máximo aproveitamento da altura? E a manutenção?

Em razão desta dúvidas, o jornal LogWeb está publicando esta matéria especial, onde um especialista aponta cada uma das máquinas para esta finalidade, bem como as suas características técnicas e operacionais, as vantagens e limitações.

Transpaleteira Hidráulica Manual
São máquinas leves, fáceis de manusear, que não requerem prática.
Nos casos de pequena movimentação, de baixa produtividade ou de movimentação terceirizada (feita pelos “chapas”), a recomendação clássica é a opção por estas máquinas que, via de regra, são mais baratas, tanto na hora da compra quanto para manutenção.

Transpaleteira Elétrica
Existem dois modelos básicos: as máquinas de timão com operador em pé e as de operador sentado. São máquinas convencionais utilizadas para todo tipo de serviço.

Nos casos de movimentação intensiva e/ou de longos trajetos, recomenda-se a máquina com operador sentado. Ela permite alta produtividade, aliada à ergonomia.

Nos casos de movimentação intermitente, mas de longo trajeto, onde o trabalho não é tão intenso, mas a ergonomia mantém-se como objetivo, até para diminuir o absenteísmo dentro da empresa, recomenda-se a máquina com operador montado, que pode ser tanto a de operador interno quanto a de operador externo, porém sobre plataforma escamoteável.

Nos casos de movimentação nas docas, em corredores, enfim, em áreas densas ou reduzidas, recomenda-se a máquina com operador andando.
Existe ainda um modelo especial de máquina muito utilizada para movimentação intensa. Esta máquina também é especialmente indicada para seleção de pedidos.

Recomenda-se neste caso, exclusivamente a máquina com operador de pé montado interno.

Todas estas máquinas elétricas são hoje dotadas de controladores eletrônicos, e podem ser programadas para um operador mais experiente ou menos experiente. E, mais ainda, à medida que este operador menos experiente vai se desenvolvendo no trabalho, estas máquinas podem ser reprogramadas para atingirem um desempenho maior ou para que tenham respostas mais rápidas, porém sempre dentro das normas de segurança interna da empresa/e ou da Lei 6514, de 22/12/1977, sobre “Segurança, Medicina do Trabalho e de Trânsito”.

Empilhadeira Retrátil ou Pantográfica
As empilhadeiras retráteis ou pantográficas são as máquinas mais utilizadas, existindo boas razões para isto.

Máquinas com operador sentado são mais versáteis que os modelos anteriores.

Seu mecanismo hidráulico estende e pega ou deposita o palete em frente à máquina. Isto quer dizer que as patolas da máquina não precisam entrar por baixo do palete, ou mesmo abraçar o palete.

A folga necessária entre os paletes pode ser menor, ou seja, 70, 100 mm.

Outra vantagem é a de não ser necessário entrar com as patolas embaixo da estrutura porta-paletes, permitindo melhor visibilidade ao operador na localização de cargas altas.

O corredor necessário para este tipo de máquina é ligeiramente superior ao da máquina de patola simples, considerando-se logicamente o ganho em altura.

Em certos casos, dependendo do tamanho da carga e do tipo de palete, podem ser utilizadas para estocagem em dupla profundidade (pantográfica de dupla profundidade).

Com empilhadeiras pantográficas de dupla profundidade pode-se obter a mesma densidade de estocagem que com sistema de estrutura porta-paletes tipo drive-in. Pode-se armazenar um palete atrás do outro, com um corredor a menos.

Entretanto, convém ressaltar que:

a) O sistema “pantográfico” possui muito mais componentes do que o sistema “retrátil”, sendo, portanto, mais vulnerável a quebras, e quando quebra, demora mais na manutenção.

b) A máquina “pantográfica” é bem mais cara que a “retrátil” e suas respectivas manutenções têm, também, o mesmo diferencial.

Empilhadeira de Patola Simples
Este tipo de empilhadeira é construído para abraçar o palete com suas patolas quando se trata de palete de dupla face, ou entrar com as patolas por baixo do palete, quando se tratar de um palete de uma só face. Quando o palete utilizado é de um só tamanho, este modelo de máquina é prático e bem econômico.

Os custos da aquisição e a manutenção deste modelo de máquina são os mais baixos, por ser uma máquina monobloco.

O fato de poder utilizar palete de um só tamanho obriga a uma padronização e boa arrumação dentro do armazém.

A empilhadeira de timão com operador andando tem a limitação de velocidade de translação e altura de levantamento dos garfos.

A empilhadeira de operador sentado também tem a limitação da velocidade de translação, porém a altura de levantamento dos garfos pode ser um pouco maior, garantindo, assim, uma maior flexibilidade.

A simplicidade destas máquinas dá ao operador algumas vantagens, como a ótima visão, porque o mastro e o carro de elevação são mais simples. O comprimento menor da máquina permite maior folga no corredor e, portanto, melhor visibilidade para localizar cargas altas.

Empilhadeira de Quatro Vias ou Quadridirecional
Estas empilhadeiras têm a possibilidade de deslocarem-se em quatro direções.

Normalmente, são utilizadas em corredores muito estreitos, pois não há necessidade de virar a máquina a 90º para empilhar.

São de grande utilidade para cargas compridas, com racks do tipo cantilever. Possibilitam a utilização de corredores 40% a 50% mais estreitos do que os requeridos pelas máquinas que empilham frontalmente.

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