Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Investimento 26 de outubro de 2015

Pernambuco entra na rota de investimentos dos chineses

Pernambuco quer se colocar na vitrine para futuros investidores da China. O passo foi dado ontem com a primeira etapa de parceria firmada entre o Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional (CCPIT) e o governo de Pernambuco, mediado pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper).

A ideia dos chineses é sair da rota São Paulo – Rio de Janeiro – Minas Gerais e o objetivo de Pernambuco é “se vender” para que seja incluído nessa nova visão. Será agendado um seminário para que o estado apresente o leque de potencialidades aos 80 grandes players chineses instalados em solo nacional. No primeiro contato, ontem, a movimentação dos parques de energias renováveis do estado chamou atenção.

A reunião foi com e a chefe do CCPIT e a secretária geral da associação das empresas chinesa no Brasil, Mi Na, que gerencia esse trade de empresas. De acordo com diretor de investimentos da AD Diper, Tony Kuo, que a recebeu, a China tem rígidos critérios para investir e um deles é a exigência de conhecer detalhadamente as regras do local.

“Vamos levantar o perfil dos associados chineses que atuam aqui no Brasil e traçar o plano de ação para estímulo à expansão de investimentos. Também vamos trabalhar para para que eles atuem como multiplicadores das nossas potencialidades a outros investidores chineses”, explica.

“A China tem dificuldade de investir onde não tem familiaridade e é isso que queremos desmistificar. Não somos só a Refinaria Abreu e Lima ou as belas praias, como ficamos conhecidos de forma superficial. Vamos abrir a visão de tudo, dos programas de incentivos fiscais, mostrar os parques de energia solar e eólica, a indústria automotiva, que vinhamos martelando com eles e ainda não conseguimos trazer”, explicou. Segundo Kuo, a secretária desconhecia polo automotivo Jeep que opera em Goiana e a cultura de agricultura irrigada e exportadora do Vale do São Francisco.

Para selar o acordo, o segundo encontro será com o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Thiago Norões, que vai administrar o canal entre os dois braços de atração de investimentos. “Feito isso, vamos organizar visitas técnicas com cada associado, explorar cada área de atuação, o que inclui infraestrutura, metalmecânica, energia, entre outros. Nesse ponto, seremos cirúrgicos e vamos nos articular independentemente da área”, ressalta Kuo.

O grupo de empresas chinesas atuando no Brasil é diverso quanto à área econômica de atuação. Há, inclusive, estatais chinesas funcionando por aqui. O Conselho Chinês era pleiteado há mais de dez anos para se instalar no Brasil e foi aberto em São Paulo, onde Mi Na tem base. É a 17ª unidade no mundo, articulando mais de 200 parcerias com entidades similares, como a AD Diper.

Enersys
Volvo
Savoy
Retrak
postal