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Conteúdo 24 de setembro de 2009

Petrobras revela planos para transporte do gás de Tupi, na área do pré-sal

A Petrobras já tem planos para transportar o gás natural que será produzido com o petróleo no projeto-piloto do campo de Tupi, na área do pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo o gerente de Planejamento de Exploração e Produção da empresa, Mauro Yuji, durante o projeto-piloto, cerca de três milhões de metros cúbicos diários de gás deverão ser bombeados por gasoduto de Tupi até o Campo de Mexilhão, onde já deverá haver produção no pós-sal (camada acima do pré-sal, com reservas menores de petróleo e gás).

Do campo de Mexilhão, o gás de Tupi pegará uma "carona" no duto que já levará o gás do pós-sal até a unidade de processamento que está sendo construída em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo.

A ideia da Petrobras é iniciar o projeto de Tupi no fim de 2010, com produção de 100 mil barris diários de petróleo. Hoje, a estatal já desenvolve o chamado teste de longa duração, com produção de cerca de 15 mil barris diários.

A iniciativa exigirá tecnologia e investimentos. O duto de Tupi até Mexilhão deverá ter 216 quilômetros de extensão, enquanto a tubulação que sairá de Mexilhão até Caraguatatuba terá outros 145 quilômetros.

Para Yuji, tudo deve estar pronto até o fim de 2010. Esses 3 milhões de metros cúbicos do projeto piloto de Tupi representam cerca de 10% do total de gás importado hoje da Bolívia. O gerente de Planejamento de Exploração e Produção da Petrobras reconhece que o início da produção em maior escala no pré-sal representará uma redução da dependência brasileira do gás boliviano.

A Petrobras deverá ainda fazer por navios o transporte do óleo produzido em Tupi durante o projeto piloto. Para isso, deverá ser montado um complexo esquema logístico, envolvendo até terminais marítimos para que o petróleo tirado das plataformas – e carregado por meio de navios especiais – seja "transferido", ainda no mar, para embarcações apropriadas para levar o óleo até os terminais em terra.

Segundo Yuji, esquema semelhante já é utilizado hoje para transportar o petróleo produzido em outras áreas na Bacia de Santos.

Fonte: Agência Estado

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