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Conteúdo 5 de junho de 2009

Porto de Paranaguá responde por mais de um terço da balança comercial brasileira

Paranaguá ocupa a terceira posição entre os portos que mais contribuem com a Corrente de Comércio brasileira, atrás dos portos de Santos e Vitória. A informação divulgada pela Alfândega de Paranaguá tem por base a arrecadação de impostos gerados com a movimentação portuária no primeiro quadrimestre deste ano. Nesse período, a Corrente de Comércio – soma das exportações e das importações desembaraçadas – totalizou US$ 5,1 bilhões. Desse total, R$ 3,7 bilhões referem-se às exportações e US$ 1,4 bilhão às importações.

Esses números permitiram ao Porto de Paranaguá responder por mais de um terço do saldo da balança comercial brasileira (diferença obtida entre os valores da exportação e importação) que, no primeiro quadrimestre deste ano, foi de US$ 6,7 bilhões. Desse total, o Porto de Paranaguá contribuiu com US$ 2,3 bilhões, ou seja, 34,7% do valor gerado.

No primeiro quadrimestre de 2009, o Porto de Paranaguá foi destaque com uma participação de 8,6% do valor gerado pelas exportações no Brasil, com US$ 3,7 bilhões. Os grãos e os congelados foram alguns dos principais itens que ajudaram a gerar este valor.

Segundo a Alfândega, o valor registrado com as exportações sofreu pequena queda de 1,4% no comparativo com o primeiro quadrimestre de 2008, mas ainda assim é positivo se comparado a outros portos, como o de Santos, que teve baixa de 19,6% no valor de suas exportações, e o de Vitória, que registrou queda de 5,2% no primeiro quadrimestre de 2009 em comparação ao ano passado.

Já nas importações, o Porto de Paranaguá registrou uma queda de 32,9% no valor das operações de desembarque. De US$ 2,1 bilhões em mercadorias desembaraçadas de janeiro a abril de 2008, o Porto passou a US$ 1,4 bilhão em igual período de 2009. O índice é superior à média nacional, de 23,8%.

Em Paranaguá, enquanto o valor das importações sofreu decréscimo de 32,9%, a arrecadação de tributos com a operação teve uma baixa de apenas 3,4%, índice menor que a média nacional de 6,3%. No total, foram arrecadados R$ 597,3 milhões no primeiro quadrimestre deste ano, originados principalmente da cobrança de tributos federais como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que incide sobre a importação, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o PIS (Programa de Integração Social) e o próprio Imposto de Importação. Entre os produtos que mais contribuíram para a arrecadação federal na importação destacam-se veículos, tratores e peças para a indústria automobilística.

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