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Modal Marítimo 18 de março de 2020

Porto do Rio de Janeiro discute acordo operacional para melhoria do acesso aquaviário

Na 11ª reunião do Grupo de Trabalho (GT), responsável pelos estudos para melhoria do acesso aquaviário ao Porto do Rio de Janeiro, realizada na sede da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), iniciou-se a discussão de um acordo operacional para o uso de um software de calado dinâmico, com vistas a permitir o aumento do calado operacional máximo desse porto.

Esse acordo deverá envolver, além da Autoridade Portuária, a Autoridade Marítima local (Capitania dos Portos do RJ), a Praticagem RJ, bem como os terminais interessados no incremento do volume de carga transportada. Nessa última reunião, o GT contou com a participação de representantes da Petrobras e das empresas AWS Service e COSAN, todas interessadas em participar desse Projeto.

Durante o encontro, houve apresentação de um representante da empresa capixaba UMISAN, escolhida para construção e implantação de três boias articuladas semissubmersíveis (BAS), a serem fundeadas no Canal de Cotunduba. O processo em curso tem como meta iniciar o “ramp up” das manobras noturnas de navios conteneiros, até o limite inicial de 285m de comprimento, a partir do dia 20 de abril próximo.

Foi acordada também a realização, na 1ª semana de maio, das corridas de simulação de manobras de navios de 366m de LOA com o uso do simulador “Full Mission” da Universidade de São Paulo (USP), uma vez que existe um grande interesse da comunidade marítima carioca em operar tais embarcações no Porto do Rio de Janeiro.

Todo esse conjunto de medidas pretende dar mais eficiência ao uso dos canais de navegação da Baía de Guanabara, incrementar a segurança de navegação, além de trazer benefícios econômicos aos usuários, pois será possível otimizar o carregamento nos navios mercantes, reduzir a sobrestada das embarcações e maximizar as janelas de entradas e saídas no porto.

Segundo o gestor do Sistema de Gerenciamento e Informação do Tráfego de Embarcações (VTMIS) do Porto do Rio de Janeiro, Marcelo Villas-Bôas, “é uma honra para a CDRJ poder reunir 12 entes de diversos ramos da atividade marítima a fim de discutir soluções concretas para problemas comuns e que afetam a todos os usuários da infraestrutura aquaviária do Porto.” Segundo Villas-Bôas, as 11 reuniões do GT já realizadas trouxeram benefícios e irão trazer ganhos reais para todos os stakeholders locais.

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