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Top do Transporte 19 de outubro de 2018

Prova difícil

01 - Logo para abertura

Apenas 74 transportadoras rodoviárias de cargas foram certificadas como Top do Transporte 2018, revelando o alto grau de exigência da premiação e dos clientes que as contratam.

O mais esperado e cobiçado ranking do transporte rodoviário de cargas – o Top do Transporte 2018 – chega a sua 12ª edição amparado nos resultados de uma ampla pesquisa nacional realizada com centenas de empresas embarcadoras de cargas de todo o país, promovida pelas revistas Logweb e Frota&Cia e sob a supervisão da Input Consultoria.
O estudo que serviu de base para a eleição das transportadoras preferidas do mercado brasileiro foi realizado no período de março a junho desse ano. E ouviu um total de 591 provedoras de cargas, de 14 diferentes segmentos econômicos, divididas de forma equilibrada entre pequenas (29,6%), médias (34%) e grandes (36,4%). Essas, por sua vez, relacionaram o número recorde de 2.309 transportadoras à serviço da indústria e do comércio, ou exatas 1.248 empresas, excluídas as redundâncias. Depois de atribuírem notas de desempenho para seus fornecedores, referentes a cinco indicadores de performance, apenas 74 empresas dedicadas ao transporte rodoviário de cargas foram reconhecidas como Top do Transporte 2018 (ver tabela 1).

02 - Tabela 1

Rigor metodológico
“Essa seleção extrema revela o alto grau de exigência imposto pela metodologia da premiação, para certificação de uma empresa como Top do Transporte, já que o número final representa apenas 5% das indicadas”, explica José Augusto Ferraz, diretor de Redação de Frota&Cia e um dos idealizadores da iniciativa. Segundo ele, esse rigor também aparece nas notas dadas pelos clientes aos transportadores relacionados, tendo em vista que apenas poucas empresas tiveram nota superior a 3 (de um total de 5) na média geral relativa ao seu desempenho. E, ainda, o mínimo de quatro indicações de clientes, como exige o regulamento (ver matéria na pág. 8).
Além de apontar as empresas de mérito reconhecido no mercado de fretes, a 12ª Pesquisa Nacional de Desempenho dos Fornecedores de Serviços de Transportes revelou outros dados curiosos. Pelo terceiro ano seguido, o índice de multiplicidade que mede a proporção de transportadoras por embarcador acusou uma nova oscilação para baixo, refletindo a redução da atividade econômica no país. Enquanto em 2015 cada contratante de frete mantinha uma média de 2,9 fornecedores de transportes, no período seguinte esse número caiu para 2,6 e, no ano passado, para 2,2. Agora, em 2018, a relação alcançou o seu menor patamar: 2,1 empresas de transporte para cada embarcador pesquisado (ver tabela 2). “Isto, provavelmente, é reflexo da crise econômica que se arrasta há anos e tem reflexos em todos os segmentos da economia, principalmente no de transporte”, acrescenta Valéria Lima, diretora da Logweb e também responsável pela criação do Prêmio Top do Transporte.

03 - Tabela 2

Grau de exigência
Outra constatação da pesquisa foi a diminuição no grau de exigência dos clientes, em relação aos indicadores de performance. A média dos 14 segmentos foi de 2,83 (de um total de 5), ante 2,84 do ano anterior. Cinco segmentos acusaram uma variação para menos, outros seis para mais e três outros repetiram a nota de 2017. Mais uma vez, a indústria farmacêutica se mostrou a mais exigente, com 2,91 de média, enquanto a indústria de brinquedos acusou a menor nota em relação ao desempenho de seus fornecedores, com a nota 2,71. Para quatro setores industriais, o Nível de serviço ­– que indica a habilidade do transportador em cumprir prazos e atender às flutuações da demanda – se revelou o quesito mais importante de todos, com 2,93 de média geral, seguido do Custo-benefício (2,88) e a Gestão da qualidade, com a nota 2,81 (ver tabela 3).

04 - Tabela 4

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