Receita da Log-In no 1º trimestre de 2010 cresce 19,1%

A Log-In Logística Intermodal encerrou o primeiro trimestre de 2010 com receita operacional bruta de R$ 142,2 milhões, crescimento de 19,1% em relação ao mesmo período de 2009. As operações da navegação costeira respondem por 63,4% da receita total alcançada no trimestre, enquanto que as operações do Terminal de Vila Velha (TVV), no Espírito Santo, por 23%, e os serviços de logística, que incluem as operações de transporte terrestre intermodal, por 13,6%.

De janeiro a março, a Log-In registrou lucro bruto de R$ 10,6 milhões, e o resultado líquido apresentou um prejuízo de R$ 3,8 milhões. A empresa registrou EBITDA ajustado de R$ 4,3 milhões, e a margem EBITDA ajustado, 3,5%.

Para Mauro Dias, diretor presidente da Log-In, após um período marcado por inúmeros desafios originados com a crise econômica mundial deflagrada na segunda metade de 2008, o ano de 2010 começou apresentando condições bastante favoráveis para os negócios da Log-In. “Os claros sinais de recuperação nos principais mercados onde operamos nos deixam otimistas quanto ao nosso desempenho em 2010. Continuamos avançando na execução do nosso plano de investimentos. A construção dos navios porta-contêiner e dos navios graneleiros segue dentro dos cronogramas previstos, e o lançamento ao mar do nosso primeiro navio porta-contêiner, Log-In Jacarandá, acontecerá na última semana de maio”, afirma.

Nas operações do serviço de navegação costeira, principal linha de negócio da Log-In, foram transportados 36.023 TEUs, com produção de 51,5 milhões de TEUs-Milha, crescimento de 38,5% sobre o primeiro trimestre de 2009. O EBITDA ajustado foi R$ 6,3 milhões. A receita bruta obtida na navegação totalizou R$ 90,2 milhões. Em janeiro, a Log-In iniciou as operações de transporte de bauxita para a Alunorte com navios afretados, totalizando 738 mil toneladas nos três primeiros meses do ano.

A receita obtida com a movimentação de contêineres somou R$ 74,9 milhões no primeiro trimestre, alta de 15,1% sobre o mesmo período do ano passado. Foram movimentados 36.023 TEUs, 34,7% acima do registrado em 2009, enquanto que a produção cresceu 38,5%, atingindo 51,5 milhões de TEUs-Milha.

No serviço de cabotagem foram movimentados 15.068 TEUs, incremento de 14,9% em comparação ao três primeiros meses de 2009. Grande parte desse volume foi obtido no sentido norte, ou seja, originadas no sul e no sudeste do Brasil com destino aos portos do norte e do nordeste do país. A movimentação dessas cargas gerou R$ 48,3 milhões de receita no primeiro trimestre de 2010, 8,5% acima do mesmo período de 2009. As indústrias atendidas que apresentaram os maiores crescimentos em relação ao primeiro trimestre do ano passado foram alimentos e bebidas, eletroeletrônicos e papel e celulose.

O segmento Mercosul teve aumento em volume movimentado de 54,7% sobre 2009, totalizando 13.082 TEUs. Desse total, 54% de cargas foram importadas da Argentina para o Brasil no primeiro trimestre, frente a 37% em 2009. O perfil do mix do volume movimentado em TEUs mostra a recuperação do comércio bilateral entre os dois países. A receita bruta do segmento foi de R$ 21,1 milhões, 24,1% maior que em 2009.

Já no segmento feeder foram movimentados 7.873 TEUs, frente a 5.170 TEUs no ano passado, aproveitando oportunidades para desenvolvimento de novos clientes. A receita bruta foi de R$ 5,5 milhões, 48,6% superior, mesmo com o impacto negativo ocasionado pela desvalorização do de 22% do Real frente ao Dólar norte-americano entre os trimestres.

O TVV movimentou 51.130 TEUs, 12,7% acima do primeiro trimestre de 2009. Em boxes, a movimentação cresceu 22,7% sobre o mesmo período do ano passado, sendo 38% do volume composto por contêineres cheios com cargas importadas.

A receita obtida com as operações de armazenagem, serviços acessórios e de planejamento e gestão logística no primeiro trimestre de 2010 foi de R$ 3,6 milhões, crescimento de 24,1% sobre o quatro trimestre de 2009, R$ 2,9 milhões, refletindo novos contratos para armazenagem de carga geral e operações com produtos alimentícios no Terminal de Camaçari (Tercam), na Bahia.