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Tendências 21 de setembro de 2021

Ritmo acelerado do e-commerce gera alta procura por tecnologia e aumento da competitividade no setor logístico

MOVE3

O mercado brasileiro de comércio eletrônico vive, em 2021, uma de suas maiores expansões entre os consumidores. A popularidade do e-commerce é tanta que, segundo o relatório de inteligência de mercado Neotrust, os três primeiros meses deste ano registraram aumento de 57% nas compras virtuais na comparação com o mesmo período do ano passado.

Mas, para garantir que essa expansão mantenha agilidade e qualidade no transporte e na distribuição de mercadorias, são necessários investimentos financeiros cada vez maiores em tecnologia de ponta.

Os dark rooms (ou “quartos escuros”, em tradução livre) são exemplos práticos dessa demanda tecnológica dentro do setor de logística. Os armazéns são ambientes ausentes de iluminação, já que, internamente, não há presença humana, e que prezam pela produtividade por meio da automação das operações dos processos logísticos. Assim como os tradicionais galpões, os dark rooms estão sendo usados para armazenamento com uma frequência cada vez maior em razão do crescimento dos pedidos de compras pela internet.

Um dos benefícios dos dark rooms que podem ser vistos no dia a dia dos brasileiros é a entrega de produtos no prazo de 24 horas. Conforme estudo da empresa de consultoria Logistics IQ, por causa dessa exigência dos consumidores pela velocidade, o faturamento do setor de armazéns automatizados já vai ser de US$ 27 bilhões em 2025.

Segundo Guilherme Juliani, que é CEO do Grupo MOVE3, os dark rooms representam facilidade significativa para o setor. “Com essa tecnologia, é possível otimizar recursos, pois há um aproveitamento dos espaços para estantes e outros equipamentos, e a mão de obra humana é destinada para áreas mais técnicas, ganhando em custo pessoal e em qualidade do serviço”, destaca. O Grupo MOVE3 engloba as empresas Flash Courier, Moove+, Moove+ Portugal, Jall Card e M3Bank.

O uso de dark rooms aumenta a competitividade pelos espaços físicos, que estão cada vez mais valorizados entre as empresas. Prova disso é o levantamento da consultoria Cushman & Wakefield. De acordo com ele, a taxa de desocupação do mercado logístico é a menor dos últimos tempos no Brasil, com a marca de 12,6% de desocupação no País.

“É interessante saber que nós, que fazemos logística diariamente, estamos ocupando mais espaços e diminuindo, expressivamente, por exemplo, a taxa de desocupação de galpões no Brasil. Para além da competitividade, isso significa que o setor está se aperfeiçoando, o que, ao final, acaba sendo positivo para quem trabalha nesse segmento”, afirma.

Do início da pandemia até agora, o Grupo MOVE3 vem crescendo bastante, estando prestes a alcançar a marca de 10 milhões de entregas mensais. Para o CEO do grupo, essa capacidade é fruto da conexão entre o desejo do consumidor e o aprimoramento tecnológico. “Temos certeza que usar os dark rooms em nossos processos logísticos ampliou nossa capacidade produtiva. A partir deles, conseguimos supervisionar os estoques em tempo real e, assim, atender os clientes de forma ainda mais rápida. A presença do consumidor na internet, principalmente os da geração Z, vai seguir abrindo possibilidades. Se realizávamos 8,5 milhões de entregas por mês e, agora, fazemos 10 milhões, é porque nos reinventamos”, considera Guilherme.

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