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Evento 18 de dezembro de 2015

Seminário expôs as vantagens portuárias da região de Flanders para o comércio exterior

Uma importante aliada para o comércio exterior das companhias que atuam no Brasil com o mundo, a região de Flanders, na Bélgica, que conta com os portos de Antuérpia, Ghent, Oostende e Zeebrugge, foi tema de seminário que mostrou as vantagens competitivas de atuar por meio da região. Organizado pela Flanders Investment & Trade (Fone: 11 2925.0117), o evento contou com a presença de Valéria Lima, diretora executiva da Logweb Editora.

Luc Arnouts, CCO do Porto de Antuérpia; Daan Schalck, CEO do Porto de Ghent; Paul Gérard, CEO do Porto de Oostende; Joachim Coens, CEO do Porto de Zeebrugge; e Renato Barco, Cônsul honorário da Bélgica em Santos, participaram do evento ocorrido em 13 de novembro, em São Paulo, SP.

O ministro flamengo de mobilidade, portos, obras públicas e turismo da região de Flanders, Ben Weyts, deu partida ao seminário mostrando o que cada porto tem a oferecer para o mercado brasileiro.

O Porto de Antuérpia, 3º em movimentação de contêineres da Europa, registou em 2014 uma tráfego global de 6 milhões de toneladas com o Brasil, 69% de contêineres. Material de construção, fertilizantes e alimentos também representam importante parcela deste tráfego. Apenas este porto tem 33% do market share europeu em movimentação de contêiner com o Brasil, na frente de Rotterdam e Hamburgo. Este porto é o primeiro em carga fracionada da Europa e segundo em contêiner.

E ainda pode ser mais vantajoso para o mercado brasileiro, já que é o maior ponto de armazenagem e distribuição de café do mundo, e de tabaco na Europa. Além disso, ainda é o maior terminal para açúcar europeu, a maior entrada para perecíveis da Europa e o maior cluster integrado petroquímico no continente.

Já o Porto de Zeebrugge tem como o seu oitavo maior mercado o Brasil, com 2,1% das 43 milhões de toneladas movimentadas em 2014. Enquanto isso, no ano de 2015 o Brasil registrou a maior participação em movimentação do Porto de Ghent, com 14% de toda a carga marítima movimentada. Minério de ferro representou 69% das cargas do mercado brasileiro movimentados ali. Suco de laranja e chapas de ferro e aço também foram importantes cargas movimentadas.

O Porto de Oostend é especializado em serviços portuários offshore e um centro de excelência para energia azul.

Consolidação

AJBS – Toledo é um escritório de comércio europeu especializado em extrato de carne e carne processada que importa 20.000 toneladas por ano, a partir do Brasil e Argentina, para a Europa. O volume de negócios anual é de 120 milhões de euros, atingindo mercados como Benelux, França, Alemanha, Itália e Reino Unido.

Segundo Sara Scheir, coordenadora de logística e suporte de vendas da companhia, a estratégia de cadeia de fornecimento é elaborar uma rede de transportes eficiente que opera em toda a Europa, com estoques em praticamente todos os países da comunidade europeia.

Também significa estar no coração da Europa e construir fortes parcerias com fornecedores e parceiros de logística, monitorando continuamente as necessidades e exigências dos clientes. O desafio é manter um controle melhor da cadeia de abastecimento, com melhores serviços de logística e minimizar custos.

A solução encontrada foi consolidar cargas no Porto de Antuérpia. De acordo com Sara, a excelente comunicação entra a empresa e seu parceiro logístico no porto, o operador do terminal e as inspeções de alfândega e sanitárias aumentam a eficiência e o planejamento. Com forte colaboração, o parceiro logístico resolve rapidamente qualquer problema, pensando pela perspectiva do cliente para otimizar a cadeia de suprimentos.

O Porto de Antuérpia também diminuiu significativamente os custos para questões como movimentação de carga, desembaraço aduaneiro, inspeção e armazenamento.

Citrosuco

A companhia atua tanto com o Porto de Antuérpia quanto com o de Ghent. A presença na Europa da Citrosuco envolve 80 colaboradores diretos e 100.000 toneladas de capacidade estática.

Segundo Marcell Gameiro, coordenador de logística da empresa, a região de Flanders tem uma boa infraestrutura portuária em termos de acesso ao porto, condições de arrendamento, calado e disponibilidade de equipamentos, e está próxima aos grandes centros consumidores. Há também a infraestrutura rodoviária, com rodoanéis, iluminação e poucos pedágios, além de mão de obra qualificada.

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