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Especial 5 de abril de 2017

Sistemas de Gerenciamento de Segurança: o que são e como se aplicam na logística

Conforme explica um dos participantes desta matéria especial, eles podem ser definidos como um conjunto de ações que têm por objetivo Identificar as possíveis vulnerabilidades da operação, monitorar e aperfeiçoar a utilização dos recursos computacionais, entre outras.

Na segurança, temos duas frentes principais, normalmente utilizadas em inglês, Safety e Security. Os Sistemas de Gerenciamento de Segurança estão diretamente ligados ao Safety, ou seja, à prevenção. Os sistemas são capazes de ajudar na identificação de possíveis vulnerabilidades, manter a política de segurança da organização, planejar e implementar uma política de segurança, entre outras vantagens.
A esta análise de César Leonel, diretor superintendente da Gocil Segurança e Serviços (Fone: 11 2678.0600), sobre o que é Sistema de Gerenciamento de Segurança e sua importância, se junta a de Marcelo Cunha, diretor de Tecnologia e Projetos do Grupo GR (Fone: 11 3866.1700).
“Podemos definir como um conjunto de ações que têm por objetivo identificar as possíveis vulnerabilidades da operação, planejar ações para amenizar ou eliminar essas vulnerabilidades, manter a política de segurança da organização, monitorar e aperfeiçoar a utilização dos recursos computacionais, garantir a integridade e disponibilidade das informações na organização, planejar e programar uma política de segurança e, em especial, criar uma cultura de segurança entre os usuários.”
Do ponto de vista de prestação de serviços em segurança patrimonial e eletrônica – continua Cunha – devemos lembrar que a tecnologia visa instrumentalizar as equipes de segurança, conferindo agilidade e precisão na adoção de procedimentos previamente elaborados para cada tipo de operação.
Diogenes Carvalho Lima, diretor geral da Haganá Eletrônica (Fone: 11 3386.1818), por seu lado, comenta que a gestão do sistema de segurança é completa e complexa, por isso o ideal é que seja feita de maneira estruturada e planejada. Começando por uma avaliação minuciosa dos riscos e infraestrutura do local.
Com base no resultado dessa avaliação, é realizada a instalação dos equipamentos de segurança eletrônica que forem mais adequados às necessidades do local.
“Após a instalação dos equipamentos, é preciso o trabalho de uma equipe qualificada para realizar a gestão dos sistemas de segurança, acompanhando qualquer evento de alarme, sinal sonoro de botão de pânico, monitorando as imagens e oferecendo suporte ao cliente em casos de ocorrência com os sistemas”, completa Lima.

Tendências
Já falando das tendências nesta área, Leonel, da Gocil, salienta que a principal é a integração entre tecnologia, processos e pessoas, trazendo otimização de recursos, inteligência e agilidade nas tomadas de decisão.
Pelo seu lado, Cunha, do Grupo GR, antes de falar propriamente das tendências, lembra que os Sistemas de Gerenciamento da Segurança (SGS, do inglês Safety Management Systems – SMS) são utilizados para gerenciar todos os aspectos de segurança de uma organização, fornecendo uma maneira sistemática de se identificar os perigos e controlar os riscos, e mantendo a garantia de que esses controles de risco sejam efetivos. Pode-se dizer que se trata de uma abordagem empresarial para a segurança. É um processo sistemático, explícito e abrangente de gerenciamento de riscos de segurança. Assim como todos os sistemas de gerenciamento, um sistema de gerenciamento da segurança provê a fixação de metas, o planejamento e a medição do desempenho.
“No mercado de segurança eletrônica, a tendência envolve software de monitoramento e gravação para circuito fechado de TV baseado em redes TCP/IP com capacidade de controlar e visualizar imagens de câmeras IP ou analógicas conectadas por servidores de vídeo ou codificadores, bem como gravar as imagens para posterior pesquisa e recuperação seletiva.”
Ainda segundo o diretor de Tecnologia e Projetos do Grupo GR, o sistema de análise de vídeo permite identificar aspectos das imagens, como mudanças de cenários, objetos deixados e retirados, sentido e direção etc., e através delas tomar uma ação programada.
O diretor geral da Haganá Eletrônica também aponta entre as principais tendências o sistema integrado de controle de acesso, que pode ser realizado por meio do uso combinado de um software de gestão de acesso e ferramentas como biometria digital e facial e monitoramento de alarme e imagens.
Com este sistema, a partir do cadastro de informações dos dados do usuário, é possível controlar acessos a locais específicos, gerar relatórios de visitantes, tempos de permanência no empreendimento, etc. Por exemplo: o profissional acessa o empreendimento utilizando a biometria e o sistema automaticamente registra as informações e as envia para o sistema de gestão que estará integrado à ferramenta.

Problemas e soluções
Com relação aos problemas na área, Leonel, da Gocil, diz que os maiores deles envolvem a padronização nos atendimentos e execução dos procedimentos, uma vez que atualmente o fator humano tem muita interferência na decisão da ação. “A principal solução que a Gocil desenvolveu é o Integras, uma plataforma que alia tecnologia de ponta, inteligência e mão de obra especializada.”
Falando pelo lado do Grupo GR, Cunha revela que embora os SGS sejam um avanço importante no gerenciamento da segurança, as organizações precisam assegurar que estão cuidando de todos os aspectos que compõem a solução, e não apenas a parte mais visível e materializada do processo, que é a visualização das imagens e dados, e que geralmente é divulgada na mídia e nas ações de marketing.
“Um SGS, para ser efetivo, deve basear-se na correta concepção do projeto técnico e procedimental, levando-se em conta o tipo de negócio e/ou ambiente, o perfil do público circulante fixo e eventual, as características físicas e arquitetônicas do imóvel, a localização geográfica e a oferta de serviços de comunicações na região e/ou interferências de sinal, a definição clara de procedimentos e dimensionamento obtidos após a avaliação criteriosa da uma Análise de Risco e, claro, a correta concepção eletroeletrônica da solução e as devidas redundâncias de tráfego de dados, áudio e vídeo”, aponta o diretor de Tecnologia e Projetos do Grupo GR.
Lima, da Haganá Eletrônica, completa dizendo que muitas empresas não oferecem a correta Análise de Risco, e deixam de verificar todas as necessidades do ambiente. “A Haganá Eletrônica oferece um serviço que contempla desde uma análise de risco detalhada do local até a manutenção preventiva de equipamentos e o monitoramento de imagens e alarmes”, comenta.

Como escolher
Por ser um sistema complexo, como pode ser visto nos comentários anteriores, alguns cuidados devem ser tomados na hora de escolher um sistema de Gerenciamento de Sistemas de Segurança.
Leonel, da Gocil, recomenda que o cliente deve estar atento à integração de diversas tecnologias e serviços, que pode trazer como benefício a ativação de planos de ação e protocolos operacionais previamente definidos. Com isso, o volume de informações coletados, aliado à inteligência da análise, ajuda na prevenção de ocorrências, de forma que a segurança seja ativa, e não reativa, como normalmente ocorre.
“O operador deve implementar e manter um sistema de gerenciamento para garantir a conformidade com esses requisitos operacionais essenciais e buscar o aperfeiçoamento contínuo desse sistema. O Grupo GR, ao indicar a adoção de uma SGS em seus projetos, busca esclarecer o contratante sobre a importância de alguns aspectos, entre eles: o conjunto de recursos deve ser compatível com qualquer tipo de instalação e fornecer suporte para diversos fabricantes, permitindo ao cliente escolher o conjunto de hardware e software mais adequado para a sua instalação; a solução deve garantir que todo o acesso ao sistema, seja para monitorar, seja para configurar o servidor, possa ser feito remotamente, de qualquer local, a qualquer momento, apenas utilizando algum meio de comunicação, como a rede local ou a Internet; o licenciamento do sistema deve permitir que a sua instalação se expanda e suporte o acesso a múltiplos servidores, aumentando, ainda mais, a escalabilidade da solução; a configuração deve permitir o melhor aproveitamento do espaço em disco com a gravação de imagens por eventos e por detecção de movimento – você poderá armazenar apenas as imagens com maior importância, maximizando a utilização do espaço em disco; e a solução deve oferecer a possibilidade de integração de alarmes”, explica Cunha, do Grupo GR.
Complementando este item, Lima, da Haganá Eletrônica, alerta que, antes de escolher uma empresa para gerenciar os sistemas de segurança é preciso levar alguns aspectos em consideração. Por exemplo, se ela: realiza análises do projeto técnico prévio (contemplando riscos e infraestrutura); propõe um plano para manutenção dos equipamentos; faz o uso/escolha dos equipamentos adequados; oferece a possibilidade de monitoramento remoto das imagens e alarmes; possibilita a integração dos sistemas; conta com profissionais aptos e competentes para manusear/gerir os sistemas; estabelece planos de contenção; gera relatórios para acompanhamento; e se preocupa com melhorias constantes na vigilância do ambiente.

As empresas
A Gocil oferece o Integras, uma plataforma que integra diversas tecnologias – softwares, alarmes, sensores, chips, dispositivos etc.–, que até o momento atuavam de maneira independente. O trabalho passa a ter uma gestão integrada, aliada à expertise da Gocil.
“O resultado é o aumento da eficiência operacional e inteligência na execução de procedimentos específicos, de acordo com a necessidade de cada cliente e aplicação”, diz Leonel.
Ainda segundo ele, com o Integras, é possível antecipar riscos de segurança, permitindo a imediata tomada de decisões. O sistema ainda otimiza diversos processos internos em outras áreas, aumentando a eficiência e a produtividade. Além disso, a empresa oferece pacotes de serviços personalizados, atendendo às necessidades de cada cliente em diferentes segmentos de atuação, como hospitais, indústrias, centros logísticos, shopping centers, instituições de ensino, edifícios comerciais, entre outros.
Por sua vez, o Grupo GR disponibiliza um SGS que se caracteriza atualmente como plataforma com mais de 90 fabricantes mundiais de equipamentos de segurança integrados ao sistema, possibilitando ao usuário liberdade total de escolha do hardware sem que se sinta preso a um determinado fabricante.
“A solução por nós homologada oferece, ainda, uma grande variedade de produtos que ajudam o usuário na administração do sistema, como: completo sistema de alarme e automação, leitura de placa de automóveis, módulo inteligente de análise de imagens, integração com qualquer sistema de controle de acesso, biometria, CRM, ERP, softwares de gestão de cidades, e muitos outros. Além disso, o processo de homologação levou em conta não apenas o desenvolvimento tecnológico, mas, igualmente importante, o suporte técnico nos processos de instalação, operacionalização e configuração”, finaliza o diretor de Tecnologia e Projetos do Grupo GR.
Entre as empresas que pertencem ao Grupo está a Haganá Eletrônica, que oferece produtos, serviços e equipamentos de última geração que intensificam a proteção do patrimônio e visam assegurar um monitoramento inteligente e ágil dos sistemas de segurança. A empresa possui uma Central de Monitoramento própria para monitorar os sistemas de alarme e imagens.
“Nós oferecemos uma ampla estrutura operacional composta por uma Central de Monitoramento bem equipada, de onde é realizado o gerenciamento dos sistemas e o acompanhamento de qualquer tipo de evento de alarme e de outros equipamentos que estejam ligados a ela. Também oferecemos pronta resposta aos eventos, com o suporte dos profissionais e todo o apoio das outras áreas do Grupo Haganá”, finaliza Lima.

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