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Conteúdo 2 de dezembro de 2008

Sprinter Street, no ritmo de São Paulo

Para atender os clientes que precisam transportar cargas em zonas metropolitanas como São Paulo, onde há restrições de circulação de veículos comerciais, a Mercedes-Benz está ampliando a linha Sprinter. A marca lançou novos furgões e chassi com 3.500 kg de PBT, que podem rodar livremente por todas as vias da capital paulista, sem qualquer limitação a não ser a do rodízio tradicional que abrange também automóveis.

São quatro novos modelos destinados ao transporte urbano e de curtas distâncias rodoviárias de produtos de consumo, como eletrodomésticos, móveis, flores, alimentos congelados e outros. Além do chassi H5PA rodado simples, que custa R$ 80,2 mil; compõem a linha os furgões G44A curto (3 metros de entreeixo) com teto baixo (R$ 84,1 mil); G54A longo (3,5 metros de entreeixo) com teto baixo (R$ 91,5 mil) e G64A longo com teto alto (R$ 97,6 mil). Os demais modelos Sprinter (linhas 313 e 413), que continuam no mercado, têm PBT acima de 3,5 até 4,6 toneladas.

A capacidade de carga líquida da linha Street, denominada 311, varia de 1.460 kg a 1.585 kg no caso dos furgões e chega a 1.825 kg no chassi. "Com esta ampliação, os clientes da marca passam a contar com 19 opções para o transporte de carga, podendo escolher o modelo mais adequado aos seus negócios", comenta Gilson Mansur, diretor de Vendas de Veículos Comerciais da Mercedes-Benz do Brasil. "Em função do PBT de 3.500 kg, a legislação de trânsito permite que os novos modelos Sprinter circulem dentro do limite máximo de velocidade determinado para cada cidade ou estrada, o que chega até 120 km/h, conforme a região. Com isso, o cliente utiliza todo o potencial de velocidade do veículo, otimizando o tempo médio de entrega e agilizando o abastecimento nos centros urbanos".

Outra vantagem da configuração dos quatro novos modelos é que pela legislação atual eles podem ser dirigidos por motoristas com carteira de habilitação a partir da categoria B e circular pelas faixas da esquerda nas vias, conforme a conveniência ou necessidade do usuário.

Motorização

Os furgões e o chassi Sprinter Street são equipados com o motor eletrônico OM 611 LA CDI, que oferece potência de 109 cv a 3.800 rpm e torque de 28 mkgf entre 1.600 e 2.400 rpm. Este motor, o mesmo utilizado nos modelos 313 e 413, é reconhecido no mercado, segundo a montadora, pelo reduzido consumo de diesel.

O torque constante entre 1.600 e 2.400 rpm proporciona maiores velocidades médias e melhores retomadas de velocidade, sendo adequado, portanto, para as áreas urbanas.

Além das portas traseiras com abertura de 270 graus, os furgões Sprinter Street podem vir equipados com porta lateral corrediça nos dois lados da carroceria, o que permite que as operações de carga e descarga sejam feitas pelos dois lados do veículo, com praticidade, rapidez e segurança.

Os modelos têm assento duplo para acompanhantes, cintos de segurança com regulagem de altura, conta-giros, hodômetro digital, estabilizadores dianteiro e traseiro, imobilizador eletrônico de funcionamento do motor, vidros elétricos, vidros verdes, pára-brisa degradê, freios a disco nas quatro rodas e sistema Assyst de manutenção e verificação diária.

Mercado

Gilson Mansur admite que a Mercedes-Benz perdeu vendas para a concorrência a partir de setembro, quando entraram em vigor, em São Paulo, as novas restrições para entrega de mercadoria no centro. "Tivemos de esperar a homologação dos veículos e a licença do Detran. Mas acreditamos que ainda poderemos vender, este ano, cerca de 300 unidades da linha Street".

O diretor da montadora não acredita que haverá retração do mercado de vans e furgões no próximo ano. A montadora espera pelo menos repetir o volume de 7 mil unidades programado para 2008. No global, este segmento do mercado deve atingir 26 mil unidades este ano, com crescimento de 28% sobre as 20,3 mil emplacadas em 2007. "A crise financeira internacional, que tanto tem sido comentada, ainda não atingiu o mercado de comerciais, incluindo caminhões. Continuamos recebendo pedidos de clientes ligados à plantação de soja e cana, por exemplo, assim como de outros segmentos", complementa o executivo.

Na sua avaliação, ainda é cedo para avaliar quais serão os reais efeitos da crise. Ele admite que houve problemas de restrição ao financiamento, mas diz que os bancos já voltaram a liberar crédito a partir das medidas anunciadas pelo governo.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio,com.br

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