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Tecnologia 5 de abril de 2017

Sua empresa já investe em leitores, coletores e impressoras para código de barras?

Segundo os entrevistados, apostar em tecnologias que ajudem a aumentar a produtividade é uma das formas de se destacar no mercado, ainda mais em um período econômico tão delicado quanto o atual. Importante lembrar que as soluções devem ser vistas como investimento, e não como despesa.

No atual cenário empresarial existe uma batalha constante para manter margens de lucro, receitas e qualidade de serviço. As companhias estão se concentrando na redução de custos e em formas de melhorar a eficiência e a precisão de seus processos. Uma das maneiras de reduzir custos e aumentar a produtividade é colher dados de forma automática, utilizando-se de coletores, leitores e impressoras de código de barras.
Wagner Bernardes, CEO da Seal Sistemas (Fone: 11 2134.3814), é quem conta essa realidade. “Com o ímpeto crescente da Internet das Coisas (IoT), entendemos que, para 2017, as empresas reconhecerão o valor de usar dispositivos conectados e tecnologia em nuvem para gerenciar seus processos e passarão a ter visibilidade total da cadeia de suprimentos”, aposta.
Para ele, a implementação de soluções completas com coletores de dados e dispositivos móveis ajuda a construir modelos de negócios otimizados, minimizar o tempo de processos e maximizar a produtividade. “Através da captura de dados, as empresas ganham visibilidade em tempo real, resultando em tomadas de decisão mais assertivas e um desempenho mais eficiente e preciso”, afirma Bernardes.
A Datalogic (Fone: 11 2923.2678) entrou 2017 com uma perspectiva muito melhor do que no início do ano passado, de acordo com Fabio Lopez, diretor de vendas da empresa no Brasil e no Sul da América Latina. “Em tempos em que a economia é desafiadora e sem tanta expansão, as tecnologias podem ajudar estrategicamente a reduzir custos e aumentar a produtividade. As soluções devem ser vistas como um investimento que trará benefícios diretos para os negócios, e não como uma despesa”, expõe.
Em comparação com os últimos dois anos, Lopez está confiante em 2017, principalmente devido a algumas medidas tomadas pelo Governo Federal, como a redução das taxas de juros e a liberação das contas inativas do FGTS. “Essas iniciativas podem trazer de volta a confiança e o poder de compra do consumidor e movimentar o empresariado. E, ainda, as empresas podem enxergar isso como oportunidade para investir mais no próprio negócio.”
Um dos setores no qual a Datalogic aposta é o varejo. Segundo Lopez, quando a situação econômica está difícil, o varejo é o último a sentir e o primeiro a reagir. Já a área de manufatura obteve no último trimestre uma melhora no movimento da indústria, que indica o início de uma recuperação. Por fim, a vertical de transporte e logística será o foco da empresa neste ano, pois há muito espaço para investir.
Na análise de Hiro Assaoka, gerente de contas da BicData Coleta de Dados e Automação (Fone: 11 2972.6411), para 2017, as aplicações em coletores de dados, leitores e impressoras de código de barras estarão mais voltadas ao RFID. “A obtenção da informação sem a dependência de um usuário faz com que os dados sejam mais precisos, oferecendo maior segurança”, expõe. Com relação aos segmentos que mais se destacarão, Assaoka acredita que haverá um aumento na demanda das áreas hospitalar e industrial.

Tendências
Falando nas novidades, Bernardes, da Seal, diz que as soluções de captura automática de dados estarão voltadas para inventário em depósitos, gestão de ativos, auditoria de ruptura, gestão de preços e gerenciamento da força de trabalho.
Lopez, da Datalogic, revela que a empresa está investindo em tecnologias de imagem em boa parte da sua linha de produtos. “Esse tipo de tecnologia tem uma variedade de aplicações e consegue reconhecer os códigos de barras, sendo capaz de visualizar marcas d’água (Digimarc) e fazer uma análise da imagem do produto”, conta. Sistemas de visão Datalogic munidos dessa tecnologia podem, por exemplo, realizar a conferência de garrafas de bebidas em uma esteira de linha de produção em alta velocidade, verificando se as garrafas estão com as tampas bem colocadas, se o rótulo foi bem aplicado e se possuem o nível adequado de líquido.
Já Assaoka, da BicData, espera que as empresas atualizem o sistema operacional dos coletores, pois o Android é uma plataforma que tem tido grande procura. Em termos ergonômicos, o profissional acredita que cada vez mais haverá acessórios para tornar o coletor modular, por exemplo, o gatilho para uso em galpões.

Soluções
A BicData oferece leitores e coletores de dados para códigos 1D, 2D e RFID, voltados para logística, manufatura, Centro de Distribuição, força de venda, hospitais e zonas intrínsecas e portuárias. Na área de impressoras, trabalha com as de desktop, industriais, de cartão e portáteis, além daquelas para gravações em RFID. “Fazemos a venda, a locação e a manutenção desses equipamentos, bem como damos suporte e treinamento. Também demonstramos e homologamos no cliente”, expõe Assaoka.
Por sua vez, a Datalogic tem um portfólio amplo de soluções para atender o setor logístico de ponta a ponta, como leitores, sensores com sistemas de visão para movimentação em alta velocidade e coletores de dados, além de equipamentos para apoiar a operação, independentemente do tipo de produto. A companhia também dá suporte com soluções para controle de frotas, rotas e entrega dos produtos em lojas físicas ou nas casas dos consumidores.
Na área de varejo, o destaque é a JADE, esteira de check-out automático que lê mais de 100 mercadorias por minuto, para a área de logística reversa. Essa tecnologia pode apoiar o setor logístico em época de alta demanda. “Imagine os filtros solares ou repelentes, que vendem muito no verão, mas com a chegada do inverno precisam retornar aos estoques ou até ir para outras cidades. O JADE ajuda nesse processo, de forma rápida e eficiente”, garante Lopez.
Para a área de manufatura, como setor automotivo e de saúde, as soluções da Datalogic apoiam as empresas na fabricação, triagem, remessa e rastreamento de produtos.
Já a Seal é uma integradora de soluções com mais de 29 anos de atuação nos segmentos de captura automática de dados e mobilidade. “Somos um integrador multimarcas e atuamos com os maiores fabricantes e as marcas mais renomadas em leitores, coletores de dados e impressoras e código de barras”, ressalta Bernardes.

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