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Consultoria 12 de novembro de 2015

Suplemento Digital – Especialista indica medidas que podem melhorar a rentabilidade das transportadoras

Os desafios de rentabilizar as transportadoras não são desconhecidos para Fábio Hernandes. Com mais de 20 anos de atuação à frente de empresas de logística e transporte, o profissional teve que tomar inúmeras decisões em prol da saúde financeira e logística das companhias onde trabalhou. Não à toa, se uniu com o sócio Fernando Silva para criar a Reduz Log (Fone: 11 4965.8894), uma consultoria especializada na redução de custos logísticos para auxiliar o setor neste sentido.

Mas por que é tão difícil para transportadoras reduzirem seus custos logísticos? “As transportadoras, em geral, são empresas muito enxutas, com os seus departamentos todos voltados para a operação, ou seja, para o andamento operacional do negócio. Essa característica é praticamente uma imposição do mercado predatório atual, que não remunera o serviço de transporte da maneira adequada. Com isso, na infraestrutura das empresas de transporte não existem pessoas e o tempo suficiente para identificar os custos para poder reduzi-los”, explica Hernandes. “Outra dificuldade é a complexidade que monta os custos de transportes, que são gerados por um conjunto de atividades altamente complexas. Por exemplo: para ser entregue uma única carga de 100 quilos, que saia de São Paulo para Recife, passa-se por pelo menos três caminhões, três motoristas, dois armazéns, sendo manejada por dezenas de pessoas. Como medir o custo de todo esse processo?”, devolve a pergunta.

No atual cenário econômico nacional, reduzir custos e se profissionalizar são importantes. Isto, pois, com a sub-remuneração do setor e a concorrência cada vez maior do mercado, e especialmente em tempos de crise, quando os clientes reduzem embarques e centenas de empresas notam seus faturamentos caírem drasticamente, segundo Hernandes, apenas as empresas mais organizadas e enxutas têm fôlego para operar com as margens disponíveis no mercado.

E se sobreviver num mercado tão austero como o atual exige mudanças, o especialista indica três passos que podem aumentar o faturamento líquido destas companhias em até 10%.

Segmentar a atuação é um deles. O posicionamento da companhia no mercado é necessário, e para isso é preciso analisar qual a vocação da empresa, indo atrás apenas de clientes que se encaixem no perfil. Essa atitude deve ser tomada mesmo que signifique focar em parceiros que rendam um faturamento menor. “Há casos de clientes que geram um faturamento alto, mas por demandarem fora de sua especialidade, acabam dando prejuízo”, explica Hernandes.

O departamento comercial pode ser uma grande fonte de consumo de recursos em excesso. É importante manter uma equipe de vendas mais eficiente, capaz de prospectar novos parceiros comerciais. Segundo Hernandes, é muito comum as empresas terem apenas dois ou três grandes clientes que ‘pagam as contas’. Mas, quando um se desliga da empresa, a lacuna demora a ser preenchida. Com uma equipe comercial mais adequada, esta situação pode ser evitada. Considerar associar rendimentos e bonificações ao desempenho de vendas pode trazer maior qualidade para a equipe.

No setor de logística é muito comum encontrar empresas que não sabem exatamente de onde os seus custos estão vindo. E para o especialista, o empreendedor deve avaliar em detalhes tudo o que sai de caixa, inclusive as obrigações salariais até as diversas etapas envolvidas no transporte das cargas, como descolamento entre os diversos pontos de consolidação e distribuição. “Há diversos gastos que os empresários não mensuram ao trabalhar com logística. Não tem como reduzir o que não é medido”, ressalta Hernandes.

A contratação de ajuda especializada para a diminuição de custos é uma saída interessante para as companhias que não conseguem se alinhar frente aos custos do negócio. No caso da Reduz Log, por exemplo, o modelo de consultoria inclui a orientação para os empresários e o acompanhamento na tomada das decisões estratégicas da empresa. Além disso, oferece um modelo de conselho de gestão de transportadores – uma espécie de mesa de diretores externa, que se reúne todos os meses para ajudar a traçar metas e planos de ação com os clientes.

“Por meio de análise e pesquisa de mercado, metodologia científica e aplicação de mais de 20 anos de experiência no segmento, construímos para os nossos clientes um cenário real e imparcial da sua empresa, abrindo espaço para tomada de decisões precisas e assertivas, que podem ser o divisor de águas entre o grande sucesso ou o fracasso do negócio”, finaliza Hernandes.

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