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Logística Setorial 10 de novembro de 2021

Três embarcadores do segmento Químico e Petroquímico mostram a sua logística, atuando com o transporte rodoviário e com a cabotagem

Florpinus: Falta de contêiner é um grande gargalo

A Florpinus Indústria Química é um fornecedor de resinas de colofonia (breu), terebintina e derivados. Oferece uma vasta gama de produtos para diversos segmentos, como adesivos, tintas de impressão, borracha, goma de mascar e ceras depilatorias, entre outras.

Todo transporte realizado pela empresa é terceirizado, sendo alguns forncedores homologados: Kraft Transportes, Transcap, Transanches Transportes, Resilog Transportes, Inovação Logistica, MSC MedLog, entre outros. “A Florpinus requer que seus forncedores de transportes apresentem o controle de fumaça preta, sendo solicitado o registro de opacidade dos veiculos”, destaca Elisangela do Rosário, do Departamento de Logística da empresa.

Ela também diz que são usados entre 5 e 20 veiculos/dia, tanto no transporte para o mercado interno (PR/SP/SC/RS), quanto no transporte rodoviario para portos/exportação. E, além do rodoviário, também são usados o transporte marítimo e o aéreo.

Elisangela pontua que são vários os desafios logísticos enfrentados pela empresa. Por exemplo: no transporte marítimo, atualmente o que mais tem impactado é o generalizado alto nível de fretes, com agravamento de preço para alguns países em específico – EUA, Colômbia, Chile, etc. “Isso dificulta muito o fechamento de uma negociação, além da dificuldade de manter os valores entre a cotação do frete e o fechamento do negócio.”

Outro grande gargalo é a falta de contêiner no mercado mundial, devido aos diversos atrasos de escala de navio, rolagens, omissões, navios colocados em quarentena pelas autoridades, atraso na devolução de contêiner por parte dos importadores, etc. Também há outro fator impactante: a falta de espaço nos navios sentida para todas as rotas. Elisangela diz que isso gera dificuldade no planejamento de produção, pois há de se decidir se produz o produto e deixa estocado (sem saber por quanto tempo) ou se arrisca esperar a reserva de navio e ter que “correr contra o tempo” para atender aos prazos. “Essa situação ainda piora no caso de produtos com produção contínua, em nosso caso nosso produto liquido (terebintina), que precisa ser removido dos tanques para a continuação das atividades fabris.”

Nesse momento a Florpinus está buscando trabalhar com processos em sua maioria fechados com negociação FOB, onde não é preciso negociar o frete internacional. Quando não é possível, atualizam o preço da mercadoria caso o valor do frete esteja fora do previsto para a operação no momento do fechamento do pedido. “Também estamos trabalhando com a opção rodoviária para sanar a falta de espaço nos navios para embarques destinados à América do Sul. Para os demais destinos focamos na tentativa de nos antecipar com relação às reservas de navio (período máximo possível de 6 semanas). Quanto aos contêineres, não há muito como resolver, o que fazemos é não deixar para retirá-los muito próximo ao prazo final da reserva para termos um tempo hábil de pressionar o terminal/armador em caso de falta de equipamento.”

Diferenciais – Já falando sobre os os diferenciais da logística da Florpinus, em relação à de outros setores, levando em conta o tipo de produto transportado e armazenado, Elisangela destaca que a equipe comercial da empresa cuida do processo logístico nacional e internacional. “Atribuo como diferencial o nosso bom relacionamento e de cumplicidade entre a equipe e os fornecedores, o que nos possibilita conquistar vantagens, como descontos nos fretes, free time, isenções, cortesias em pontos específicos. Além de trabalharmos sempre com bastante atenção, antecipação e organização, o que faz sermos ‘desejados’ pelos fornecedores. Assim tudo flui em benefício de ambos, dificilmente havendo problemas com o transporte da mercadoria até o porto, nem para cumprirmos os prazos para embarque do transporte marítimo.”

Já apontando os diferenciais da logística da empresa em benefício dos clientes, a representante do departamento logístico da Florpinus diz que eles envolvem manter o compromisso e a qualidade no atendimento ao cliente, e que a empresa tem desenvolvido melhorias de modo contínuo em seus processos, não só produtivos, como em toda a gestão logística. “A adequação às mais diversas regulamentações, normas e processos de certificação são exemplos do compromisso que a Florpinus difunde em toda a sua estrutura. Desse modo, a empresa apresenta diferenciais que são devidamente reconhecidos pelos clientes e parceiros.”

Perante os processos de venda e as exigências de mercado, a forma de atuação da Florpinus é identificada como adequada à realidade brasileira. Foram implementrados revisões e controle aos procedimentos internos e aos mecanismos de gestão de risco. “Aplicamos, ainda, muita atenção à situação de exportações e importações no comércio internacional no que diz respeito às mudanças repentinas, de forma a minimizar os impactos comerciais/operacionais e financeiros, o que se tornou um desafio diário!”

Todo este processo da empresa é fundamentado em Sistema ERP, auditorias de fretes, assinatura eletrônica, armazenamento em nuvem,  gerenciamento riscos e de projetos, planejamento estratégico, arquivos EDI, aplicativos de reuniões virtuais e ferramentas de gestão, entre outros dispositivos.

Pandemia – Elizangela também fala sobre o que mudou na logística da empresa em função da pandemia: foi aplicada melhoria junto às vendas para maior antecipação e planejamento mais acentuado dos procedimentos de produção e expedição, com a finalidade de amortizar o impacto de “custos extraordinários” e acelerar o tempo de resposta desde a contratação de um transporte até à entrega junto do cliente.

“Acredito que as mudanças devem permanecer, pois elas ocorreram em todos os setores devido à pandemia, como o home office em funções administrativas, necessidade de criação de novos canais de comunicação/vendas, bem como escalas de funcionários e instalações, e adoção de medidas de higiene, o que contribui para uma aceleração de processos de automatização, e necessidade em investimentos tecnologicos para atender as necessidades da atualidade.”

 

Grupo Sabará: resposta logística desafiadora, tanto no inbound quanto no outbound

O Grupo Sabará, por meio de suas três divisões de negócio no mercado B2B de insumos químicos e ingredientes, possui operações de importação, exportação, fabricação e distribuição de produtos químicos, especialmente os focados em tratamento d´água, clorito de sódio para vários mercados e ingredientes para a indústria alimentícia e nutrição e saúde animal.

“Abastecemos quatro unidades no Brasil, nos estados do Ceará, Pernambuco, Goiás e São Paulo, e atendemos clientes em praticamente todos os estados do Brasil, o que significa a necessidade de resposta logística tanto no inbound quanto no outbound desafiadora. São necessidades distintas em termos de equipamentos, cobertura e regulatórios, e com isso adaptamos a melhor resposta a cada um dos negócios, inclusive respeitando as diferenças e características regionais. Hoje operamos com um misto de Operador Logístico e de transportadoras terceirizadas. Trabalhamos com a Ceslog, a Multilog e transportadoras especializadas em químicos a granel, como Trelsalog, Mabruk, Heculano, entre outras.”

Fábio Licastro, gerente de Supply Chain do Grupo Sabará, destaca que, dada à especialização de seus veículos e a abrangência territorial de suas operações, o Grupo ainda não chegou a uma viabilidade de uso de veículos não-poluentes. “Contudo, nosso foco tem sido buscar equipamentos e modais mais eficientes de modo a atender da melhor forma possível não só as distâncias continentais do país, como também a capilaridade de pontos remotos onde mantemos atendimento. Hoje, de fato, usamos a navegação de cabotagem, mantemos política de frota atualizada para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, além de buscarmos sempre formas de reduzir o impacto de emissão em nossas necessidades de movimentação, inclusive com revisões de processos industriais.”

De forma dedicada ou intermitente, o Grupo Sabará tem, hoje, mais de 30 veículos em viagem diariamente. Desde rotas curtas, de coleta/entrega no inbound e outbound, até rotas de longo prazo, sendo que as maiores provavelmente são as inbound entre São Paulo e as unidades do Nordeste, assim como operações outbound, de suas unidades para os clientes na região Norte do país.

Dentro das operações Inbound, o Grupo tem rotas de cabotagem. “Hoje temos, inclusive, a maior frota de isocontêineres para o transporte de cloro liquefeito do Brasil, fruto da visão inovadora que trouxemos à logística do produto, quebrando alguns paradigmas do mercado. Dada a natureza de nossos produtos e a matriz de transporte do país, contudo, o modal rodoviário ainda é o mais representativo, embora haja bastante interação com transporte fluvial na região Norte.”

Infraestrutura – Para operações outbound, todas as unidades são armazéns. Como é uma operação altamente especializada, envolvendo grande número de produtos controlados e classificados, o Grupo optou por internalizar os mesmos. Para a linha Concepta Ingredients, focada em Ingredientes para o mercado Food, Feed e Animal Nutrition&Health, a unidade Santa Bárbara d´Oeste, SP, atende perfeitamente as necessidades de espaço. Mas, caso haja de fato mudança nisso, é uma das unidades de negócio em que pode haver um futuro desdobramento no sentido de uso de CDs externos.

A Divisão BioE é uma das que utiliza a estocagem em terceiros, especialmente produtos importados, de modo a suprir o fluxo de operações, sem tomar espaço crucial da planta que pode ser utilizado para processos produtivos.

“Hoje basicamente trabalhamos com a Multilog na operação inbound, com suporte a produtos importados. Basicamente temos um volume flutuante de posições-paletes entre 100 e 300. É uma operação de alto giro”, explica Licastro.

Ele também aponta os maiores desafios logísticos enfrentados pela empresa: a capilaridade de sua rede de entrega, a especialização de equipamentos e mão de obra para a realização do transporte dentro dos parâmetros de segurança esperados e a questão do impacto ambiental trazido pela atividade.

A capilaridade é trabalhada juntamente com as unidades de negócio, para que se otimize operações, ocupação de veículos, rotas de entrega, assim como a logística reversa. A questão segurança é atendida não só por meio de homologação de fornecedores, como também pela constante checagem, seja no carregamento como de quaisquer divergências. “Este quesito está em nosso DNA.”

E a questão ambiental está alinhada desde a concepção do produto/solução, inovação em equipamentos e embalagens para otimizar o transporte, busca por modais diferenciados (por exemplo, cabotagem) assim também como um aprimoramento constante do planejamento logístico, a fim de reduzir o impacto de viagens menos eficientes. Este ponto é sinérgico com o fato que menor eficiência no transporte representa aumento de custo. É um duplo ganho. Mas também exige constante avaliação, pois o mercado e a demanda são fluídos, gerando revisões e atualizações constantes.

Em grande parte, o Grupo Sabará trabalha com oxidantes, e Licastro diz que, em sua maioria absoluta, são incompatíveis com outras cargas, mesmo dentro de portfólio do Grupo. Isso leva à contratação de empresas e mão de obra especializadas e complica a otimização de rotas. Equipamentos e embalagens são específicos, o que representa que a Sabará fez e mantém um investimento constante e significativo em embalagens e implementos para o transporte rodoviário (cilindros, IBCs, isocontêineres, carretas tanque) para que possa manter a independência de fatores externos em suas operações.

Falando sobre os diferenciais da logística da empresa em benefício dos clientes, o gerente de Supply Chain diz que eles estão no fato de o Grupo garantir uma assertividade e confiabilidade ao cliente no recebimento de produtos e soluções químicas sem que tenha que replicar uma estrutura especializada e custosa, para um volume muitas vezes não tão significativo. “Basicamente retiramos do cliente o peso da responsabilidade pela operação logística com químicos, garantido segurança, disponibilidade e confiabilidade, em qualquer lugar do Brasil e alguns do exterior.”

O “delivery” é um diferencial. E isso vai além do conceito de transporte. Chega à aplicação. “E quando falamos qualquer lugar do Brasil, estamos falando de mais de 1800 localidades, muitas delas longe de centros urbanos e mesmo de infraestrutura como estradas pavimentadas ou sequer de estradas, vide a região Norte, onde o acesso tem que ser fluvial. Em muitos casos não é só a entrega, mas a reposição do sistema de dosagem. Garantir a disponibilidade é um dos alicerces de nosso diferencial.”

Licastro faz questão de destacar que vêm trabalhando ativamente na construção de padrões de transporte e regulamentação do transporte de químicos e produtos controlados nos últimos 25 anos, especialmente o cloro. Desta forma, seja em procedimentos, implementos rodoviários ou embalagens, estão na vanguarda destas mudanças.

“Buscamos também inovar quanto aos modais, formas de armazenagem e mesmo fontes de fornecimento, buscando alternativas para manter a competitividade e a sustentabilidade dos nossos negócios. E a logística é apenas parte desta visão, que se estende a todas as áreas da empresa. Seja no mercado nacional, seja no internacional, partimos do pressuposto de que se outros não fazem, é uma oportunidade para nós.”

TI – Empresa nacional que opera há 65 anos em todo o Brasil com unidades distintas, a tecnologia de informação já a conecta e permite operações integradas há um longo tempo. A produção e logística continuam tradicionais, presenciais, mas todo o BackOffice tem condições de operar de forma remota por longos períodos.

“Hoje trabalhamos com gestão de CTe-s e entregas on-line, para agilizar o acompanhamento de entregas e as pendências fiscais de recebimento. Basicamente nossos processos internos são digitais, sendo usados ERP (Totvs) e sistemas BPM criados in house para suprir aquilo que é específico de nossa operação. O mesmo ocorre em processos de pré-recebimento de NFe´s, para agilizar o processo de recebimento e expedição. O maior desafio, entretanto, foi e está sendo superar os gargalos de ressuprimento, seja por falta de produtos, aumento do lead-time de entrega ou descompasso dos estoques/demanda nos clientes, gerando pressão sobre nossas operações.”

Linha de produtos – A Unidade de Negócio Sabará Químicos e Ingredientes oferece produtos e soluções para tratamento e desinfecção de água, com foco no emprego de oxidantes, notadamente a molécula cloro em suas várias apresentações, assim como aplicações de dióxido de cloro em soluções de tratamento d´água.

Já a Unidade de Negócio BioE fabrica e comercializa clorito de sódio e dióxido de cloro em várias aplicações e para mercados como couro, papel e celulose, sucroalcooleiro, têxtil, entre outros.

Por último, a Concepta Ingredients está voltada para a fabricação e comercialização de ingredientes e especialidades para as indústrias alimentícias, farmacêutica veterinária e nutrição animal.

 

 

Usiquímica: Diferencial na distribuição

A Usiquímica do Brasil tem como diferencial a distribuição, por ter uma logística bem estruturada que atende as demandas dos clientes nas suas diferentes necessidades.

A empresa usa todas as modalidades: Operadores Logísticos contratados, frota própria e terceirizados devido às particularidades de cada tipo de negócio, pois tem um amplo portfólio de produtos diversificados classificados (corrosivos e tóxicos) e não classificados, que demandam formas diferentes de acondicionamento e de embalagem, sendo a granel e envasado. Existe toda uma operação, balança, checklist, documentação. O transporte de produtos a granel é diferente dos produtos envasados. A empresa trabalha com as principais transportadora do mercado, como Brasilmaxi, Zorzin, Contatto e Transduarte, entre outras.

Sandro Fagundes, gerente de Supply Chain da Usiquímica, lembra que um dos principais produtos da empresa é o Arla-32, sendo ela um dos fabricantes líderes de mercado. O Arla-32 é um agente que reduz a emissão de gases poluentes usado em veículos a diesel desde 2012 no Brasil. Toda a frota que atende a Usiquímica é de caminhões com o Arla-32 e os veículos possuem idade média de até cinco anos e com manutenções preventivas em dia, contribuindo para a qualidade do ar. “Não fazia sentido ser um dos líderes de mercado em Arla-32 e não fazer o transporte com esses modelos de veículos mais sustentáveis. A nossa frota é verde”, diz Fagundes.

A seleção das transportadoras é feita de acordo com o equipamento que cada uma possui, sempre levando em conta o tipo de produto da Usiquímica, precisando atender a ficha técnica. “Usamos caminhões tanque, truck, baú e sider, dependendo do produto que vamos transportar. Somos certificados ISO e fazemos a homologação de transportadoras baseada na documentação necessária para cada determinado produto.”

São movimentados cerca de 30 veículos por dia por todo o Brasil, sendo mais concentrado nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul. Os locais de expedição de mercadorias são Guarulhos, SP, (matriz), Iperó, SP, (lubrificantes) e Curitiba, PR. E a movimentação de matérias primas diárias soma mais de 30 caminhões com fornecedores do Brasil inteiro. Por outro lado, a Usiquímica faz importação de ureia e de ácido fluorídrico de vários países de continentes diferentes e usa transporte marítimo para isso.

Com relação à armazenagem, a empresa tem CD em Itajaí, SC, terceirizado, com capacidade de armazenagem para 7 mil toneladas. Em Guarulhos, onde fica a fábrica, há um CD próprio com capacidade de 5 mil toneladas de armazenagem e outro terceirizado para lubrificantes Valvoline com capacidade de mil toneladas de produtos, localizado junto à fábrica em Iperó.

Desafios logísticos – Referindo-se aos desafios logísticos enfrentados pela empresa, Fagundes diz que o maior deles é poder realizar a entrega do pedido ao cliente na quantidade certa, no momento certo e no menor tempo possível. Para enfrenta-lo, é necessário ter parceiros próximos, como transportadoras que ofereçam serviço de qualidade e garantam a manutenção de frota e monitoramento diário para serem ágeis. “Além deste desafio, temos o custo do frete, que tem aumentado muito, gestão de pessoas e infraestrutura. O Brasil está atrasado na parte de infraestrutura, o custo aumenta e é difícil de resolver. O custo do frete atualmente tem sido o ponto máximo de atenção.”

A Usiquímica oferece agilidade nos prazos e qualidade e monitoramento com informações para os clientes, buscando mantê-los informados da operação de entrega. E criou rotas fixas, de modo que o cliente saiba o dia certo que a empresa estará presente nas regiões.

“Na Grande São Paulo, por exemplo, o cliente pede em um dia e recebe o pedido no outro dia, esse é nosso diferencial, ter agilidade, principalmente em produtos químicos. Temos toda inteligência com programação da rota e consolidação dos volumes para poder oferecer abastecimentos diários. Os clientes podem fracionar os seus pedidos, conforme as suas necessidades. Proporcionamos também soluções de armazenamento. Por exemplo, no caso da linha de produtos a granel, ao invés de fazermos quatro viagens por mês para entregar mil litros por semana para uma determinada empresa, com a eficiência da nossa frota podemos aumentar a capacidade para que os 4 mil litros sejam entregues de uma só vez. Desta forma, evitamos que o cliente tenha risco de desabastecimento.”

O gerente de Supply Chain da Usiquímica faz questão de destacar que todas as possibilidades são estudadas para atender as diferentes necessidades de cada negócio das empresas. Cada cliente tem uma forma de recebimento, considerando peculiaridades específicas para que a entrega seja feita da melhor forma, visando suprir as necessidades de cada empresa.

Por outro lado, a Usiquímica busca estar atualizada com os movimentos do mercado e ter parceiros eficientes. Para isso, o analista de Supply Chain, Hugo Melo, coordena a equipe e busca trazer as soluções adequadas para que o atendimento aos clientes sejam eficientes, sempre buscando eficiência.

“O sistema interno integrado ERP faz a gestão do negócio. Nossas áreas comercial e de Supply Chain envolvem as operações de todas as áreas. Temos também o sistema EDI para comunicação com clientes e fornecedores, concentrando todas as informações em uma plataforma de dados.”

Falando sobre o que mudou na logística da empresa em função da pandemia, Fagundes diz que o mercado está imediatista e mais exigente – o cliente armazena cada vez menos quantidade, o que demanda pontualidade de entrega para otimizar a operação do trade. “Essa condição veio para ficar, o tempo de resposta está rápido, faz o pedido hoje e quer receber amanhã. Os clientes querem entrega imediata. Com isso, foi preciso reforçar o número de colaboradores.”

A empresa – Indústria química com 78 anos de atuação, a Usiquímica é o maior produtor de hidróxido de amônio do Brasil, possuindo amplo portfólio para diversas aplicações em vários segmentos, como cosméticos, agronegócio, higiene e limpeza, indústria farmacêutica e setor automotivo. É um dos maiores fabricantes do Arla-32 e também a empresa oficial de representação e comercialização da Valvoline no Brasil.

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