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Conteúdo 6 de agosto de 2009

Vale obtém licença para instalar píer em terminal no Maranhão

A Vale obteve licença para instalação do Píer IV, no Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. Com ela, a previsão é de que as obras comecem em outubro e que a nova unidade entre em operação a partir de 2012. O Píer IV faz parte do atual plano de expansão da empresa em logística na região Norte, que irá consumir um investimento total de R$ 2 bilhões.

Em nota, a Vale informa que o novo píer vai elevar a capacidade do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, que pertence à empresa, em 100 milhões de toneladas por ano. A nova unidade terá capacidade para carregar dois navios simultaneamente e de receber embarcações com capacidade para 150 mil a 400 mil toneladas.

Segundo o diretor do Programa de Expansão Logística Norte da Vale, Sérgio Aranha, o Píer IV é fundamental para garantir a produção e o transporte dos minerais no médio e longo prazos.

Para a mineradora, o Maranhão, por causa de sua localização geográfica, é considerado um dos locais mais indicados no Brasil para a implantação de novas unidades portuárias.

O Terminal Marítimo de Ponta da Madeira é o segundo maior em operação no país. É utilizado para embarcar minérios, ferro gusa e soja, com capacidade atual de 130 milhões de toneladas por ano.

No terminal, há três píeres com profundidades de 23 metros (píer I – o que o coloca entre os portos de maior profundidade do mundo), 18 metros (píer II) e 21 metros (píer III), além de seis silos de estocagem de grãos com capacidade estática de 165 mil toneladas.

Ele recebe navios graneleiros de até 365 mil toneladas de porte bruto (TPB), como o Berge Stahl, o maior graneleiro do mundo. Este navio só atraca e carrega com capacidade plena em São Luís, no Maranhão, e em Roterdã, na Holanda.

Na nota, a mineradora frisou ainda que o projeto de expansão do Terminal inclui medidas de controle ambiental, como o fechamento das correias e sistema de reaproveitamento da água das chuvas, “que visam evitar e/ou mitigar os impactos ambientais e sociais”.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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