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Conteúdo 10 de maio de 2003

Vários tipos, um para cada aplicação

As estruturas de armazenagem são elementos básicos para a paletização e o uso racional de espaço.
E atendem aos mais diversos tipos de carga.

O planejamento da armazenagem deve ser efetuado seguindo os principais fatores:
– Estratégico: através de estudos de localização
– Técnico: através de estudos de gerenciamento
– Operacional: através de estudos de equipamentos de movimentação, armazenagem e layout.
A integração da função armazenagem ao sistema logístico deve ser total, pois é um elo importante no equilíbrio do fluxo de materiais.

A falta de elementos para determinar a demanda, a sazona­lidade e a necessidade de ­dispor de estoque para atender às necessidades do cliente faz com que seja necessário o investimento em armazenagem.

“Mas não é somente isso. A organização, o controle de estoque e a integridade do produto também são fatores que justificam o uso de estruturas de armazenagem.”

A afirmativa é de Paulo José Ribeiro do Vale, gerente comercial da Águia Sistemas de Armazenagem, quando o assunto é porque usar estruturas de armazenagem.

De acordo com ele, ainda devem ser considerados vários pontos na hora de escolher a estrutura. São: a área disponível, o sistema de movimentação, que pode ser manual, mecânico ou automático, o tipo do material a ser armazenado — se requer algum cuidado especial, se tem controle de validade, se existem produtos com maior ou menor giro —, se as cargas serão expedidas fechadas ou fracionadas e o ­­valor do investimento ­previsto.

Pelo seu lado, Robson Luís Neves Abade, gerente de projetos da Fiel Móveis e Equipamentos Industriais, considera que os fatores básicos que determinam a necessidade de armazenagem são: necessidade de compensação de diferentes capacidades das fases de produção, equilíbrio sazonal, garantia da continuidade da produção, custos e especulação, redução dos custos de mão-de-obra, ­redução das perdas de materiais por ­avarias, melhoria na organização e controle da ­armazenagem, bem como nas condições de segurança de operação do depósito e ­aumento da velocidade na ­movimentação.

Segundo Abade, a armazenagem é uma conveniência econômica, além de uma necessidade no sistema logístico de uma empresa. “Para determinarmos qual o melhor sistema de armazenagem para um produto, devemos primeiramente ­observar as características deste produto, como dimensões, peso, possibilidade de unitização em paletes ou não, etc. Em segundo lugar, as condições do espaço: pé direito, condições do piso, etc. Depois, as condições operacionais: a velocidade desejada no processo de estocagem, a seletividade ­necessária na operação do produto e a densidade de armazenagem que determina qual a quantidade de itens que o sistema irá comportar”, informa ele.

Para Quentrico Iwanski, diretor comercial da Longa Industrial, além da enorme diversidade de estruturas modulares de estocagem disponíveis atualmente, há a possibilidade do desenvolvimento de ­sistemas combinados de estocagem, o que aumenta ainda mais as possibilidades de escolha da melhor forma alternativa. ­“Porém, um fator muito importante na ­análise das ­opções, além de outros como característica do fluxo de materiais, movimento, freqüência de movimentação, operacio­nalidade, flexibilidade e seletivi­dade, é a utilização volumétrica. Assim, cada sistema de armazenagem se adapta à necessidade do cliente, para uma maior utilização do espaço em cada módulo”, diz ele.

Na opinião dos engenheiros Nelson Pereira Bizerra e José Roberto M. Macedo, respectivamente gerente de vendas e gerente comercial da Metalúrgica Central, o uso de estruturas de armazenagem permite aproveitar melhor os espaços na área ­cúbica construída ou a ser construída, além de oferecer uma seletividade melhor aos produtos estocados e maior rapidez na ­expedição. Também permite estocar os ­produtos evitando o auto-empilhamento, protegendo as embalagens e os produtos, diminuindo perdas na estocagem e manuseio, e combinar a logística de armazenagem, movimentação e distribuição, completando a cadeia de produção, bem como proporcionar o melhor custo/beneficio.

Para Thiago Foggiatto, do atendimento comercial da Foggiatto – Metalúrgica Metalthi, o uso das estruturas de armazenagem é justificado para que não haja ­danos, prejuízos com qualquer que seja o material movimentado, proporcionado, ­assim, uma tranqüilidade na movimentação, agilidade de carga/descarga e confian­ça na rigidez da embalagem. Na hora de escolher a estrutura – ainda segundo ele – é preciso considerar se esta estará adequada ao peso que suportará e a qualidade na rigidez e acabamento do material.

“As estruturas de armazenagem possibilitam uma maior organização do armazém, otimizando o espaço e os processos de armazenagem. O espaço pode ser melhor aproveitado com a utilização de diversos níveis de armazenagem. Hoje, graças às estruturas autoportantes, a verticalização do armazém pode chegar a mais de 40 metros de altura. Os diversos tipos de estruturas de armazenagem podem reduzir custos com armazenagem, pois ajudam a diminuir as avarias e proporcionam uma melhor organização do processo de armazenagem, além de aumentar a segurança do armazém”, diz Rafael Gomes Kalandjian, engenheiro da SSI Schaefer. Ainda segundo ele, existem uma série de fatores que devem ser avaliados ao escolher uma estrutura de armazenagem. Um bom conhecimento do processo de armazenagem (FIFO, LIFO, etc.) é vital para a escolha correta da estrutura de armazenagem, bem como os equipamentos que fazem a movimentação dos materiais. “Ao escolher uma estrutura de armazenagem, deve-se fazer o seguinte balanço: seletividade x capacidade de armazenagem. Capacidade de armazenagem é a quantidade de material que se pode/deseja armazenar dentro do armazém. Seletividade ou agilidade é a facilidade ao acesso de um determinado material”, ensina Kalandjian.

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