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Conteúdo 17 de maio de 2016

5 dicas para alugar condomínios logísticos

*Por Maurício Ubiratã Pantaleão

1 – Gaste TEMPO no planejamento estratégico.

É necessário dedicar um bom tempo da agenda para planejar a comercialização de um empreendimento. Sem isto, a tendência é seguir o comum de hoje, ou seja, padrões ultrapassados sem muita estratégia de fato.

A partir do momento que se inicia a construção de um condomínio logístico, o planejamento estratégico precisa estar pronto e fresco na mesa, para orientar o início das atividades comerciais e de marketing. Este momento é lúdico, é instante único pra explorar ideias possíveis, impossíveis e malucas. É aqui que a confiança canaliza insights para novos conceitos. Ao final, é possível inovar e criar tendências efetivas com baixo custo.

2 – EXECUTE o planejamento traçado, nos mínimos detalhes.

A execução é o core business da locação. Esta rotina deve se tornar hábito firme e determinado.

Precisa-se cumprir, nos mínimos detalhes, tudo o que foi planejado: isto sim é estratégia.
Estratégia é prática, é ação! Elon Musk, famoso empreendedor, é conhecido em suas empresas por cobrar cronogramas “diários” de suas equipes (e não semanais). Dependendo das tarefas, soube que ele solicita um cronograma diário com as atividades divididas por “hora”. Entendo que sim, às vezes isto é necessário. Ajuda a manter a pegada e dá ritmo!

Executar é viver estratégia!

Somente com precisão e ritmo que se consegue bons resultados no médio/longo prazo. E isto se torna um importante diferencial, uma vantagem competitiva.

3 – Se RELACIONE com o mercado (de forma organizada).

Se relacionar é importante. Área comercial precisa estar presente “fora do escritório”. Dificilmente observamos lobistas no mercado americano aguardando clientes atrás de seus computadores, não é mesmo? Por que em locação seria diferente?

Muitas vezes as burocracias e rotinas cobradas nas empresas arrasam com a dinâmica de uma equipe comercial. Por mais belos e atrativos produtos que estas colocam no mercado, é preciso entender que o vendedor, corretor ou mesmo cliente, tem uma dinâmica própria ao buscar suas soluções…e, muitas vezes, a grande vantagem competitiva de uma empresa é justamente se aproximar deles neste momento, é auxiliá-los a focar em uma solução, a focar em seu produto. É demonstrar, explicar, conversar de forma constante e cansativa, até receber uma proposta de locação.

E, para agilizar este relacionamento, a organização é fundamental. Dá segurança!

Sugiro que as empresas tenham um “kit broker” pronto; um material em arquivo único, contendo folheto, fotos, ponto kmz, disponibilidades, valores e regras de cadastro de demanda. Além disto, é importante um hotsite ou website leve, com boas fotos e fácil de navegar.

4 – QUEBRE paradigmas (não se amarre a modelos antigos).

Há anos percebo que o mercado de locações de condomínios logísticos pouco inovou em gestão comercial. Sempre vejo as mesmas estratégias macros (placa, folheto, anúncio), pouca execução micro (devido a todos estarem sobrecarregados em “n” tarefas) e quase nada de mensuração de retornos. Os anúncios são quase sempre iguais (só muda logo e foto de galpão) e as ações no mercado como um todo bem pontuais (e não constantes).

Conforme mencionado no item 1, no momento de desenvolvimento do planejamento, aproveitem para começar do zero. Se possível, marque uma cerveja com bons amigos que não são do mercado, e pergunte a eles como os mesmos alugariam um condomínio? É certo que vocês receberão uma consultoria interessante a um custo barato rsrsrs. É preciso quebrar paradigmas, precisamos sair da caixa e parar de termos como exemplo “cafés-da-manhã” … é preciso desacreditarmos que “sorteios de TVs” são inovadores.

Criem inúmeras ações esquisitas, anúncios estranhos, eventos inovadores…coloquem tudo em um papel, e depois sim, vejam o que é mais racional e viável em termos de aprovações internas. E convençam seus Diretores à incluírem no pacote algo totalmente estranho, diferente – ao menos uma única vez! Aí é que aparecem as boas surpresas.

5 – Seja RÁPIDO no atendimento.

Área comercial precisa ser rápida. É preciso deixar o celular no cartão e na assinatura de email (no mínimo). Precisa ter tempo para atender um telefonema, e se precisar, pelo celular…já direcionar um “kit broker” para o cliente. É preciso ter uma gestão de autoatendimento no momento que um cliente chega em um galpão e liga pedindo autorização para visitar (não dá tempo para re-marcar a visita com um consultor exclusivo) …é oportunidade jogada fora (imagine você ver um anúncio de um celular em um shopping, chegar na porta da loja e a pessoa pedir para você ligar para outra pessoa e agendar um outro dia para voltar lá e conhecer o celular rsrrs) … é ilógico, não?

Portanto, rapidez envolve gestão, sabedoria aplicada em toda a cadeia comercial.

Rapidez e agilidade não são mais vantagens competitivas, mas sim requisito básico de um bom atendimento.

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Espero que vocês possam refletir em cada um destes itens, para assim desconstruí-los e criarem novos conceitos!

Vamos que vamos! Bora alugar galpão de forma inovadora!

Como diz um grande amigo meu… “Aqui é galpão Tio”!!!

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