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Conteúdo 2 de janeiro de 2009

Ao lado de Serra, Kassab diz que é preciso cautela para enfrentar crise

Em seu primeiro discurso como prefeito eleito para um novo mandato em São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) disse que é preciso ter cautela para enfrentar a crise financeira global. A cerimônia, realizada na Prefeitura de São Paulo, contou com a participação do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Assistiram à cerimônia cerca de mil pessoas.

Apesar de ter dito que assume a prefeitura com todos os compromissos pagos, o prefeito disse ter consciência de que o “espectro de uma grande crise econômica ronda o mundo”.

Segundo Kassab, “é preciso navegar com cautela em águas turvas” porque nem mesmo os economistas conseguem prever a extensão da crise.

Kassab afirmou que priorizará as promessas de campanha nas áreas de educação, saúde e transporte público e que nas demais áreas haverá contenção de gastos.

Segundo o prefeito, não faltará apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enfrentar a crise financeira.

Em discurso antes de Kassab, o governador José Serra elogiou a política fiscal do prefeito, que disse ser exemplo para o resto do país. “Apesar de ser uma obrigação do administrador [a responsabilidade fiscal], nós sabemos que o Brasil está longe de ter governantes, em todas as suas esferas, com esse espírito.

Críticas ao governo anterior

Ele criticou ainda a administração da adversária na campanha Marta Suplicy (PT). No entanto, as críticas ao governo anterior foram feitas sem que o nome da petista fosse mencionado.

Segundo Kassab, quando ele e José Serra (PSDB) assumiram a prefeitura há quatro anos, a capital paulista estava falida, com uma dívida de R$ 2 bilhões, calote em 12 mil contratos e com apenas R$ 5 milhões em caixa. Marta, no entanto, sempre negou que não tivesse deixado dinheiro em caixa.

“Em pouco mais de 12 meses o déficit virou superávit”, disse Kassab, que foi vice-prefeito de Serra antes de assumir a prefeitura por dois anos e nove meses.

Segundo o democrata, o pagamento da dívida foi feito sem criação de taxas.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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