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Conteúdo 20 de julho de 2009

A força do varejo

A atividade do comércio varejista nacional apresentou avanço de 1,7% em junho, na comparação com maio, que já havia registrado crescimento de 1,4% em relação a abril. Os dados do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio mostram que esta foi a maior alta do ano e a quinta consecutiva, desde fevereiro, o que comprova que o setor enfrenta com alguma tranquilidade as consequências da crise econômica.

Nesse cenário de menores solavancos em relação a outros setores, com os clientes voltando cada vez mais a comprar após o abalo na economia mundial, é hora de o empresário do ramo varejista investir em um melhor gerenciamento de seu negócio para não ficar para trás. Os benefícios da automação são imensos, principalmente para o empresário que tem mais de um ponto de venda. Hoje, com a concorrência acirrada, é necessário um árduo controle das despesas, através da implantação de processos informatizados.

Com a informatização, é possível reduzir custos e aumentar lucros, através do melhor gerenciamento de estoques, vendas, despesas com fornecedores e até folha de pagamento. É necessária a incorporação de melhores práticas, recursos técnicos e pessoal qualificado para melhorar a eficiência e produtividade, sem o que as empresas do varejo não sobrevivem à competição.

A importância crescente do varejo que estamos verificando na economia é resultado não somente do crescimento do consumo interno, mas também de melhores práticas de gestão e da organização estrutural que têm ocorrido e que devem continuar nos próximos anos. Por isso, quem ainda não se preocupou em modernizar seu sistema operacional e de gestão deve atentar para a urgência dessa mudança.

Mas não basta contratar uma empresa de software. É necessária a orientação de uma consultoria de varejo, que fará um raio-x completo do negócio para descobrir a melhor maneira de automatizar aquele estabelecimento ou rede de lojas. Primeiro é analisado cada um dos setores para descobrir a rotina da empresa. O passo seguinte é inserir no sistema ferramentas para gerenciar cada uma dessas etapas. O processo deve ser acompanhado pelo consultor até que toda a nova engrenagem esteja bem executada. Assim, os resultados aparecem de forma prática e rápida.

O gerenciamento eficaz através de softwares específicos para cada tipo de negócio ajuda até mesmo a combater fraudes. Tarefas manuais que são executadas por funcionários e passíveis de erro – ou de má intenção -, podem ser mais bem entendidas e auditadas se forem feitas por computador, como é o caso da digitação de preço de produtos, quantidade de itens, registro do peso de uma mercadoria e processo de fechamento do ‘caixa’.

Os números comprovam isso na prática. Uma pesquisa feita pelo Sebrae-SP mostra que somente 34% das micro e pequenas empresas utilizam algum sistema integrado de gestão. Enquanto isso, a Fundação Getúlio Vargas informa que entre as médias e grandes a automação já atinge 78%. O maior entrave é convencer empresários de pequeno e médio porte de que a automação comercial não significa apenas custo, mas também um investimento eficaz para sua empresa enfrentar a concorrência, aumentar seus lucros e crescer.

Marcio Blak – engenheiro, consultor em automação comercial e diretor
da Varejo & Consultoria
cristina@libris.com.br

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