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Conteúdo 11 de janeiro de 2010

A hora e a vez dos Operadores Logísticos nacionais!

Entre os meses de setembro e dezembro realizamos uma detalhada sondagem do mercado, junto a mais de 300 embarcadores de diversos segmentos, e constatamos uma tendência que já se apresentava nas pesquisas anteriores de 2005 e 2007: o avanço dos Operadores Logísticos nacionais.

Antes vistos como “pseudos” Operadores Logísticos ou ex-transportadoras em evolução para Integradores Logísticos, hoje se apresentam como a preferência nacional.

A pesquisa indica ser este o perfil de parceiro desejado por 33,5% das empresas entrevistadas. Parece pouco não é? Não, não é. Em 2005 eram cerca de 15% e, em 2007, 25%. Ou seja, em 4 anos, mais do que duplicou!

Empresas como Exata Logística, AGV Logística, VIX Logística, Keepers, Atlas Logística e Transportes, Talog, Standard Logística, Trafti, Celote Logística, Dialog, Abrange Logística, Ebamag, Eichenberg, Kruger Logística, Delta-Guia Logística, Gtech, Luft Solutions, Rapidão Cometa, Expresso Jundiaí Logística e Transportes, LSI Logística, Columbia, CTIL, Cesa Logística, Célere, Multilog, Mesquita Logística, AGM Logística, Satlog, Mundial Logística, Art Services, CLTM, Biblion, Deicmar, Santa Rita Logistic, Hiperion Logística, IBL Logística, Localfrio, Friozem, Logimasters, Maia Logística, TBL, Vitlog, TPC, Grecco Logística, etc., notadamente pertencentes a essa classe de Operadores Logísticos nacionais, deverão se destacar nos próximos anos e apresentar crescimento muito superior ao das demais empresas, pertencentes ao grupo de transportadoras “convictas” e de Operadores Logísticos Internacionais.

E qual o reflexo disso para o mercado?

Os transportadores precisam avaliar definitivamente o que farão daqui para frente. Vão continuar atuando como transportadores convictos, restringindo-se apenas à atividade de transportes? Ou iniciarão o processo de transformação em Operador Logístico, que deverá consumir 2 a 4 anos?

Aqueles em dúvida sobre qual caminho seguir, continuarão se comportando como pseudos Operadores Logísticos, oferecendo logística básica, mas atuando como transportadoras? Ou encerrarão esse processo em 2 a 3 anos?

E os Operadores Logísticos internacionais, até então soberanos? Terão que se re-inventar e se mostrar mais simples, objetivos e eficazes. Precisão rever conceitos de venda e pós-venda e atendimento ao cliente.

O momento é excepcional para os Operadores Logísticos nacionais. Estão na moda! Antes discriminados, agora são reverenciados.

Alguns aproveitarão para vender suas empresas para fundos de investimentos norte-americanos e europeus ou para empresas de maior porte. Outros se fundirão a outras empresas. Outros seguirão seu caminho, crescendo de 15% a 30% ao ano, precisando ser hábeis para lidar com a questão do crescimento, no que se refere aos aspectos qualitativos de seu negócio.

“Alea jacta est”… a sorte está lançada!


Marco Antonio Oliveira Neves – diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística.
marcoantonio@tigerlog.com.br

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