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Conteúdo 14 de setembro de 2009

A importância de um controle eficiente de inventário

No mundo atual de cadeias globais de suprimentos, manter o equilíbrio entre o estoque disponível para atender às necessidades do cliente com um investimento eficiente é uma tarefa já bastante complexa. Em cenários economicamente instáveis, esta dificuldade se torna ainda maior.

A maioria das empresas, de um modo geral, comete erros e tende a possuir um volume de material acima do necessário quando as demandas são incertas. Em função disso, o ideal é que haja uma análise cuidadosa e um balanço adequado entre os níveis de demanda esperados e o inventário existente, de modo a viabilizar um melhor desempenho na cadeia de abastecimento, com maior rentabilidade.

Mas qual é a quantidade recomendada para um inventário? Quais clientes utilizam mais produtos? Que produtos são mais requisitados? Não são poucas as empresas que se fazem estas perguntas diariamente.

Certamente um dos caminhos é ter disponível todos os dados necessários para redistribuir o inventário de acordo com uma demanda previsível dos clientes e oferecer a eles um serviço personalizado.

Usando com propriedade o inventário, obtém-se uma redução no número de devoluções, o que influi diretamente na competitividade da empresa. A ideia é buscar um balanceamento entre o nível da demanda e o investimento feito no inventário, de tal forma que se busque uma maior satisfação do cliente e uma diminuição geral no estoque das mercadorias. Em outras palavras, é fazer mais com menos.

E como atingir um nível adequado do estoque? Deve-se calcular as variáveis de tempo de cada produto em cada lugar da rede, controlando de forma antecipada os aumentos na demanda por razões sazonais ou por promoções, para que as novas necessidades sejam devidamente cumpridas.

Da mesma forma que é possível, ao fazer comparações de diferentes cenários do inventário, prever os níveis de pedidos dos clientes. Por meio de simulações de impacto no serviço ou nos níveis de estoque, pode-se reduzir os intervalos de tempo bem como potencializar os benefícios de uma ação inflacionária dos preços, e assim, alcançar um equilíbrio no inventário com o consequente reflexo na lucratividade.

Todos estes procedimentos são importantes para minimizar certas ingerências no inventário. Afinal, custos de armazenamento e de manejo de material, vida útil limitada, obsolescência, desperdícios e mau uso da capacidade de produção acabam por afetar a rentabilidade das empresas. Um empresário aderente a estas medidas estará não só otimizando sua cadeia de suprimentos como estará mais bem preparado diante da concorrência.


Celso Tomé Rosa – vice-presidente da Infor Brasil
rpassos@brsa.com.br

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