Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 3 de novembro de 2009

A nova ordem mundial

A revolução nas tecnologias de comunicação e informação, a redução dos custos de transportes, a redução de barreiras comerciais e a implementação de novos modelos de gestão em escala global, além de uma série de outras inovações em processos, políticas e tecnologias ocorridas nos últimos 20 anos, tornaram os mercados mundiais muito mais integrados, ampliaram brutalmente o fluxo de mercadorias, serviços e capitais entre os países, incorporaram milhares de novas empresas ao mundo dos negócios internacionais e mudaram os papéis de diferentes economias nacionais como é o caso da China, Índia e Brasil, que deixaram de ser meros coadjuvantes de um ambiente competitivo internacional para integrarem-se ao rol dos atores protagonistas em diferentes mercados.

Se considerarmos a globalização como uma teia de relações entre empresas de todos os tipos, instaladas em mais diferentes países, buscando identificar oportunidades para seus produtos, maneiras para aumentar a produtividade de seus processos e formas de ampliar rentabilidade de seu patrimônio, tendo como base para isto a disponibilidade de fornecedores e clientes espalhados pelo mundo todo, fica impossível pensar em estratégias de competitividade para uma empresa, independentemente de seu porte e de seu foco de atuação, sem levar em conta as ameaças e as oportunidades advindas das relações com o ambiente internacional.

Este cenário de economia globalizada traz para as empresas brasileiras, em especial as de pequeno e médio porte, um grande desafio: como se estruturar para se defender das ameaças concorrentes oriundas dos mais longínquos países que passam a competir conosco em nossos mercados e, ao mesmo tempo, como aproveitar o amplo conjunto de oportunidades que o acesso a novos mercados, fornecedores, conhecimentos, tecnologias, pessoas e demais recursos que o ambiente internacional pode nos gerar?

Na realidade, a resposta para este grande desafio competitivo está no desenvolvimento nas empresas e em seus profissionais das competências necessárias para operarem no ambiente internacional, seja como exportadores de produtos finais ou intermediários, como importadores de matérias-primas, componentes ou sistemas ou mesmo como operadores de unidades estratégicas de negócios em outros países (montagem, fabricação, distribuição assistência técnica, compras etc.).

A participação nas negociações econômicas internacionais é uma realidade acessível a empreendedores de qualquer porte. Profissionais e empresários precisam aprimorar as relações de comércio exterior em suas companhias, buscando ações e processos básicos a serem desenvolvidos para a preparação da empresa em sua atuação nas diferentes frentes do comércio exterior.

Nelson Ludovico – Coordenador dos cursos de comércio exterior do INPG – Instituto Nacional de Pós-Graduação, e já publicou diversos livros na área, entre eles “Como preparar uma empresa para o comércio exterior”
silvia@joribes.com.br

Enersys
Savoy
Retrak
postal