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Conteúdo 8 de abril de 2009

Automação é estratégica para manter crescimento

As expectativas de retorno às condições de crescimento registradas antes da tão comentada crise financeira internacional levam todas as empresas a avaliar ou reavaliar seus processos internos na busca de patamares mais eficientes de operação.

Nesse contexto, para ampliar suas chances de sucesso, com certeza as empresas precisam primar pela alta produtividade, eficiência operacional, custos baixos, gerenciamento preciso de estoques, bom atendimento a clientes, fornecedores, parceiros comerciais e, claro, a todos nós, consumidores.

As que investem continuamente na automação e no melhor gerenciamento de sua relação com seus parceiros comerciais e na integração plena na cadeia de suprimentos estão, sem dúvida, mais preparadas para enfrentar com sucesso os desafios conjunturais.

É justamente em momentos mais sensíveis que as empresas, de todos os setores, têm de saber coletar, analisar e interpretar parâmetros macroeconômicos e traduzi-los como metas internas de produção, produtividade e eficiência. Para isso, são imprescindíveis as ferramentas da automação, capazes de proporcionar segurança e mais precisão nesses processos. 

Como ferramentas indispensáveis para a automação, estão o código de barras padrão GS1 (que identifica as mercadorias com baixos custos e garante a segurança no recebimento, controle de estoque e registro do cliente), leitores ópticos, equipamentos para o ponto-de-venda e softwares de gestão. Também é importante acompanhar as inovações: leitores que suportam o código de barras GS1 DataBar – menor e mais versátil, que permite aplicações para o controle de lotes ou datas de validade, ou o EPC (Código Eletrônico de Produto), que utiliza tecnologia de identificação por radiofreqüência, assim como as ferramentas mais avançadas de Sincronização de Dados, como é o caso do GDSN (Global Data Synchronization Network).

Todos esses avanços, contribuem significativamente para ampliar a visibilidade dos produtos e das informações ao longo de toda a Cadeia de Distribuição, desde a matéria prima até o consumidor final, conferindo maior precisão operacional.

Cada segundo ganho nas várias etapas dessa cadeia  — entre o momento em que o cliente identifica a necessidade de reposição, a sua efetivação e a venda ao consumidor final — representa ganhos importantes para o fluxo de caixa.

Exemplo bastante elucidativo de como a automação é essencial para a produtividade e maior eficiência encontra-se nos estabelecimentos varejistas, nos quais as cadeias de abastecimento se relacionam de modo direto com o consumidor final. A manutenção de operações rentáveis no comércio requer uma tomada de decisão imediata e freqüente, envolvendo grande número de produtos e altas somas. É essencial, portanto, a disponibilidade de informações precisas e instantâneas. Sem isso, é quase inviável manter foco total no negócio e ter o tempo adequado para assuntos estratégicos, como a busca redobrada de clientes e o esforço multiplicado em marketing.

Quais os produtos mais vendidos, em que época do ano, em que dia da semana? Há itens faltantes ou em excedentes no canal de distribuição? A entrega está dentro do prazo acordado? Respostas a perguntas como essas são fundamentais para entender o perfil de consumo/demanda, perceber rapidamente suas mudanças, ter sempre o mix mais adequado de mercadorias e, portanto, manter índices positivos no volume de vendas, inclusive em situações de queda do nível de atividade econômica.

Num momento em que é preciso muito foco em resultados e um amplo esforço nacional no sentido de que o Brasil mantenha sua curva de crescimento, a automação das empresas e das cadeias de suprimentos é elemento eficaz e altamente estratégico  para a conquista das  metas estabelecidas.

 

Sergio Ribinik é CEO da GS1 Brasil, membro do Board of Governors da EPCglobal, uma divisão da GS1 global, e também membro do Conselho Internacional da GS1.

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