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Conteúdo 6 de janeiro de 2009

Não fale em crise… trabalhe! (6)

Por muitas décadas se disse que era muito pequeno o potencial brasileiro em termos de jazidas petrolíferas. Provavelmente, alguns sabiam que isso não era verdade, mas a história foi assim mantida, em função dos muitos interesses econômicos em jogo, nacionais e estrangeiros.

Agora, quando o mundo se prepara para o esgotamento das reservas de petróleo até então conhecidas, surgem novas e enormes jazidas do produto, no Brasil. Que também detém a tecnologia necessária para explorá-las, nas profundidades em que se encontram. Um novo termo se incorpora ao vocabulário do cidadão comum, afetado por seu significado antes mesmo de conhecê-lo direito: pré-sal, uma camada de solo submarino onde novas jazidas foram descobertas e começam a ser exploradas.

Neste setor, também não há crise. Pelo contrário, há muito trabalho, faltando até gente especializada para executar – que as universidades correm a formar, mesmo assim em quantidade inferior à demanda. Não importa que o preço do barril de petróleo, tendo chegado tão alto (US$ 147 por barril, em julho de 2008), despenque para US$ 45 o barril, cinco meses depois).

Nesta área, é preciso pensar no longo prazo, pois os investimentos são demorados, têm de ser feitos considerando o cenário futuro, e todos sabem que as reservas mundiais de petróleo são finitas, o produto tende portanto a ser valorizado, justificando qualquer investimento que se faça. Talvez – opinião pessoal – devesse ser feita uma correção de rumo, direcionando-se a produção petrolífera não mais para a mera geração energética, e sim para a petroquímica, onde o valor do petróleo é muito maior, já que ainda não existem bons substitutos para essa matéria-prima. Na geração energética, já temos painéis solares, fazendas eólicas e muitas outras soluções, que devem ser intensificadas.

De qualquer forma, o fato é que, enquanto os especuladores falam em crise – talvez para obter ajudas governamentais que encubram sua incompetência em lidar com os fundamentos da economia globalizada -, o setor petrolífero no Brasil é mais um a ignorar a tal crise, mantendo ou mesmo aumentando os seus investimentos.

Isso gera um efeito de onda positiva que se espraia por inúmeros setores – escolas profissionalizantes e universidades, construção naval (plataformas de exploração, embarcações de apoio offshore) – construção civil e de plantas industriais, de dutos, transportes marítimos e terrestres (de passageiros e de cargas, entre as zonas produtoras), hotelaria e alimentação, organização de simpósios e feiras industriais, serviços de informação e telecomunicações, unidades de refino e de processamento de subprodutos, para ficarmos apenas em alguns exemplos.

Esta é, assim, mais uma área em que todo investimento bem feito tem retorno positivo garantido, independentemente da crise momentânea no setor financeiro, que derruba as bolsas de valores ao redor do mundo. E há muitos investidores aplicando seus capitais e esforços nas atividades diretas ou indiretas relacionadas à exploração petrolífera. Sem medo ou preocupação com a cotação do dia das ações, pois seus olhos estão postos num horizonte vários anos à frente, já claramente definido. Em seu cenário perspectivo, o tsunami de hoje sequer faz marolas. O vento das tempestades econômicas de hoje sequer agita as páginas de seus projetos…

É gente que está trabalhando, e por isso nem dispõe de tempo para ficar especulando sobre crises que vão e vêm…

 

 

Fonte: PortoGente – www.portogente.com.br

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