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Conteúdo 21 de dezembro de 2009

Para 2010, investimento seguro é sair do caos

Começou a temporada de caça às previsões sobre o mercado de TI para 2010. As empresas buscam referências nos dados e nos especialistas para saber que tendências podem ser esperadas no próximo ano, que promete ser menos tenso do que este, marcado pela crise mundial.

Se observarmos as previsões divulgadas, veremos um foco mais voltado às novidades tecnológicas que poderão ser adotadas no ambiente empresarial do que propriamente na contribuição real que tais tecnologias dariam ao crescimento dos negócios. Fato, aliás, que sustenta o que pesquisas recentes concluíram: grande parte das empresas brasileiras ainda investe mais na infraestrutura do que em áreas mais estratégicas, como gestão e inovação. O IDC (International Data Corporation) acaba de divulgar que, no primeiro semestre de 2009, houve um crescimento expressivo na terceirização de infraestrutura; no entanto, serviços relacionados a educação, treinamento, consultoria e grandes projetos de integração de sistemas (exceto virtualização e consolidação de servidores e storage) tiveram resultados inferiores.

Se em 2010 as empresas pretendem investir com mais segurança após um período arriscado, pode-se dizer que o service desk se destaca como uma boa opção. Porque oferece, mais que o help desk, serviços orientados a processos, que refletem diretamente na gestão dos negócios. Entre as vantagens, estão o monitoramento e coordenação de atividades, atualização sobre a infraestrutura, gestão das políticas de segurança da informação e controle sobre as ocorrências internas, que auxiliam na tomada de decisões com a emissão de relatórios gerenciais para análise.

Que fique claro: nem sempre o sucesso de uma empresa está ligado ao arsenal tecnológico. Se formos ver de perto algumas delas, encontraremos dezenas atoladas num estágio de TI que pode ser denominada como “Caos”: a tecnologia adquirida está mal utilizada, há falta de planejamento e soluções isoladas e paliativas se proliferando e gerando gastos adicionais.

É nesse ponto que a maturidade do diagnóstico e a atuação de um fornecedor comprometido se tornam fundamentais. Seu perfil de gestor supera o de mero vendedor de serviços. Ele entende do que o cliente precisa para crescer ou manter sua posição no mercado, e não apenas das novidades tecnológicas. É por isso que vemos uma procura crescente pelo profissional de TI antenado com os negócios, colaborador. E se esse personagem é de primeira linha, sua equipe deve responder no mesmo nível, bem treinada, qualificada, atualizada e comprometida com os resultados.

As empresas estão planejando e decidindo seus investimentos neste final de ano, provavelmente, mais otimistas que estavam no final de 2008. Mas ainda têm o desafio de não se deixarem levar por modismos enquanto sua infraestrutura tecnológica não for colocada a serviço dos objetivos do negócio.

Edmilson Rosa – consultor de gestão de processos, especialista em governança de TI e diretor da P2HE, empresa que oferece consultoria e soluções de TI.
sgodoy@multiletrascom.com.br

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