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Conteúdo 25 de maio de 2009

Parcerias entre diferentes setores de TI ajudam a alavancar segmento no Brasil

Após meses do advento da crise financeira mundial, é possível afirmar que o segmento de Tecnologia da Informação não foi tão afetado como outros setores empresariais/industriais, ainda que tenha sofrido pequenos abalos – nos EUA um pacote de bilhões de dólares do governo ajudou a manter o setor estável e, consequentemente, amenizando os problemas gerados em outras nações.

No Brasil, as organizações de TI continuam ativas, e se não estão contratando um grande número de funcionários – falta mão de obra qualificada -, também não realizaram demissões neste período.

Além do pacote americano, outro fator contribuinte para que o setor se mantivesse sóbrio foi a realização de parcerias entre corporações de diferentes setores de TI, que possibilitaram a comercialização conjunta de produtos que se completam, gerando preços viáveis, tanto para o usuário final, como para pequenas e médias empresas – um nicho que, a cada ano, torna-se cada vez mais a “menina dos olhos” das multinacionais que fornecem soluções e serviços de tecnologia.

Em 2009, por exemplo, empresas provedoras de softwares e organizações que comercializam equipamentos – impressoras e computadores, entre outros – fecharam contratos para otimizar seus serviços. A intenção é a seguinte: se antes o consumidor precisava comprar equipamentos e softwares de forma separada, a custo alto, com a união entre esses diferentes ramos de TI, ele agora pode adquirir serviços e produtos de uma só vez, pagando menos e dispondo de muito mais minutos para resolver seus problemas. “Tempo é dinheiro”, já dizia um antigo dito popular.

Tal tipo de contrato, inclusive, pode ultrapassar fronteiras. Inúmeros cases apontam para parcerias concebidas em âmbito internacional, com foco em diferentes países ou regiões determinadas, como o Mercosul, América do Norte, Leste Europeu, etc.

Esse contexto ganha maior proporção dentro do Brasil, pois o país, uma economia emergente e que ainda não tem uma população totalmente “plugada” nas novidades tecnológicas, é considerado um mercado em constante ascensão, mesmo com as dificuldades geradas pelo momento econômico internacional.
Não há freio para a comercialização na área. E devemos entender por área, tanto o comércio voltado para empresas que precisam de equipamentos e soluções, como o cidadão que busca a última versão do iPod.

Frequentemente considerado o futuro da economia mundial, o segmento de TI aponta tendências não apenas em seus produtos, mas neste momento, mais do que nunca, mostra um caminho que pode ser uma alternativa para quem esteja sofrendo com a crise.

Julio Olivares – Diretor geral da DocPath Document Solutions Brasil
andre@bluecomunicacao.com

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