Facebook Twitter Linkedin Instagram Youtube telegram
Conteúdo 8 de março de 2010

Perguntas corretas. Respostas nem tanto…

Quando incidentes como alagamentos, enchentes ou greves acontecem, conseguimos identificar com facilidade os impactos no nosso dia a dia: demoramos mais para chegar ao trabalho, ou às nossas casas, ficamos impossibilitados de pagar nossas contas, de transitar livremente para qualquer região da cidade, etc. Mas e em nossas empresas, nós sabemos quais foram os impactos? Você já mensurou quais seriam as consequências caso algum evento não-programado impedisse os negócios de funcionarem normalmente?

Analisar o Impacto no Negócio (BIA – Business Impact Analysis) deve ir além dos parâmetros econômicos. Uma empresa é formada por processos que precisam ser executados para que o negócio alcance seus objetivos mais primários. Esses processos são totalmente dependentes entre si e – dizer que uma área é crítica para a organização considerando apenas se ela gera receita ou não -, é insuficiente para definir como o negócio deve ser contingenciado. Há muito mais a ser visto e compreendido.

Não basta saber qual sistema é utilizado em um processo. Dessa forma, é difícil vinculá-lo ao nível de criticidade correto. Ou mesmo assumir como verdade absoluta a percepção que a área de TI tem de cada processo. Precisamos saber o nível de necessidade das informações deste sistema em relação aos processos ou em relação às áreas de negócio. Pois, sem esses dados, a empresa poderá se equivocar ao definir em sua estrutura qual processo ou área necessita de contingência e, portanto quais sistemas devem ser contingenciados (DR-Site).

Conhecer as demandas da empresa com esta profundidade de detalhes permite também aprimorar as estratégias de backup, replicação e contingenciamento de dados. Esta análise não pode ser subjetiva, com base nas percepções dos Gestores das Áreas ou dos Processos. Apesar de eles serem peças vitais para a análise, as perguntas certas devem ser feitas para que a resposta mais coerente e realista seja dada.

O grande segredo está em como definimos o que é crítico. Uma boa Análise de Impacto no Negócio exige um planejamento prévio detalhado, que deve ser baseado em métricas ligadas ao negócio, específicas para cada processo. Um plano de contingência estruturado a partir de opiniões subjetivas ou “achismos” resulta em investimento em vão. Muitas vezes é justamente este tipo de visão distorcida que inviabiliza as plantas de contingência. Por isto uma Análise de Impacto no Negócio (BIA – Business Impact Analysis) é imprescindível, pois, ela é o instrumento que auxiliará a alta direção em suas decisões e justificará o investimento em sua Estratégia de Continuidade do Negócio.

Evelyn Papalardo – consultora da Sion People Center
mariana@capitalinformacao.com.br

Enersys
Volvo
Savoy
Retrak
postal