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Conteúdo 6 de julho de 2009

Promoção, a nova alma dos negócios

Houve tempos em que a propaganda era a “alma do negócio”. E os mais conservadores defendem até hoje a “propaganda do boca a boca”. Nada contra as duas formas de pensamento, mas o mundo mudou, existindo novas gerações ocupando lugares, com ideias arrojadas, atitudes inesperadas e que estão estimulando uma nova forma de divulgação. Nos negócios, a “menina dos olhos” passou a ser a promoção.

Todo lançamento, para acontecer definitivamente, ganhar espaço e gerar hábitos de consumo precisa se fortalecer sob estratégias promocionais muito bem planejadas. Ou será que ainda existe alguém que nunca experimentou uma nova marca de café no supermercado? Ou ganhou uma amostra grátis num barzinho, enquanto tomava um chope com um amigo? Grande parte das lojas de departamentos, magazines, home centers e supermercados exige a presença de promotores, porque sem promoção adequada o produto não convence, não se destaca nas gôndolas e não gira no estoque. E isso acontece por uma série de razões, dentre elas a falta de informação sobre o produto, não promovendo assim a sua comercialização final.

O mercado está impondo ações promocionais e treinamento para a equipe de vendas. O profissional de vendas precisa estar preparado, exigindo do lançamento do produto uma infinidade de atitudes profissionais. Organização no ponto-de-venda é fundamental no negócio, pois sua falta afasta os clientes, reduz a credibilidade e promove perdas muitas vezes até irreparáveis. Um estudo realizado por estúdios de desenvolvimento de embalagens, displays e gôndolas detectou que a exposição exige alguns recursos principais, mas nem sempre são considerados prioridade no espaço de vendas. A pesquisa revelou ainda que a embalagem é o grande atrativo para os olhos do consumidor, sendo o que ele visualiza o que há de mais importante. Somente após perceber a embalagem é que se vê a marca do produto. Vale dizer que o comportamento do consumidor europeu não difere do consumidor brasileiro, sendo algumas ações globais, pois são inerentes ao comportamento humano.

Algumas companhias vêm aplicando o resultado deste estudo no desenvolvimento de embalagens distribuídas no mercado de nosso país. Não se trata de criar uma estratégia. É algo que vai além das ações de marketing. Refiro-me a uma campanha adequada para o tipo de produto lançado, numa linguagem coerente e didática. Em nossa empresa, cada produto conta com uma peça promocional diferente, que ora se promove por meio de banners, às vezes por take one, amostras grátis ou via divulgação por disparos de e-mail marketing, que para os nossos lançamentos apontam excelente resultados, desde que sejam feitos com informações claras e em textos rápidos, ilustrações e, principalmente, enfoque na utilidade e força de vendas. É claro que os bons resultados dependem de boas pesquisas de mercado, do conhecimento do público e do bom relacionamento com os canais de venda.

Além do investimento em novos produtos, simultaneamente pensa-se na contratação de promotores e representantes, além do fornecimento de informação e treinamento para lojistas e embalagens, com resultados sempre positivos e sendo registradas respostas imediatas por parte do consumidor. No entanto, é fato que milhares de empresas ainda resistem a essa tendência.

Estratégias de marketing como as que citamos podem até não servir de estímulo para os demais empresários do setor, mas certamente servirá como um alerta.

Paulo Bicalho – gerente de Marketing da Fischer Brasil, empresa especializada em sistemas de fixação
silvana@netpoint.com.br

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