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Conteúdo 1 de março de 2008

Velha ou jovem guarda?

Recentemente, uma pesquisa do IBGE mostrou que a participação de trabalhadores com 50 anos ou mais no mercado passou de 22,4% para 25,3%. Dentre a população com 60 anos, 19,3% estão empregados. Há evolução, mas Lembro que a taxa de atividade dos idosos é a metade da estimada para aqueles com 50 anos. Os números, assim, provam que as empresas brasileiras estão revendo conceitos, mas a mentalidade ainda é preconceituosa com estes profissionais, pois são considerados "velhos", diferente do que ocorre em países desenvolvidos.

Vale ressaltar um dado: empresas criadas por pessoas experientes têm 70% de chance de sobrevivência aos primeiros 5 anos, enquanto que só 28% dos negócios iniciados por jovens se firmam no mercado.

A vida de um trabalhador começa aos 16 anos. Ao longo do tempo, o profissional evolui e chega aos 50 preparado para ser um excelente funcionário, porém não encontra espaço em sua área de atuação e, muitas vezes, é aproveitado em portarias de prédios. Não quero com isso desqualificar esta atividade, mas, intelectualmente, eles podem produzir mais. Embora os jovens ganhem em audácia, custos e aparência, eles perdem em compromisso, qualidade, equilíbrio, credibilidade e confiança.

As pessoas com 50 anos eram consideradas velhas antes, mas agora a expectativa de vida é maior no país. Ou seja, alguém com 50 está na metade da vida e com vitalidade de 35. Aliás, os "cinqüentões" não têm preocupação com filhos, nem com prestações de habitação e podem se dedicar mais ao trabalho. É importante aliar a energia latente da juventude à sabedoria dos mais experientes. Atenção empresários: tirem proveito desta simbiose entre velha e jovem guarda.


Ricardo Diniz é empresário e presidente de Associação Comercial Empresarial de Jundiaí.

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