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Conteúdo 2 de janeiro de 2009

Leão arrecada R$ 3,4 bi no primeiro dia do ano

Nem o feriado de Ano Novo deu trégua à fúria arrecadatória de impostos no Brasil. No final do primeiro dia do ano, o Impostômetro, localizado no prédio da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro da capital paulista, marcava a cifra de R$ 3,4 bilhões.

O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, explicou que a arrecadação total de impostos em 2008 ficou entre R$ 1,061 trilhão e R$ 1,062 trilhão.

De acordo com os cálculos do site do IBPT, que compila e analisa todos os dados sobre os impostos recolhidos pela União, estados e municípios brasileiros, com este montante o Brasil poderia construir mais de 51,7 milhões de casas populares de quarenta metros quadrados ou mais de 88,3 milhões de salas de aula equipadas. A cifra possibilitaria, ainda, a construção de mais de 13,2 milhões de quilômetros de redes de esgoto ou asfaltar mais de 1,060 milhão de quilômetros nas estradas brasileiras. Poderia, ainda, pagar mais de 2,5 bilhões de salários mínimos ou conceder número superior a 8,8 bilhões de Bolsas Família.

Perspectivas – Para 2009, o presidente do IBPT prevê que haverá uma queda de arrecadação no primeiro trimestre em termos reais que oscilará entre 3% e 4%, ou seja de R$ 15 bilhões. Em termos nominais, o total será de R$ 21 bilhões.

Quanto à crise econômica que abala todo o mundo, Amaral considerou que o seu impacto só poderá ser avaliado depois que o governo federal divulgar o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2008.

Ele lembrou que em novembro do ano passado houve desaceleração na arrecadação de impostos e que, em decorrência disso, pode haver queda em dezembro. "As vendas também registraram desaceleração em dezembro, mas não foi registrada queda", acrescentou.

Para o presidente do IBPT, se o atual momento econômico brasileiro for comparado às crises de 1999, 2002 ou 2005, ele indica que há queda real na arrecadação de impostos.

Para 2009, segundo Amaral, a perspectiva é de crescimento nominal na arrecadação de impostos, com possibilidade de se atingir a marca de R$ 1,1 trilhão. Ele previu que, para que a cifra arrecadada em 2008 se repita em 2009, o marcador do Impostômetro terá que encerrar o ano em R$ 1,160 trilhão.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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