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Conteúdo 21 de novembro de 2008

Para CNT, são precisos investimentos de R$ 17,5 bilhões para facilitar o acesso ao Porto de Santos

O Brasil precisará investir R$ 17,5 bilhões em 36 projetos de infra-estrutura em todo o território nacional para facilitar o acesso de cargas ao Porto de Santos, segundo levantamento da Confederação Nacional do Transporte – CNT.

A soma de investimentos foi detalhada pelo diretor-executivo da CNT, Bruno Batista, que apresentou o Plano CNT de Logística aos técnicos e autoridades da região, no Comitê de Logística do porto.

A cifra identificada pela confederação inclui projetos para os modais ferroviário, rodoviário, hidroviário e portuário.

Para melhorar a logística do Porto de Santos, a maior necessidade de recursos é a do setor ferroviário. Segundo Batista, é preciso direcionar em torno de R$ 6 bilhões para a construção ou a ampliação de oito ramais. A obra mais emblemática é a implantação do Ferroanel de São Paulo, que ligará as zonas produtoras do Centro-Oeste aos terminais marítimos do Rio de Janeiro e de Santos.

Nas rodovias, Batista estimou que sejam precisos R$ 5,3 bilhões. São sete obras, necessárias para facilitar a chegada das cargas ao cais santista.

No setor hidroviário, estão previstas nove intervenções, avaliadas em R$ 4,8 bilhões. São projetos como a ampliação da profundidade da Hidrovia Tietê-Paraná, utilizado, na região do Planalto, para o transporte de mercadorias com destino a Santos. O segmento de terminais intermodais tem dez obras selecionadas, que custarão R$ 1 bilhão.

Diretamente no porto, o diretor-executivo da CNT disse que é fundamental aplicar pelo menos R$ 125 milhões na construção de dois empreendimentos, as avenidas perimetrais de Santos e Guarujá. A primeira está em obras, enquanto a segunda encontra-se em estudos.

A CNT considerou urgentes a realização da dragagem de aprofundamento do Canal do Estuário e a criação de terminais. Batista apontou como estratégia número um a implantação de instalações nas áreas ocupadas pelas favelas Conceiçãozinha e Prainha, às margens do Estuário, e a viabilização do Barnabé-Bagres. Este projeto prevê a construção de um conjunto de terminais que permitirá a duplicação da capacidade operacional do porto, saltando de 110 milhões de toneladas para 230 milhões.

(Fonte: A Tribuna de Santos)

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