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Conteúdo 25 de junho de 2008

Alencar critica (de novo) juro alto

O vice-presidente da República, José Alencar, reafirmou ontem que não apóia a decisão do Banco Central (BC) de aumentar os juros para combater a inflação. "Acho que o problema da inflação no Brasil deve ser conduzido como o presidente Lula tem feito, com intransigência. Mas isso não significa que nós estejamos de acordo com a idéia de que os juros sejam capazes de combatê-la", afirmou. "Do contrário, teríamos inflação muito inferior à da Europa e à dos Estados Unidos. Então, não tem sentido o que estamos fazendo em relação à taxas de juros."

Segundo ele, o BC pode adotar a taxa que quiser, que não vai conseguir conter, por exemplo, a alta do petróleo.

Superávit

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou ontem que o aumento de 0,5 ponto percentual da meta de superávit primário deste ano significa uma economia superior a R$ 14,243 bilhões no período. Ele disse que, para esse reforço fiscal, o governo pretende cortar despesas em todas as áreas em cerca de R$ 10 bilhões e aumentar as receitas, exigindo que as empresas estatais elevem os repasses dos dividendos da União.

"Nos últimos anos, adotamos a postura de não receber todos os dividendos para que as empresas tivessem recursos para investir. Mas agora vamos reduzir essa flexibilidade", disse Bernardo, informando que os dividendos devem engordar os cofres da União em R$ 4 bilhões.

Ele disse também que o presidente Lula já sinalizou que gostaria de acomodar no Orçamento um reajuste para o programa Bolsa-Família. Segundo Bernardo, um reajuste de 6% dos benefícios significaria mais R$ 300 milhões em gastos do governo apenas no segundo semestre.

Fonte: www.dcomercio.com.br

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