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Conteúdo 27 de abril de 2009

Apesar da crise econômica, executivos latino americanos continuam otimistas

Apesar da volatilidade da economia global e relatórios de uma lenta recuperação, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), consideradas a fundação da economia na América Latina, continuam otimistas em relação aos seus projetos futuros, de acordo com o UPS Business Monitor Latin America (BMLA). De acordo com o estudo, aproximadamente metade das PMEs projetam uma melhora econômica para suas empresas ao longo dos próximos 12 meses. A resposta para um recuperação econômica poderia vir no formato de uma ampliação do comércio global, ou como a pesquisa sugere, com mais de 50% dos executivos prevendo crescimento no comércio entre a região da América Latina (51%) e a Ásia (45%).

Agora em sua terceira edição, O UPS Business Monitor Latin America (BMLA) entrevistou mais de 900 executivos em níveis gerenciais ou sócios dos negócios, em oito países da América Latina , fornecendo introspecções sobre as últimas opiniões , atitudes e hábitos de tomadores de decisões das PMEs em toda a região.

Crescimento Econômico e Clima de Negócios

Embora comparado com os resultados do ano passado (84%), houve uma queda significante no otimismo para os próximos 12 meses, quase metade das PMEs entrevistadas (47%) ainda sentem que estarão em uma melhor situação econômica até o final de 2009. O restante dos entrevistados sentem que sua posição permanecerá a mesma (30%) ou pior (20%). Alguns dos países entrevistados foram ainda mais positivos como a Colômbia (62%), Brasil (54%), República Dominicana (54%) e Costa Rica (51%).  

“Os resultados obtidos da última edição do estudo BMLA demonstram que embora PMEs latino americanas estejam sofrendo dentro de um ambiente de negócios difícil, elas estão esperando ansiosamente manter um crescimento dentro do esperado,” disse Stephen Flowers, Presidente da UPS Américas. “O UPS Business Monitor foi desenvolvido para fornecer negócios na região com um recurso que reflete tendências e opiniões influenciando uma estratégia de negócio, que é particularmente importante esse ano, já que estamos focados em emergir das condições econômicas com companhias fortes.”

Dado aos fortes laços entre América Latina e os Estados Unidos (EUA), não é nenhuma surpresa que uma maioria considerável (69%) estima que  um enfraquecimento na economia americana irá impactar negativamente em seus negócios ao longo do ano. Além disso, seis em cada 10 (61%) não vêem a posição econômica de seu vizinho ter alguma melhora até 2010; embora, o México tenha em seu caminho um crescimento que poderá vir no início de 2009, conforme 49% dos entrevistados.

Alinhado aos interesses de um enfraquecimento econômico que vem afetando suas empresas, 59% dos entrevistados pretendem manter o mesmo número de funcionários durante os próximos 12 meses, enquanto outros 11% planejam reduzir sua folha de pagamento. Apenas 28% das PMEs entrevistadas anteciparam adicionar mais executivos ao seu quadro de pessoal, com o Brasil liderando a tendência com 38%. Embora mais da metade (51%) prevê dificuldade em achar candidatos qualificados para vagas disponíveis.

O estudo também reporta os investimentos chave identificados entre as PMES entrevistadas. Aproximadamente 27% listam investimentos em marketing  e vendas nos próximos três anos como as maiores prioridades, enquanto infra estrutura, tecnologia da informação e pesquisa para desenvolvimento de produto foram identificados como áreas chaves adicionais para manter o foco.

Os setores de tecnologia da informação e telecomunicações, apresentam o maior potencial de crescimento para as PMEs na América Latina atingindo 61% de todas as respostas, seguido por agricultura (35%), transporte e logística (34%), hospitalidade e turismo (31%).

“Essa pesquisa é apenas um exemplo do forte compromisso da UPS em apoiar pequenos negócios a identificar, criar e executar logísticas estratégicas que irão ajudar a alavancar o crescimento econômico no Brasil,” diz Nadir Moreno, Presidente da UPS no Brasil.” A UPS conta com mais de cem anos de experiência em oferecer soluções de negócios e ferramentas essenciais para ultrapassar obstáculos que estejam obstruindo o caminho do sucesso”.

Otimismo para o Comércio

Mais da metade (53%) dos executivos líderes das PMEs concordam que o comércio global impacta positivamente em seus negócios. O fato é que a maioria (51%) prevê um crescimento continuo no comércio, especialmente entre América Latina sobre as outras regiões, seguida de perto pelo comércio com a Ásia (45%). Uma queda de 28% foi notada no panorama das PMES em um comércio prospectivo com a América do Norte.

Em 2008, a América Latina alcançou um novo recorde no comércio em um valor estimado de US$ 2 trilhões, que significa um aumento de 20,3% em relação a 2007, de acordo com a análise do Latin Business Chronicle de um novo dado a Comissão Econômica das Nações Unidas para América Latina e Caribe (CEPAL). De acordo com a mesma análise, o forte aumento nas exportações ampliou as reservas internacionais para US$508,5 bilhões em 2008. Apesar disso, o déficit comercial entre os Estados Unidos e a América Latina declinou rapidamente ano após ano para mais de 69% em janeiro de 2009, de acordo com um relatório recente do U.S. Census Bureau. 
 
Além disso, a América Latina permanece entre as PMEs na Região das Américas com mais de 65% (588) engajadas no comércio internacional versus as americanas (22%) e canadenses (19%). Esse resultado demonstra como as PMES latino americanas entendem a importância em participar em escala global para se tornarem competitivas na atual economia. 

Apesar dos resultados da 3ª edição do BMLA indicarem que a maioria das  PMEs entrevistadas acreditam que o comércio global é um benefício para seus negócios e uma extensa porção delas vem atualmente participando, há ainda diversas barreiras percebidas pelos executivos para entrarem no mercado global. De acordo com os executivos entrevistados, o custo envolvido com mercado global apresenta a maior barreira para entrar nessa arena, enquanto o processo alfandegário é destacado com o segundo maior obstáculo.

“Como a maior empresa de entrega de pacotes do mundo e de serviços para a cadeia de suprimentos, a UPS encontra-se bem posicionada para dar força ao comércio, não apenas dentro da América Latina, mas entre a região e os principais centros de negócio como Estados Unidos, Europa e Ásia por meio de uma rede global integrada”, diz Flowers. “A UPS atua freqüentemente junto a diversos governos, com o intuito de estimular confiança econômica entre seus negócios e clientes, e, também promover comércio e negócios em toda a região latino- americana.”

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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