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Conteúdo 24 de agosto de 2009

Invista em Cadeias de Abastecimento Sustentáveis

Até recentemente, as cadeias de abastecimento eram projetadas para entregar produtos no prazo e no menor custo possível. Este ainda é o foco para muitas empresas, mas as preocupações dos clientes aumentaram tanto quanto o consumo de energia e as preocupações com o meio ambiente, incluindo questões como aquecimento global e outras, assim, as ações relacionadas à sustentabilidade vieram para ficar. Organizações com este foco estão redesenhando suas cadeias de abastecimento para responderem à crescente questão na demanda por preços competitivos e soluções ambientalmente responsáveis.

Os redesenhos de malhas logísticas em redes sustentáveis são mais do que dar o tom verde a sua cadeia de abastecimento. Diz respeito, também, à redução de custos.

Empreendimentos com cadeias de abastecimento “verdes” devem ser de custo baixo, já que os custos estão associados a uso de recursos, e quanto menor necessidade, menor deverá ser o custo.

A maioria das empresas, contudo, está despreparada quanto ao modelo sustentável e aos benefícios econômicos e sociais envolvidos com as questões de meio ambiente. Estas empresas subutilizam suas redes logísticas e, principalmente, não consideram as questões de visibilidade do fluxo de materiais e informações para melhor controlar as operações de suas cadeias de abastecimento e seus impactos ecológicos.

O uso de ferramentas nos reprojetos de cadeias de abastecimento incrementa os resultados, incluindo localização de fornecedores, gerenciamento de riscos, melhoria nos níveis de serviços e mudança nos modos de transportes e política de estoques.

Empregando otimização matemática, ou pesquisa operacional, com modelos de cálculo de emissão de carbono para análise dos vários tradeoffs, permite às empresas identificarem redes logísticas eficientes e com baixa emissão de dióxido de carbono.

É possível identificar melhorias imediatas com a modelagem das emissões de carbono integrada aos projetos de Supply Chain. As aplicações, não puramente baseadas em custos, mas também com viés ambiental, podem influenciar as empresas no médio e longo prazo na determinação do número de instalações (CDs, fábricas, etc.), no dimensionamento, e na capacidade de atender aos objetivos de níveis de serviço, enquanto, também, reduzindo seu footprint de carbono.

Aqueles que utilizam ferramentas para projetar suas cadeias de abastecimento também se beneficiam de um planejamento dinâmico entre decisões “e se”, de: fazer ou comprar, entre outras. Através de modelos, podemos quantificar os custos, níveis de serviço e implicações ambientais para cada um dos cenários estudados e prepará-los para as mudanças.

Analisando o impacto do transporte dos produtos e o meio ambiente, podemos obter grandes economias com transportes mais eficientes que, em termos, significa menores gastos com combustíveis e custos da operação logística.

Estoque conta

Com o projeto de redes logísticas, empresas podem ganhar com seus planos de distribuição ambientalmente adequados. Uma análise e cálculo dos níveis de estoques contribuem para a otimização entre níveis de serviço, investimento em estoques e o carbono associado aos diferentes modos de transporte e frequência de reabastecimento.

A mudança para uma cadeia de abastecimento projetada para redução nos níveis de emissões é mais do que o uso de uma ferramenta. Necessita estratégia, compromisso de longo prazo e flexibilidade para adaptar-se às exigências dos seus clientes.

Edson Carillo – Diretor da Global Connexxion do Brasil, consultoria em Supply Chain Engineering.
edson.carillo@globalconnexxion.com

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