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Conteúdo 20 de janeiro de 2009

BNDES amplia de 80% para 100% financiamento para compra de ônibus e implementos rodoviários

O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) acaba de ampliar de 80% para 100% a participação da Finame em operações que tenham como objetivo o financiamento à aquisição de ônibus, chassis e carrocerias para ônibus, caminhões, caminhões-trator, cavalos-mecânico, reboques, semi-reboques, chassis e carrocerias para caminhões, aí incluídos semi-reboques tipo dolly e afins, carros-fortes e equipamentos especiais adaptáveis a chassis, tais como plataformas, guindastes, betoneiras, compactadores de lixo e tanques.

A informação é de José Antônio Fernandes Martins, presidente do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), segundo quem a conquista é o resultado de vários pleitos feitos pela diretoria da entidade e co-irmãs, como ANFIR (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), FABUS (Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus) e ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

Martins informa, também, que o governo federal aprovou editais de pregões eletrônicos para a compra de 6.660 ônibus escolares no Projeto “Caminho da Escola”. A operação envolve um volume de recursos superior a R$ 1 bilhão da qual participaram em sua viabilização o BNDES, Ministério da Educação e Ministério da Fazenda. O Projeto Caminho da Escola é uma iniciativa do Governo Federal liderado pelo próprio Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo Ministro da Educação Fernando Haddad.

Histórico

A crise da economia norte-americana provocou uma redução significativa nos financiamentos internacionais a partir de outubro de 2008. Iniciou-se escassez de crédito no sistema financeiro nacional e as taxas de juros para as empresas subiram para patamar entre 32% e 36% ao ano, segundo dados do próprio Banco Central do Brasil.

Os elevados juros nos financiamentos e a escassez de crédito travaram as vendas da indústria de ônibus e carretas. As vendas no setor são fortemente dependentes de financiamentos e o encarecimento e a escassez de crédito provocaram uma queda de 25% na demanda pelos veículos de transporte a partir de outubro de 2008. A decisão do BNDES de ampliar os financiamentos de 80% para 100% do valor do bem nas operações FINAME deve proporcionar a retomada progressiva nas vendas, avalia Martins. Os juros do BNDES são os menores do sistema financeiro nacional e os prazos são maiores (seis anos) do que o tradicional crédito bancário, diz o empresário.

Ônibus escolares – Apesar da queda na demanda a partir de outubro de 2008, o ano passado foi o melhor da indústria de ônibus e resultou na produção de 32 mil veículos. O governo Lula pela primeira vez na história iniciou em 2008 a compra de ônibus para transporte de estudantes da zona rural e regiões carentes principalmente do Norte e Nordeste. No ano passado, o governo federal adquiriu 3 mil ônibus e agora neste mês de janeiro abriu as licitações de pregão eletrônico para a compra de mais 6.660 unidades. Martins diz que há a expectativa de novos leilões ainda este ano, o que cria um segmento novo de atuação da indústria de ônibus e reflexo bastante positivo para a geração de empregos.

O SIMEFRE, a FABUS e a ANFIR manifestam publicamente seu reconhecimento ao Governo Federal pela sensibilidade demonstrada em desenvolver ações pontuais e eficazes para solucionar a redução de demanda que já vem se fazendo nos segmentos de transporte de passageiro e transporte rodoviário de cargas.

Fonte: Digital Assessoria Comunicação Integrada / ANFIR

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