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Conteúdo 18 de dezembro de 2008

Bovespa termina em leve baixa após pregão instável

Após um pregão marcado pela instabilidade, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) terminou em baixa as negociações desta quarta-feira (17). O Ibovespa – principal indicador da bolsa paulista – registrou uma leve desvalorização de 0,12%, aos 39.947 pontos. O giro financeiro ficou na casa de R$ 9,1 bilhões.

No dia, um dos fatores de influência sobre o mercado foi a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de promover uma redução recorde na produção diária de petróleo dos países do bloco em 2,2 milhões de barris. Assim, desde setembro, o corte soma 4,2 milhões de barris.

A informação foi dada pelo secretário-geral do grupo, Abdullah al-Badri. A redução representa mais de duas vezes a produção da Petrobras – que em setembro foi de 1,897 milhões de barris por dia.

Panorama externo

Nos EUA, por volta das 18h15, os indicadores da Bolsa de Nova York operavam próximos da estabilidade. Enquanto o índice Dow Jones apontava leve baixa de 0,12%, o indicador ampliado S&P subia 0,03% e o tecnológico Nasdaq se valorizava 0,01%

Na Europa, as bolsas das principais capitais financeiras também seguiram tendências diversas, com Paris e Frankfurt encerrando em baixa, enquanto Londres e Madri registraram leve alta.

Principal índice da Bolsa de Paris, o CAC 40 fechou em queda de 0,30% nesta quarta-feira, a 3.241,92 pontos. O índice Dax, da Bolsa de Frankfurt, terminou o pregão desta quarta recuando 0,46%, a 4.708,38 pontos.

Juro nos EUA

Nesta quarta, a bolsa também refletiu a decisão tomada no final da tarde de terça-feira pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), de cortar a taxa de juros norte-americana de 1% para uma faixa entre 0% e 0,25% – o menor nível da história, em um novo esforço para combater o congelamento do crédito.

A redução é mais uma na sequência de baixa que já derrubou a taxa básica dos EUA em quase cinco pontos percentuais em pouco mais de um ano, desde o nível de 5,25% ao ano que prevalecia antes do início da crise financeira no ano passado.

Com o juro baixo lá fora, o Brasil se torna mais atrativo aos investidores, aumentando o fluxo de dólares por aqui e reduzindo a cotação da moeda.

 

Fonte: Diário do Comércio – www.dcomercio.com.br

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